terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Uma Draga em plena Draga


Apenas um sonho
Após ter lido a parte abaixo da entrevista do nosso ex jogador Alex, hoje capitão  do Fenerbahçe, da Turquia, na qual falou que “ Quando joguei no Coritiba, 60% do elenco era de meninos. Muitos nem jogavam, só estavam no grupo. Mas sabiam o que representava estar ali e fazer o time subir para a Primeira Divisão (em 1995). Hoje o jogador chega, parece que bate cartão quando sai e esquece. A relação é fria. Não dá para chegar pensando em sair na metade do ano para o exterior. Precisa de compromisso. Eles têm de conhecer o clube, saber quem já jogou ali, a história – uma história de 100 anos. Saber que existe um torcedor que sofre e fica feliz” fiquei pensando como é fácil abrir a boca para criticar, principalmente aqueles que tem plenas condições de ajudar o time dentro de campo e administrativamente, como nos casos do Alex e vários jogadores que passaram por aqui e que hoje desfrutam de fama nacional e internacional como o próprio Alex, Rafinha, Adriano, Keirrison, Henrique, Miranda, e tantos outros que passaram por aqui e que por ainda estarem no mundo da bola conhecem melhor que 100% das lorpas chamadas pomposamente de agentes FIFA ou de empresários, os quais tentam vender verdadeiros bondes como se fossem aviões de ultima geração.
Imaginei cada um deles investindo na contratação de um jogador conhecido deles, que pudesse vir para o Coxa e fazer a diferença no próximo campeonato da segundona, fazendo o time novamente chegar ao lugar que nunca deveria ter sido rebaixado.
Claro que seria utopia pedir para um destes nossos ex craques para que dessem dinheiro a esta incompetente diretoria que depois de ver o time retornar a primeirona trataria de vender os jogadores cedidos por verdadeira merreca, dando um ponta pé naqueles que tiraram dinheiro do bolso para concertar uma situação pra lá de vexatória criada pelo Girino e sua troupe.
Os jogadores cedidos, após se valorizarem seriam vendidos, e o dinheiro da contratação devolvido aos jogadores investidores, sendo a diferença dividida entre os craques e o clube que serviu de vitrine para os jovens talentos que ajudaram em campo o nosso Coxa a se reerguer.
E não precisa de nenhum empresário para conseguir as contratações, é só acertar com os clubes que detem o passe dos jogadores, repassar o dinheiro ao Coritiba e este trazer os jogadores para o alto de tantas glórias.

Uma prova de amor e reconhecimento pelo clube q        ue os projetou, talvez faça com que outros Coxas Brancas de coração e principalmente alma resolvam ajudar a instituição centenária a se reerguer do tombo que a atual diretoria lhe deu, seguindo o mesmo exemplo, para transformar o verdão em uma verdadeira força do futebol brasileiro e não em um joguete nas mãos do senhor Ricardo Teixeira e seus vassalos do STJD.
    
Uma segunda idéia seria o Alex que já deve estar com a vida feita, voltar ao seu glorioso e comandar pessoalmente em campo e até fora dele o retorno para a primeira divisão, se preparando para que em futuro muito breve possa presidir o seu time do coração, ou quem sabe, iniciar aqui uma carreira vitoriosa de técnico que com toda a certeza ganharia o mundo, principalmente a Europa, que já conhece a magia que ele normalmente transforma uma partida de futebol.


Uma draga só
O Fábio Campana, colunista da Tribuna do Paraná, deixou no titulo de sua coluna de 18/12, uma pergunta que se não quer calar é no mínimo interessante e oportuna.

Draga: uma paixão?
Ela se prende ao fato do governador Paranaense e quisá, futuro presidente da república “como diria a professora do ré no quibe que postei no sábado, Ai que susto...” ter encasquetado em comprar uma Draga para o desassoreamento do canal da Galheta no Porto de Paranaguá e posteriormente ser usado no Porto de Antonina.
Desde que o seu irmão mais velho, o Vovó Nana, era o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina  a idéia era defendida com unhas, dentes brioco e tudo mais que se pudesse usar, incluindo um Grego de nome  George Pantazis, que teria se apresentado em uma concorrência pública como possível fornecedor do equipamento, sendo ajudado por entidades paranormais no tocante a suprir a falta de alguns quesitos contratuais   inexistentes no contrato social  sua empresa que o impediria de participar da licitação.
Acredito que a disposição dos Melo e Silva em adquirir o equipamento se deve ao fato de estar o governador em final de carreira, esperando no futuro quando os pescadores passarem com suas pequenas canoas pelas imediações de Paranaguá e Antonina e talvez até Morretes, levando seus filhos zambetinhas, perninhas finas, com enormes barrigas de já jantei, recheadas de vermes, zoinhos remelecados, calçãozinho idem nos fundilhos, para verem o trubisco que um dia engolia areia, mas que agora jaz solitariamente, abandonada no meio do canal esperando uma equipe de Ku Shay Chang vir dos lados das terras do Kwai Chang Caine, vulgo gafanhoto, os quais brigam através da diplomacia, pois alegam que a garantia que deram quando venderam o trupisco é a mesma dos artigos de 1,99 que ainda proliferam em território Tupiniquim nas várias lojas da Casa China, ou seja, nenhuma, copiada da velha e eterna garantia Paraguaia na base da garantia soy Jô,  os meninos então ao perguntarem aos pais o que faz a monstruosidade, receberem deles uma resposta acompanhada de olhos marejados de lagrimas:
Esta é a Draga da draga do governo do, já foi tarde Requião, que se gabava de conhecer todo o Paraná  , mesmo nunca tendo estado por aqui.
Mas óia, ele é irmão daquele cabeça branca que passava de carro quando ia para o porto, que nem oiava pra nóis.
O Vovó Nana, perguntaram as crianças em uníssono.
O pai heroicamente tentando conter o choro se limitou a balançar a cabeça afirmativamente.
Respondido, senhor Fabio Campana???  
          


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