A lenda do Guaraná
As tribos de Munducurucânia eram as mais prósperas dos índios. Venciam todas as guerras, as pescas eram ótimas, os peixes, os melhores, e a doença era rara. Tudo isso por causo de um curumim , que há alguns anos nascera naquela tribo.
Ele era o mais protegido de todos. Nas pescas era acompanhado por muitos - os pescadores desviavam dos rios as piranhas, jacarés ou qualquer outro perigo. Mas, certo dia, toda a segurança foi embora: o Gênio do Mal apareceu em forma de cascavel e feriu o garoto. A tribo entrou em lamentação e em desespero.
Tupã, o Deus dos índios, atendeu a todo aquele lamento e disse :
- Tirem os olhos do curumim e plantem-no na terra firme, reguem-no com lágrimas durante 4 luas e ali nascerá a "planta da vida", ela dará força aos jovens e revigorará os velhos.
Os pajés não duvidaram, arrancaram e plantaram os olhos do curumim e regaram com lágrimas durante quatro luas.
Nasceu ali uma nova planta, travessa como as crianças, com hastes escuras e sulcadas como os músculos dos guerreiros da tribo. E quando ela frutificou, seus frutos de negro azeviche, envoltos de um arilo branco com duas cápsulas de cor vermelho-vivas. Diziam os índios:
- É a multiplicação dos olhos do príncipe!
E o fruto trouxe progresso da tribo. Ajudou os velhos e deu mais força aos guerreiros.
E o menino, o que foi feito dele?
Deixou o cabelo crescer, aprendeu a tocar violão, se mudou para o Rio de Janeiro passando a cantar na Praça General Osório até ir parar por duas vezes na Devisul do Leblon correndo risco de na terceira vez ser enquadrado por vadiagem. Depois que saiu pegou a mochila e picou a mula para o planalto central onde descolou um cargo de assessor parlamentar e hoje assessora senadores e deputaiados federais sobre as melhores maneiras de cacar no mundo sem melar as cuecas.
Não está obtendo sucesso, mas em terra de cego até quem não tem nenhum olho é rei.
Depilação a Laser
Fala que não ficou..., uma...
Nenhum comentário:
Postar um comentário