A verdade seja dita
Não sou contra a polícia militar, sou terminantemente contra todos os bandidos que se escondem por trás das honradas fardas das polícias militares de todo o Brasil.
Não é fácil enfrentar bandidos armados prontos para tirar a vida de policiais, mesmo sendo eles, os bandidos, péssimos atiradores, campeões na modalidade balas perdidas, que acertam policiais ou população por puro acidente, como acontece na maioria dos enfrentamentos antes de abraçarem o capeta.
Fica ainda pior quando os policiais têm que enfrentar bandidos despidos de suas fardas os quais receberam o mesmo treinamento em academias militar, sabedores que se não matarem, morrem.
Estes mesmos caras como se fossem ladrões da galinha achacam a garotada que pertencem a turma do fumacê, como aconteceu outro dia ao lado da minha casa onde um gordo da cabeça pequena foi pego com algumas pedrinhas de crake no bolso e depois entregue a sua mãe, segundo ele, sem os oitenta reais que estavam em seu bolso.
Eu mesmo a muitos anos quando voltava na madruga de uma danceteria com a balança traseira de um opala quebrada, fui abordado por um semi caveirão, graças ao barulho que a peça fazia ao se arrastar pelo asfalto. Em estado de torrefação e moagem dei a minha carteira ao policial onde alem dos documentos tinha alguma coisa parecida com cinqüenta reais de hoje o que me valeu um comentário do policial que era para os caras deixarem para lá, me liberando, mas mantendo em cativeiro a grana que seria usada para a caideira em outra danceteria próxima da minha casa.
Este é apenas um dos casos menos escabrosos que poderia citar, mesmo porque se fosse para pegar pesado muitas mortes completamente sem explicação envolvendo policiais militares poderiam vir a tona fazendo com que o grupo de excelentes policiais que as custas das próprias vidas socorreram a população quando necessário, como por exemplo, os que foram atingidos dentro de um helicóptero por traficantes do morro dos macacos, ficassem no mesmo patamar dos bandidos fardados que desonram a corporação a qual servem que em ultima instância tem os seus soldos pagos pela mesma população que roubam, agridem e por muitas vezes chacinam.
Parabéns a turma que esta neste momento tentando trazer a tranqüilidade de volta para os habitantes de Vila Izabel no Rio de Janeiro, que passaram a noite nas ruas temendo voltar para os seus lares e se transformar em num erro de uma estatística de abate que se transformou o cidadão carioca.
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