Menina filma homem molestando sexualmente filha de 5 anos
Jadson André – Tribuna do Paraná
Um aposentado, de 54 anos, foi parar atrás das grades ontem, em Fazenda Rio Grande, depois de ser denunciado por abusar da enteada de 12 anos e da filha de apenas 5. Enquanto a mulher trabalhava, ele permanecia na residência e molestava as duas menores. O filho dele, que é gêmeo da menina, também ficava em casa e a polícia acredita que ele também era alvo de abuso.
Segundo o delegado José Sudário, a garota mais velha contou à mãe o que sofria somente algumas semanas atrás. “Ela pediu para filha que gravasse tudo com o celular. Essas provas estão em nossas mãos. São imagens fortes. Ele batia nelas, é um doente”, afirmou o policial. O delegado explicou que com a menina de 12 anos, o tarado consumou o ato sexual. A garota teria mostrado as imagens à uma professora, que denunciou o homem pelo telefone 100, da Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal.
Pressão
Sudário revelou que os menores não contaram nada antes, porque apanhavam e sofriam pressão psicológica. “O homem dizia que, caso eles contassem à alguém, seriam mandados para um orfanato”, descreveu o delegado. Depois de serem ouvidas, as crianças foram encaminhadas para exame médico e acompanhamento psicológico. O homem permanece na carceragem até ser transferido para um presídio. No momento da prisão, ele vestia roupas íntimas femininas e a mulher dele confirmou que era um costume frequente.
Monstros estão perto das vítimas
A maioria de quem abusa de crianças são pessoas próximas, geralmente pais ou familiares. Segundo a delegada-chefe do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria), Margareth Alferes de Oliveira Motta, o Paraná segue a mesma média nacional. "Em aproximadamente 70% dos casos, o estupro é cometido por quem tem algum vínculo com a criança. São raras as situações que o criminoso é um desconhecido".
Para a delegada, a confiança das crianças no abusador as deixa vulneráveis. "Professores e outras pessoas que têm contato com crianças devem ficar atentos ao comportamento delas. Se aparentam tristeza excessiva, ficam caladas por muito tempo ou evitam determinadas pessoas, pode ser que estejam sendo molestadas", alerta a delegada.
Meninas
Para cada dez casos de estupro, em média, sete são contra meninas e três contra meninos. Na maioria das situações em que pai ou padrasto é o criminoso, a denúncia demora mais para ser feita. "As mães ficam coagidas pelo senso de fragilidade feminino, em detrimento da força e brutalidade masculina. Devem buscar se fortalecer com o sentimento maternal para entregar os agressores".
Pitaco da Viúva
Não é a primeira nem ultima vez que escrevemos sobre o assunto, porque é o tipo da coisa que passa do ponto de nos enojar ou causar revolta. Quantas crianças poderiam ser protegidas dos atos destes verdadeiros filhos do capeta se a nossa sociedade prestasse um mínimo de atenção a tudo que ocorre poucos graus alem de seus umbigos.
Pedir para as otoridades incompetentes o desenvolvimento de programas que visem identificar crianças que venham sofrendo abusos é chover no molhado, principalmente quando temos agentes sociais que entregam casais de filhos aos pais para serem trucidados, como ocorreu com aqueles irmãos em São Paulo que mesmo denunciando a madrasta as otoridades foram colocados novamente sob a guarda do pai que se uniu a madrasta da Branca de Neve para dar um fim nas crianças.
A reportagem acima é feliz ao apontar pais e familiares como os maiores predadores e que raramente desconhecidos são responsáveis por atos hediondos como os citados. O caso Raquel, até hoje sem solução, é um entre milhares que ocorrem todos os dias envolvendo familiares das crianças como pai, tio, padrinho e o escambau, todos desfrutando da conivência de uma vaca chamada mãe que por um pau e contas de água, luz e comida silenciam em detrimento de seus filhos que tem que pagar a conta que no caso é parcelada pela vida inteira podendo muitos deles vir a se transformar em monstros maiores que seus criadores.
A solução para isso é simples, coloquem em cada escola uma psicóloga que ficará responsável por aplicar testes para detectar problemas, em especial naquelas que as professoras desconfiem estar sendo molestadas. Não existe veiculo mais apropriado do que as próprias professoras as quais convivem diariamente com as crianças, podendo detectar qualquer tipo de mudança no comportamento das mesmas. Criança é extremamente sincera no que sente, ela pode se retrair, mas se inquirida de maneira correta, sem pressão ou ameaças, abre o jogo e aí o vagabundo já era.
Mas para isso teríamos que contar com a ajuda de prefeitos e governadores uma vez que secretários da educação só estão lá porque ajudaram a eleger os figuras ganhando o cargo por QI, ou seja, pó Quem os Indica.
Enquanto isso não acontece é bom nós mesmos ficarmos de antenas bem ligadas, em especial quando em uma família existe um cuzido em forma de fôrma de fazer capeta que numa hora bate e na outra enche as crianças de presentes. Se desconfiarem de algo denunciem ao conselho tutelar, que por mais bosta que seja é o único que poderá ajudar essas crianças, isso se as atendentes não tiverem muitos problemas particulares para resolver durante o expediente.
Palavra de honra, ainda passo um dia em um conselho tutelar desses, só para ver se estou ou não sendo intransigente, mas desde já acho que não vou dar com os burros n’água.
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