segunda-feira, 19 de abril de 2010

DA TRAGÉDIA A GLORIA

Terca legal



Não foi dizer que já sabia, mas no fundinho do coração desconfiava.
Parabéns ao time, eu disse time não o clube, pois aí teria que incluir o bando de incompetentes da diretoria que ano passado fizeram da festa de cem anos o centenário do horror, perdendo tudo o que se disputou, afundando o clube em dividas e no final ajudados por um bando de marginais que militam até hoje na facção truculenta da Império Alvi Verde, conseguiram fazer que um rubro negro inrrustido e onanista de membro alheio quase nos expulsasse por dois anos da nossa casa, casa onde desfilaram caras como Artur Hauer, Alfredo Labsch, Leopoldo Obladen, Robert Juchsch, Carlos Schlender, Fritz Essenfelder, Carl Maschke, Waldemar Hauer, Rudolf Kastrup, Adolpho Müller, Emílio Dietrich, Erothides Calberg e Arthur Iwersen, que em 23 de outubro de 1909 ostentaram pela primeira vez a gloriosa camisa alvi verde contra o time dos  funcionários da estrada de ferro de Ponta Grossa, viajando de trem até a nossa querida vizinha cidade, perdendo o jogo de um a zero mas dando o ponta pé inicial para o arrebatamento de milhões de corações onde hoje batem alimentados por um vigoroso sangue Alvi Verde, rico em amor, orgulho e solidariedade ao nosso amado clube.

Depois deles vieram lendas como o  João Viana Seiler e  Constante Fruet, este comandante que nos deu o primeiro titulo em 1916  jogando contra o Britânia em   21 de janeiro de 1917, onde fomos comandados em campo pela lenda viva Maxambomba, ganhando ainda neste ano o Torneio Afonso Camargo, dando início a carreira de maior papador de títulos do Paraná, feito ate hoje nunca igualado pelos times do nosso querido estado.

Somam-se aos primeiros ídolos os imortais  Dirceu Krüger ,Alex, Nilo,
Zé Roberto Teodorico Pizzato, Rei, Hermes, Aladim, Rafael Cammarota,


Henrique, Rafinha, Reginaldo Nascimento, Miltinho, Neno, Hidalgo, nosso eterno capitão, Lela, Adriano, Pedro Ken, Édson Bastos,  Marco Aurélio, Keirrison, Tcheco, Miranda, Fernando Prass Cleber Arado, que abandonou a concentração do Atletico Paranaense, onde foi parar segundo consta pelas mãos do advogado e cronista esportivo Augusto Mafuz, foi buscá-lo com a promessa de burlar a lei do passe e trazer o jogador de volta a Curitiba vindo da Espanha. “A torcida do A. Paranaense sempre me odiou não só pelos gols que marquei em AtleTibas, mas também pelo fato de ter abandonado o time da Baixada e voltado para casa” relembrou o ex-jogador deixando como mensagem que hoje  virou cartola sendo proprietário de um centro de treinamento na região de São José do Rio Preto e administra o clube Tanabi EC que disputa campeonatos estaduais de base e o divisões inferiores do campeonato paulista. “Veja só meu clube usa por tradição as cores mais lindas que existe o 'verde e branco'” “fonte Coxanautas”, e muitos outros como o Tostão, versão infinitamente melhor que o original que proporcionou a nossa galera a possibilidade de tirarmos um sarro em cima dos times aqui da capital quando dizíamos que domingo o nosso programa predileto era assistir o DOMINGÃO DO TOSTÃO, como anteriormente já tivemos o domingão do Zé Robertão, do Krigão, do Passarinhão, do Luizinho que era um Luizão, do Elizão, do Mangão, do Celião, do Magrão, do Helião Pirezão que nos deu o canecão do torneio do Povão em partida memorável disputada na Fonte Nova dos meus queridos irmãos Baianãos. “ões num dá rima”.


Se fossemos falar de todos os outros que até hoje são coxas brancas com muito orgulho, com muito amor, ficaríamos até o final do ano quando estaremos de volta para a elite do futebol brasileiro, talvez com o titulo de bi da segundona o que não é demérito já que esta é a competição que iremos disputar neste ano de reaproximação com a glória de um time que tem seu endereço no Alto de Tantas Glórias.

Parabéns ao grupo de jogadores que representaram o nosso glorioso neste ano da graça de 2010, que com muita luta e dignidade conseguiram não apenas levantar um caneco e sim obter o reconhecimento não só da nossa torcida que neste campeonato fomos os melhores, obtendo frases como a do nosso eterno inimigo, jornalista e advogado Augusto Mafuz,  que na tribuna de hoje foi direto ao assunto ao escrever, Aos coxas, os meus respeitos.
Pelo menos no dia de hoje nós também o respeitamos.

Em respeito a um ex gringo.
Tivemos aqui o Dreyer, Argentino de raça que mostrou que futebol não se joga apenas com a catigoria, coisa inerente em todo o cabeça de bagre que se julga craque, achando que é sinônimo de categoria.

Chegou aqui acompanhado de um ponta de nome Cibeira ou Cibieira, para participarem de um amistoso onde houveria um plebiscito junto a torcida para a contratação de um deles ou dos dois caso ambos agradassem.
Final de jogo, deram uma passagem para o ponta e um alojamento para o Dreyer que ficou e se transformou em uma unanimidade junto a torcida, sendo o olheiro do time na contratação de outro gringo, Ariel Nauephan, cuja falta de intimidade com a pelota  perde de longe para a sua raça, determinação em não acreditar em bola perdida e oportunismo para fazer gols difíceis e facilidade em desperdiçar os imperdíveis.

Não morro de amores pelos hermanos, mas tenho o dever de foro intimo de dar ao Ariel o titulo de cidadão Brasileiro, Paranaense, Curitibano e Coxa branca, deixando o status de GRINGO como coisa do passado.
Bem vindo meu irmão, tudo bem com você???     

  


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