Primeiro vamos rir
Pra não esquecer mais....
Teorema de Pitágoras!
Pitágoras estava com um problema e não conseguia resolver.
Além disso, não parava mais em casa.
A mulher dele, Enusa, aproveitava-se da situação e transava com os quatro cadetes do quartel ao lado.
Um dia, Pitágoras, cansado, voltou mais cedo para casa, pegou Enusa no flagra e matou os cinco, que faziam uma orgia.
Na hora de enterrar os safados, em consideração à esposa, dividiu o cemitério ao meio e de um lado a enterrou.
O outro lado dividiu em quatro partes e enterrou cada cadete num quadrado.
Subiu na montanha ao lado do cemitério para meditar e, olhando de cima para o cemitério, achou a solução do seu problema.
Era óbvio:
O quadrado da Puta Enusa era igual a soma dos quadrados dos cadetes.
Enviado pela nossa Mary MB Lindissima.
COM TODO O RESPEITO AO MARIDÃO, QUE NÃO NOS OUVA!!!
Agora vamos chorar
Conheça a dura vida dos leões de circo
Rio de Janeiro e Pernambuco já proibiram espetáculos com animais.
Outras 50 cidades brasileiras aprovaram leis municipais proibindo circo com animais.
Do G1, com informações do Globo Repórter
No circo, o leão não é rei
Uma fera no círculo de fogo. Um rugido poderoso. E, no fim de cada espetáculo, uma pergunta: circo é lugar de bicho? Dois estados já proibiram espetáculos com animais: Rio de Janeiro e Pernambuco. E outras 50 cidades brasileiras também aprovaram leis municipais proibindo a entrada de circos que têm bichos como artistas. O argumento principal: maus tratos e abandono.
Veja o site do Globo Repórter
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) chega a recolher um leão por mês. "O circo vem, pára na cidade, vai embora e deixa a carreta com os animais", diz o chefe de fiscalização do Ibama, Roberto Cabral Borges.
"Antes de Cristo, já existiam animais de circo. O circo é uma arte milenar, é a cultura mais antiga do mundo. Tudo surgiu do circo", defende o dono do Circo Moscou, Jorge Fumagali.
"O legal do circo são as artes cênicas. É humano divertindo humano, aquele pessoal que fica lá treinando horas para apresentar o que de melhor é capaz de fazer", avalia a fundadora do Rancho dos Gnomos, Sílvia Pompeu.
Roberto Cabral Borges conta que cinco leões chegaram em uma carreta dividida. "Isso significa que o espaço para eles era mínimo. Inclusive, um dos animais teve problema de coluna por não conseguir se movimentar dentro do espaço no qual ele era confinado", afirma.
Destino final
Sem saber o que fazer com os bichos, o Ibama os levou para o Zoológico de Brasília. O leão vovô tem artrose e um enorme calombo nas costas por causa de anos de confinamento e maus tratos.
"Ele tem a coluna toda torta, tem dificuldade para apoiar as patas ao levantar e bastante dificuldade na hora de comer. Inclusive, ele pisa sentido no chão porque tem dor nas articulações. Ele engordou o dobro e agora está muito bem", diz a diretora de pesquisa do Zôo de Brasília, Tânia Junqueira Borges.
Os donos do Circo Moscou, um dos mais tradicionais do Brasil, dizem que os bons estão pagando pelos maus. "A primeira coisa que as pessoas perguntam é: 'Os bichos vão trabalhar hoje?'. Se a resposta for não, dizem que o filho queria ver os animais e aí vão embora", conta o dono do Circo Moscou, Charleston Monteiro. Ele mostra seus animais e diz que não são mais usados no espetáculo. Mas um babuíno, um leão, um tigre, um urso e um avestruz continuam acompanhando o deslocamento da trupe dentro de pequenas jaulas.
"Eles não vivem sem a gente. A gente acorda de manhã para dar comida, e ele já vem correndo na jaula. Como é que você vai pegar e simplesmente soltar, entregar para uma ONG?", questiona Charleston Monteiro, para quem o tamanho da jaula do leão é ideal. "São 20 vezes o tamanho linear dele. Como é que você vai carregar uma jaula de 100 metros? Eles nem andam porque nasceram aí. Lion nasceu no circo e está com 15 anos. Uma coisa engraçada: quando tocamos a música de trabalho deles, ficam todos agitados. Eles já se acostumaram, tanto o babuíno como o leão".
Vida de circo
A ursa Fofa mora numa jaula. Ao lado dela, Charleston Monteiro reclama dos ambientalistas. Diz que eles denunciam maus tratos e falta de espaço, mas não querem receber os animais. "Tenho 22 leões para doar, mas as ONGs não querem", diz o dono do circo.
De repente, Charleston Monteiro é atacado por Fofa. "Ela achou que estávamos brigando. Ela não me atacou, ela tentou me puxar para pegar você", alega.
O fato é que os 22 leões que Charleston Monteiro diz ter realmente não têm destino. Existem mais de cem leões abandonados no Brasil. Mesmo os que o Ibama leva para os zoológicos ficam instalados precariamente.
"Isso não é definitivo. Até porque isso aqui não é o ideal para o animal. É muito melhor que uma carreta. Quanto a isso, não resta dúvida. Agora, o ideal seria um recinto grande, onde ele pudesse brincar", diz Tânia Junqueira Borges.
