Uma questão de lógica

É de dar dó!

Não gosto e nunca gostei do Ricardinho, ex um jogador que já passou por diversos times e até pela seleção brasileira, sendo que em alguns times por onde passou deixou a fama de traira e agora no Paraná Clube como técnico deixou o time na mão na primeira crise que teve que enfrentar depois de um empate em seu próprio campo. Como jogador sempre o considerei ½ grau acima dos quebradores de pedras, chutadores de coco que habitam a meiuca do nosso esporte Bretão.

Mas na draga em que o Paranito se encontra desde o ano passado quando caiu até para a segunda divisão do Paranaense, não acho acertado que meia dúzia de aproveitadores desocupados de plantão locupletados como torcida organizada fiquem os noventa minutos enchendo o saco do cara como se ele fosse o responsável pelas más contratações que a eterna falta de dinheiro obrigaram o clube a fazer.

Juntando o estilo eu ganhei, nos empatamos eles perderam que sobressaiu nessa sua experiência como técnico e a idiotice da torcida paranista em cobrar de jogadores cabeças de bagre um futebol acima de suas capacidades, ficou patente que tudo continua como dantes no quartel do paranito de abrantes.

Dias desses conversando com um paranista ele me contou que um ex dirigente quando da transferência de um de seus craques para um time do Rio de Janeiro teria o procurado, depois de um chá de sumiço, mesmo sendo um diretor nomeado só para saber se na transferência do jogador haveria algum faz me rir para os seus bolsos. De posse de uma negativa tomou outro chá de sumiço.

O Ricardinho bem que poderia continuar enganando por mais algumas temporadas como estamos habituados a assistir muitos ex jogadores em atividade fazerem até os dias de hoje, mas preferiu dar a cara a tapa encarando a profissão de “professor” sabendo que o seu maior desafio seria administrar os cornetas de plantão localizados do outro lado do Rio Belém identificados como Fúria Independente que dependem 1200% da parca arrecadação conseguida nas bilheterias de um time conhecido pela sua gigantesca e esmagadora torcida de radio de pilha.

O cara veio sem nenhuma experiência do cargo, não deve estar recebendo salário, mas diariamente é obrigado a escutar cornetadas de pessoas interessadas apenas no vil metal, coisa muito natural nos meio esportivo universal.

Agora tá como o cramulha gosta, o Ricardinho pediu demissão por não aguentar pressão e não por amor ao time da galinha azul “sacanagem que estou fazendo com a gralha, penosa simbolo do ´clube”, com a diretoria contrstando um glorioso desconhecido que por um salário mensal de um mês que por lá é de no minimo 120 dias vai abraçar a tarefa de não deixar o time da Vila Capanema despencar para a terceira divisão do Brasileirão. É tarefa Herculaniana do tal abnegado por saber que em termos de reforços o que poderia ser contratado já o foi, restando apenas dispensar meia dúzia de oito a doze que vieram e não deram a resposta que o time precisava.

Quanto ao Ricardinho, espero que ele tenha aprendido a lição que para se dar bem em terra de cego o cara tem que ter pelo menos um olho e não entrar com ele vendado achando que só porque é torcedor a coisa deve dar certo. Não deu e nunca dará porque no futebol as coisas extrapolam o quadrilátero do campo onde tudo teria que ser decidido, mas que nunca o foi.

É tudo uma questão de lógica

É inconcebível que o senhor Neymar apanhe a bola na entrada da área, drible cinco defensores, o novo técnico, seu auxiliar, o presidente do clube, o supervisor, seu auxiliar, o médico, o massagista e por fim a figura mais importante e exponencial do time que é o roupeiro, para depois deixar o nosso guapo estirado na relava tarquarmente uma moçoila candidata ao cargo de ex donzela, e só para foder o cafezal do onze de tantas glórias, deixar o lorpateral direito sentado como se estivesse se refastelando com “aquilo” encostando a gorduchinha no canto inferior onde também o vento sopra o cisco .

De duas uma, ou o cara jogando pelo meu segundo time de coração é endiabrado, ou a nossa defesa, não por ser a mais vazada do campeonato é uma josta, coisa que não concordo porque para virar isso tem que melhorar 5.000%.

Como diria o Stanislau Ponte Preta

é o óbvio ululante!!!