sábado, 22 de setembro de 2012

ELETIZAÇÃO DO FUTEBOL






Em uma das mais infelizes declarações motivada talvez por um trauma antigo, o comandante do policiamento da capital, coronel Ademar Cunha Sobrinho, idealizou um reajuste no ingresso da partida entre Atlético e Ceará no próximo sábado Ecoestádio Janguito Malucelli, procurando acabar com os Arquibaldos e Geraldinos deixando espaço para somente os Doutores Pimpolhos. A idéia é impedir um enfrentamento de meia duzia de gatos pingados da Ceramor, torcida organizada do Ceará, considerada co-irmã da Império Alviverde, do Coxa, como ocorreu com o o jogo entre o Ceará e o Paranito no fim de julho deste ano pela Série B do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, a Polícia Militar teve de intervir em uma briga entre as torcidas do Vozão, que se não fosse pela presença da torcida Coxa teriam levado um penta sapéca da Fúria Independente, do Tricolor, a mesma que fez o ex- técnico Ricardinho ter que jogar a cueca fora de tão borrada que ficou.
"A PM vai adotar medidas severas, talvez solicitando a redução de ingressos ao Atlético ou até no aumento do valor do ingresso para que você consiga elitizar mais quem vai ao jogo", afirmou o coronel em entrevista à Rádio CBN na tarde desta quarta-feira .
Aproveitando a deixa, o time do Coronel subiu o preço dos ingressos dos visitantes de R$ 60 para R$ 100, isso se o clube nordestino solicitar a carga de ingressos a eles disponibilizados os quais não serão vendidos em Curitiba.
Para sacanear ainda mais a torcida Rubro Negra, os ingressos serão disponibilizados apenas para os sócios do clube, fazendo com que os Arquibaldos e Geraldinos tivessem que comprar os ingressos dos visitantes, se misturando a torcida contraria apertando o gatilho que seria o estopim para sarta butiá do borso.
O comandante da PM tem verdadeira fixação por numero reduzido de espectadores em jogos de futebol, talvez pelo trauma que ainda carrega daquele jogo entre o Coxa e o Flu onde o time do Alto de Tantas Glórias foi rebaixado para a segunda divisão, por culpa da diretoria e da própria Polícia Militar que não teve a capacidade e inteligência de prever que a partida era de alto risco, pouco importando se o pública fosse de 1.000 ou 30.000, porque os baderneiros de plantão já tinham decidido fechar o pau fosse qual fosse o resultado. Se não fosse com o clube seria contra a torcida do Fluminense, repito, fosse qual fosse o resultado do jogo. Não importa o preço dos ingressos, quando uma facção quer, você pode colocar o preço de R$ 1.000,00 que os dirigentes das organizadas pagam só para ver o circo pegar fogo.
O que resolve é começar aos poucos apenando os maus torcedores radicalmente, os proibindo de assistirem eventos esportivos de qualquer natureza alem de fazê-los pagar monetariamente e criminalmente pelos atos praticados com penas de prisão pesadas para que no futuro os caras estejam conscientes de que vão se ferrar se fizerem alguma gracinha.
O Coronel está redondamente enganado achando que dificultando o acesso aos jogos aumentando o valor do ingresso resolve o problema que no fundo é um paliativo para contornar a falta de capacidade da polícia em cuidar de eventos públicos, mesmo tendo sido criada uma delegacia especifica para esses fins.
Ao invés de criar situações que fariam com que os demais estados brasileiros rissem da nossa cara, porque não equipar os estádios com mais câmeras possibilitando encontrar focos de possíveis comoções e vitando males maior.

Só para registro, já vi cara muito rico puxar um trezoitão na ZBM, Zona do Baixo Meretrício, para rodear o fiofó de uma menina para a qual ele havia pago um montão de doses e a pegou dando mole para um carinha que estava com o bicho mais duro que o dele. Não interessa se é pobre ou rico, quando o cara está afim de aprontar o espirito é quem manda e no caso desses caras o que impera é o espirito de porco.

Pergunta que não quer calar
Elitização de evento para descriminar e proibir o acesso de pessoas de padrão financeiro inferior não pode ser considerado crime de preconceito?

Mudança no comando anima jogadores do Paraná Clube

Penso que o Ricardinho só é unanimidade na sua família. Posso até estar errado, salvos noticias em contrario, é ainda por enquanto o que penso...

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