Nem o Ibama sabe o que fazer com essa quantidade enorme de grandes felinos apreendidos, abandonados, espalhados pelo Brasil. Um leão precisa de muito espaço para ter boa qualidade de vida. Existem pouquíssimos lugares preparados para receber esses animais. Um deles é o Rancho dos Gnomos, a apenas 30 quilômetros do Centro da cidade de São Paulo.
"O objetivo do rancho é oferecer as melhores condições de vida para esses animais. Que eles vivam em contato com a terra, com a chuva e sem contato com o humano", explica o fundador do Rancho dos Gnomos, Marcos Pompeu.
Arca de Noé
Marcos e Sílvia Pompeu fizeram do sítio da família uma imensa Arca de Noé. O Rancho dos Gnomos recebe de tudo: cães e gatos abandonados, galos de rinha apreendidos, araras, papagaios, bichos-preguiça e grandes felinos – um tigre-de-bengala e 15 leões vivem no local.
"A leoa Agna chegou jovem ao rancho. Foi abandonada junto com sua irmã de circo, Chiara, numa minúscula jaulinha com a porta soldada e jogada numa mata em Jundiaí, interior de São Paulo", conta Marcos.
"São casos irreversíveis. Ela sofreu tanto em circo, foi tão violentada que ruge diante da aproximação de humanos", conta Sílvia. "Esse animal chegou num estado deplorável. Ficou de sete a oito anos em circo. Eles conseguem dominar através de muita tortura, choque, paulada, chicote", diz Marcos.
"Eles subjugam o animal até que ele fique submisso", afirma Sílvia. "Gaya é um símbolo de crueldade que temos no rancho. Uma leoa que sofreu muito. Tem o osso da garganta deslocado devido a uma paulada e a escápula fraturada. Os dentes foram serrados. Ela chegou a cair no recinto. De tanta dor, não se mexia. São as crueldades cometidas contra esses animais. Hoje ela está aqui, tranqüila", ameniza Marcos.
"Quando serram os dentes do animal, o canal fica aberto. O por aí que o resíduo de alimento entra e compromete a raiz do dente", explica Sílvia.
"Halu é um leão que viveu dez anos numa minúscula carreta de circo. Também não tem as garras e tem um corpo estranho numa das patas devido a uma extração feita de qualquer forma", conta Marcos, que segue falando sobre outra leoa. "Está tranqüila e já tem uma certa idade. A língua dela, como a de outras que temos aqui, não pára dentro da boca por causa das pancadas que levaram na região da cabeça e que afetaram o nervo que sustenta a língua. São seqüelas que ficam".
Estresse animal
Os recintos dos animais são grandes o bastante para eles viverem sem estresse. Todos são tratados com gotinhas de florais de Bach e glóbulos de homeopatia. A veterinária Kelli Spitaletti aplica o medicamento direto no cocho de água.
"Funciona muito bem", afirma Kelli. Ela conta que a homeopatia utilizada para eliminar berne e bicheira de alguns leões acabou trazendo outros benefícios. "A gente conseguiu que eles ficassem mais amáveis. Animais que eram mais arredios agora ficam mais perto da gente. Eles gostam bastante de erva cidreira e gostam também quando espirramos citronela. Gostam do cheirinho. É quase como se fosse a erva dos gatos. Além de se acalmarem, eles sentem prazer com o cheirinho e se roçam".
Todos os grandes felinos do rancho são castrados para evitar a reprodução. Menos o tigre-de-bengala, que está ameaçado de extinção. Dócil e brincalhão, o tigre vive sozinho no recinto e se diverte perseguindo abóboras. A caça à abóbora foi inventada pelos donos do rancho para evitar o tédio dos animais e estimular a atividade física.
Sem muito dinheiro sobrando, eles usam a criatividade e métodos alternativos para medicar animais de todas as espécies violentamente maltratados. Mas a recompensa acontece todos os dias, como no caso de Will, um leão abandonado por um circo no Rio de Janeiro.
"O Ibama solicitou a presença do rancho para resgatar esse animal. Na testa dele, dá para observar a marca de queimado que faz parte do adestramento no circo. Eles queimam a testa do felino porque ele tem que enfrentar aquele arco de fogo", esclarece Sílvia.
Uma complexa operação foi montada para fazer o transporte do leão. Ele foi levado para o Rancho dos Gnomos há dois meses. Depois de nascer e passar a vida numa jaula, Will teve o primeiro contato com a terra.
"Ele pulou imediatamente e foi para a grama. Eu estava filmando e disse para o Marcos que não ia conseguir. É uma cena muito forte, que mexe, estremece mesmo. Ele começou a agarrar e morder a terra, sapateava na grama. Foi uma emoção incrível", lembra Sílvia.
Copiei esta reportagem do G1 porque acho uma verdadeira sacanagem os caras maltratarem os pobres animais que nunca tiveram o tesão de argola de se tornarem astros.
Se as pessoas tivessem um pingo de sensibilidade e inteligência boicotariam estes manicômios chamados de circo não prestigiando as suas demonstrações fazendo-os morrer a míngua.
Animal é algo muito bonito, em seu habitat natural, sem a ignorância humana para os judiar.