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João Arruda diz no Congresso que Beto faz "supernepotismo"
Enquanto parte do PMDB do Paraná participa do governo estadual, outra ala assume discurso de oposição ao tucano Beto Richa. Ontem, o deputado federal João Arruda, secretário geral do PMDB do Paraná, subiu à tribuna da Câmara para fazer um balanço dos primeiros seis meses da gestão do governador Beto Richa (PSDB). em que acusou Beto de praticar "supernepotismo" no estado.
Arruda disse que, até agora, ainda está esperando que o governador comece a executar os projetos que anunciou durante a campanha eleitoral. Para Arruda, o ex-senador Osmar Dias, que perdeu a eleição para Beto, está fazendo mais para o estado como vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil do que Beto, que venceu as eleições.
"O companheiro Osmar Dias não conseguiu vencer. Mas foi nomeado vice-presidente de agronegócios do Banco do Brasil e tem feito mais pelo Paraná do que o atual governador", afirmou Arruda, que também destacou o fluxo de investimentos do governo federal no Paraná. "Todos os investimentos públicos até agora anunciados no meu Estado são com recursos do governo da presidenta Dilma Rousseff. Num jogo de marketing, muda-se até o nome dos programas para esconder que o dinheiro foi transferido pela União", criticou o peemedebista.
O dirigente peemedebista disse que as únicas realizações do novo governo são prejudiciais à população. "Mas eu estaria sendo injusto em afirmar que nada aconteceu neste período. As tarifas de água e luz foram reajustadas. Nossas empresas públicas, superavitárias, reajustaram as tarifas. A Sanepar dobrou a distribuição de lucro aos acionistas privados", afirmou o deputado. Ele apontou ainda o aluguel, sem licitação, de um avião a jato e um helicóptero ao custo de R$ 2 milhões pelo período de 90 dias..
A criação das Secretarias de Infraestrutura e Logística e da Família também foram criticadas por Arruda. "Duas secretarias que, juntas, vão acumular cargos e poder. As duas super secretarias concentrarão 80% da capacidade de investimento do Estado", afirmou Arruda, lembrando que os tucanos criticavam a contratação de parentes no governo anterior do tio, o senador Roberto Requião (PMDB). O governador, que tanto criticou o nepotismo, nomeou a mulher e o irmão para gerenciarem 80% do orçamento do Estado. Algo em torno de 1 bilhão de reais por ano. No Paraná, pratica-se agora o supernepotismo", acusou.
Matéria extraída do jornal Estado do Paraná de 15 de julho de 2011.
Pitaco da Viúva
Quando o homem inventou o tal de cargo publico o fez pensando em melhorar a sua vida nomeando homens que fizessem para si o que ele não estava conseguindo fazer, por falta de tempo causado por sua luta diária para produzir alimentos e todos os outros bens de consumo em pró da civilização.
A idéia foi genial, só que se descuidou daqueles que havia contratado os quais transformaram seus empregos em funções públicas, criaram leis, se transformaram em autoridades com poderes acima daqueles que os havia anteriormente contratado.
De um simples serviçal o cara virou algoz, chegando ao ponto de chamar seu contratante de vagabundo, como fez o Kensabe dentro daquele posto de saúde na terra da garoa.
Voltando aquelas épocas, pelo menos lá o cara contratava alguns amigos, no Maximo trazia um ou outro parente que ficava escondidinho para não ser encontrado e execrado tanto por parte dos outros funcionários como pelo povo que pagava o seu salário.
Hoje a coisa está escancarada, se bobear até aquele tio que já herdou o titulo de falecente é capaz de sair do tumulo requerendo a reativação do mesmo para reabria sua conta corrente e receber aqueles caraminguás de alguma negociata que está por se concretizar.
E não especifico de um único partido, são de todos incluindo os que se apresentam como cristãos temente a Deus, cheios de honestidade para dar.
Estes e os que dizem que vieram do povo pelo povo são os piores.
E a coisa vai continuando desta forma até que o filho do Homem lá de cima retorne a este planetinha de erda e decrete o juízo final e mesmo assim vai ter neguinho que vai lhe perguntar se o regime da nova era será presidencialismo ou parlamentarismo, louco para nos novos tempos abocanhar um carguinho com direito a nomeação de parentes e amigos, vai que da certo.
É meus amigos, a coisa está preta e do jeito como vai indo chuva de fogo ou dilúvio vai ser um presente para a turma que habita este minusculo grão de areia do universo.
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