sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

historia ou estoria

Vamos falar de história ou seria estória???

Indubitavelmente depois do advento Internet ficou muito complicado para pseudo-s historiadores de ontem e até de hoje terem escrito ou escreverem sobre acontecimentos históricos ocorridos no passado,  os quais só fizeram eco na imaginação de escritores que por falta de  conhecimento  se punham a inventar situações que nunca ocorreram ou se ocorreram eram carregadas de ações consideradas grosseiras pelo espírito tacanho que graças a miscigenação com emigrantes e naturais, os índios, aflorou neste grande país varonil.

Antes da Internet era uma tarefa hercula tentar descobrir se determinado fato narrado pelos livros era ou não verdade, pois tínhamos que pesquisar em acervos espalhados mundialmente em bibliotecas, museus e demais casas de cultura, impossível até para o Tom Cruise, craque em Missões Impossíveis.

Aqui no Paraná tivemos uma pessoa que após se aposentar da Caixa Econômica Federal iniciou uma rápida carreira de escritor, sendo sacaneado por um Philha Daphutis de um câncer que o levou precocemente do nosso convívio.

Seu nome é Alexandre Drabik, avô dos meus Tchutchucas, Julia e Alexandre, mais conhecidos como Mosquita e Pulga.
O senhor Alexandre escreveu alguns livros entre os quais, Paraná meu Paiquerê e           
onde desmistificou alguns acontecimentos sobre a colonização do Paraná por portugueses, espanhóis e franceses, que chegaram aqui de maneira totalmente contraditória da qual incutiram em nossas cabeças através de  livros escolares.

Vale a pena ler ambos os livros, principalmente se o leitor não for uma Maria vai com as outras que para mostrar que é um cara letrado não se importa em fazer parte do enorme grupo dos que concordam com o relator, mesmo que esse e suas idéias sejam completamente estúpidas.

Este é um assunto sério e ao mesmo tempo muitíssimo engraçado, principalmente quando os relatos dizem respeito a figuras ilustres do nosso passado como o nosso primeiro imperador, Dom Pedro I, apresentado pela Rede Globo  como tudo de bom alem de destemido, herói e garanhão.

O pico da sua bravura se deu as margens do Rio Ipiranga quando retornava de uma viagem a Santos, após ter vencido a íngreme e tortuosa  Calçada do Lorena, construída para facilitar o transporte de gêneros alimentícios e demais mercadorias que chegavam a Santos vindas de outras capitanias e principalmente de Portugal.
Ao chegar as margens plácidas do Rio Ipiranga encontrou um ou dois mensageiros com três carta, uma do pai, Dom João VI, outra de José Bonifácio e a terceira da esposa, princesa Maria Leopoldina, tendo a primeira ordens expressas do Papi para que retornasse a Portugal. Na segunda, Jose Bonifício que pelo Brasil fez grandes sacrifácios lhe disse que a Guarda Real do Rio de Janeiro tinha ordens para escoltá-lo de volta a Portugal, nem que tivesse que ser amarrado, motivo pelo qual deveria romper com Portugal.
Por fim a esposa o incentivou lhe dizendo que “ O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece", versão mais antiga para a citação de que obedecesse o Pai, rei de Portugal, saberia em pouco tempo o que significava o termo, fodeu o cafezal da viúva.

Prostituto com o pai, concordando com o Bonifício, e votando com a relatora, sua esposa e Princesa Maria Leopoldina, montado no seu alazão PSM, usando a sua vestimenta real, desembainhou a espada e gritou as margens do outrora riacho de margens plácidas, hoje emissário de céu aberto de erdas, ostas e outras cacas, gritando a plenos pulmões:

Independência ou morte!!!

Foi assim?

NÃO FOI NADA DISSO!!!

Pra começar o fato dele ter ido a Santos para um jantar de desagravo em homenagem a José Bonifácio era nada mais que uma desculpa para uma visitinha intima a sua primeira amante, Marquesa de Santos, Domitília de Castro e Canto Melo, a qual melava por todos os cantos com o intuito de acalmá-la do umbigo para baixo.
Depois de ter comido e participado do jantar, na manhã seguinte regressou a São Paulo pela famosa Calçada de Lorena, parando por diversas vezes para botar para fora as costeletas de porco que dizem, foram servidas durante o jantar.

Como fora acometido por uma disenteria que o faria cagar até o RG e o CPF, caso naquela época existissem, não teria a mínima condição de se vestir a rigor, com aquele casaco cheio de botões e as calças presas por uma faixa infinitamente maior que a dos smokings de hoje, sem correr o risco de cagar nas próprias calças.

Acredito que as vestes do jovem imperador eram de algodão, iguais as usadas pelo gentio, as quais não necessitavam de mais de dois segundos para serem arriadas para a felicidade geral do fiofó em turbulência.

Já imaginaram o imperador subindo a Calçada de Lorena, trajando vestes de algodão que um dia fora branca e que naquele momento confundia apenas a tonalidade dos marrons, um da lama da lateral da calçada, outro barro liquefeito que teimava em sair em jatos pela boca de baixo do imperador.
Fosse ele uma pessoa de um pouco mais de conhecimento não se enganaria ao ouvir a barriga roncando como se fossem bufas prestes a se libertar.
Fosse ele um pouco mais letrado saberia que as bufas eram avisos da tripa fina para a tripa grossa avisando o brioco que vinha osta. 

Quem não deve ter gostando nem um pouco da ignorância real foi a montaria da chefia, a qual segundo historiadores ou  estoriadores, era um PSM, puro sangue muar, ou seja, uma mula na qual o imperador escatologicamente falando deitou sem dó nem piedade litros e mais litros de material fecal semi liquefeito para a infelicidade da nação quadrúpede muar.

Resumindo, onde se vê Dom Pedro I com vestes de príncipe cavalgando um PSA, erguendo a espada e gritando, Independência ou morte, vejam Dom Pedro Badalhoca I esfolando o brioco lambuzado de erda no lombo de uma mula, com um sabugo de milho de Itu  confundido com uma espada gritando para a posteridade;
Mas que porra de erda de osta que é esta vida de auxiliar de borracheiro...

Tá certo que também naqueles dias não existiam automóveis, mas se existissem, seria exatamente essas palavras que com toda a certeza gostaria de gritar.

E tenho dito!!!      





 
       
         

    

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