Vou fazer de conta que acredito
Muita meleca está sendo falada a favor dos Seals, que os caras são como Rambos melhorados, com um grupo infinitamente maior de neurônios do que a dupla Tico e Téco do glorioso Stallone, que perdia para o rock que contava com o Mico, primo dos acima mencionados.
Estou terrivelmente preocupado com os parentes dos acima citados que habitam meu cerebelo. Até prova ao contrário não estou me alembrando, como diz um idiota que conheço, de nenhuma missão levada a cabo pelos Seals norte americanos que tenha se constituído em grande sucesso, permanecendo vivo em minha memória apenas as missões fiasquentas como no Vietnam de onde saíram segurando as calças, sendo muitos deles sem as respectivas, depois em Granada onde desembarcaram com aproximadamente 7000 homens e 300 combatentes da OECS, Organização de Estados do Caribe Oriental, que não servem nem para trepar em coqueiros para tentar descobrir quem coloca água nos cocos.
No Panamá quatro deles foram mandados para o alem ao tentarem impedir que o ditador Manuel Noriega escapasse.
Antes disso tentaram resgatar os reféns da embaixada americana no Iran, segundo maior fiasco desde o Vietnam, que em matéria de estratégia de tiro no próprio pé, como diria o cara da propaganda dos tubos do felino, foi 1000 patrão.
Segundo se sabe, em 4 de novembro de 1979, após a derrubada do governo do Xá Reza Pahlevi pelos simpatizantes do Aiatolá Khomeini, uma multidão invadiu a Embaixada Americana em Tehran capturando o corpo diplomático norte-americano, funcionários e seguranças, formado por militares do Corpo de Marines.
Cinquenta e dois americanos foram capturados e entregues como reféns à Guarda Revolucionária Iraniana, força para pucha sacal do Aiatolá Khomeini, sem a menor indicacação se seriam apenas presos, seriam torturados ou mandados para uma visita ao Alá.
Como se fosse um roteiro Hollywoodiano, em poucas horas, o recém formado Destacamento Delta , foi reunido para uma operação de resgate, batizada com o nome de Eagle Claw ( Garra de Águia).
O comandante do Delta, Coronel Charles Beckwith, estava com o fiofó que não passava uma agulha, tendo que encarava uma missão em Tehran, no coração do Iran, e muito longe de qualquer país amigo dos EUA. Os reféns não estavam sendo mantidos num aeroporto, como na bem sucedida operação israelense em Entebbe, o que facilitou o resgate. Boas informações locais eram difíceis de obter sobre a força inimiga dentro da embaixada e em Tehran. E, obviamente, todo o plano e treinamento deveriam ser mantidos em absoluto segredo.
E o tempo corria contra os americanos.
O plano final, elaborado por uma comissão formada por militares de alta patente das várias armas do governo americano, era uma audaciosa operação, envolvendo forças navais, aéreas e terrestres.
Seriam usados o porta-aviões USS Nimitz, operando com sua Força-Tarefa a partir do Mar Arábico; oito helicópteros RH-53 Sea Stallion, do Corpo de Marines; doze aeronaves da USAF: quatro tankers MC-130, três EC-130 de apoio eletrônico, três AC-130 de apoio de fogo e dois C-141 de transporte pesado, além de numerosos "operadores ", como são chamados os membros da força Delta, alguns já infiltrados em Tehran, antes do inicio do ataque. Teriam também a ajuda de simpatizantes e ex-funcionários iranianos da Embaixada, operando de dentro da cidade.
Foi estabelecido um ponto de reunião dentro do território iraniano, chamado de Desert One, onde as várias aeronaves deveriam reunir-se para reabastecimento na viagem de ida.
Os oito helicópteros RH-53 deveriam partir do Nimitz, pousar em Desert One para reabastecerem-se com o combustível já lá deixado pelos MC-130, e voarem para as proximidades de Tehran, transportando a força Delta, pousando num aeroporto não utilizado, chamado Mazariyeh, a cerca de uma hora de Tehran, que já deveria ter sido tomado por uma força de ataque de cerca de 100 Rangers, onde ficariam escondidos até a hora do ataque. Ao anoitecer, os Delta seriam transportados por veículos conseguidos pelo pessoal de terra, atacando o complexo de prédios da Embaixada, onde os reféns estavam alojados.
Quaisquer sentinelas externas seriam eliminadas pela primeira equipe de homens armados com pistolas equipadas com silenciador, enquanto a segunda equipe explodiria os portões externos, e uma terceira equipe faria o mesmo com os muros atrás da Embaixada, criando assim uma ação diversiva. Então a força principal, pesadamente armada, entraria eliminando qualquer oposição, e fazendo a limpeza dos quatro prédios onde se esperava estivessem os reféns. Um grupo de cinco homens deveria destruir o gerador elétrico da Embaixada.
Os reféns deveriam ser transportados até um estádio de futebol nas redondezas, onde os RH-53 já teriam pousado, chamados desde seu local de espera, embarcados junto com os Delta e transportados para Mazariyeh, onde os C-141 os esperavam para transportá-los para fora do Iran, junto com todos os outros participantes.Os AC-130 estariam no ar, para evitar quaisquer tentativas de forças aéreas ou terrestres iranianas de intervir na operação.
Todas as aeronaves deveriam abandonar território iraniano, exceto os oito RH-53, que seriam explodidos, pois não tinham alcance para escapar, e não deveriam cair em mãos iranianas.
Este era o plano.
Se ferraram, fizeram tantas cacaca que tiveram que abandonar aviões, helicópteros e restos de soldados calcinados durante o choque entre um avião de rosca e outro de carga.
Segundo informações da missão que teria matado o Bin Bin, tiveram que abandonar uma das aeronaves por ter apresentado falha mecânica, alias, coisa que vem ocorrendo com constância desde que promoveram o Mr, Bean como chefe de oficina da Marinha e Aeronáutica.
Não tenho nenhuma informação de que mais esta montanha de trapalhada tenha vindo a ocorrer, mas me baseando pelos antecedentes posso apenas afirmar uma coisa.
Se non é vero, é bene trovato!
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