Mudança de assunto
Hoje eu me comprometi a falar sobre o pastor sideral, que costuma Pedir Mais Cedo, mas outro assunto polêmico surgiu, com muito mais relevância, tornando-se uma faca de dois legumes, como diria o Lula, por atentar contra o sagrado direito ao livre arbítrio, ao mesmo tempo em que afeta a saúde daqueles que são expostos aos produtos tóxicos liberados pela turma do fumace.
Estou falando sobre a proibição do cigarro em locais fechados, mesmo aqueles que possuem no mesmo ambiente, áreas para fumantes e não fumantes, coisa mais idiota que tentaram fazer, porque fumaça é analfabeta, surda, muda e cega.
Como ex-fumante de uma carteira de cigarros por dia, quando não me encontrava no estado etílico de torrefação e moagem, no qual até os primeiros dois copos de cerveja, ou do primeiro gole de um doze anos, respeitava ou achava que respeitava o direito dos não fumantes de não inalarem o produto cancerígeno que eu expirava, soltando a fumaça em direção a porta ou em raríssimas vezes saindo para fora do restaurante ou boteco para dar aquela maravilhosa tragadinha que certamente um dia vai ser de grande ajuda para me guiar pela curta estrada que leva para a cidade dos pés juntos, muito antes do que pretendia, muito depois do que merecia, possuo PHD, para falar no assunto, mas não vou fazer isso porque fumante nenhum deste mundo merece que um ex confrade venha lhe encher os pacovas com a eterna lenga, lenga dignas de sacanas religiosos católicos e protestantes que trocam o cigarro por crimes mais hediondos como, e como comem, matérias primas que constituem o prato preferido dos pedófilos.
Neste caso os evangélicos são mais comedidos, dando preferência as esposas totosas dos fiéis haja visto que os crentes tem na sua grande maioria, cara e o jeito de andar dos cornos, sem contar os chifres.
Mas também não foi este o motivo que resolvi mudar de assunto, pois chamar crente de corno é chover no molhado. O motivo que me levou a este assunto foi a maneira que os governos estaduais, em especial ao de São Paulo preferiram para tratar do assunto.
Depois de terem estipulado cinco dias de vigilância da lei anti fumo, o governo Paulista, ô meu, resolveu nomear um grupo de 007 para emboscar os fumantes que voltam a acender seus cigarros assim que os fiscais identificados por coletes se afastem de suas vistas.
Exigir que os donos de bares e restaurantes obrigassem sua clientela a não fumar é pedir ao Dracula que se abstenha do sangue, ou que o Zé Colméia deixe de roubar cestas de Piquenique ou então que o Manda Chuva deixe de encher o Sacro Santo Sacão do Guarda Belo.
Não existe maneira, mas como estamos aqui no Brasil, as galeras do Kassab e Serra resolveram optar pela solução mais pratica e histórica que é montar armadilhas para unir o útero ao agradável que no caso é prestar uma ajuda a camada da sociedade não fumante, ao mesmo tempo que arrancam as calças através das multas da camada desta mesma sociedade, que compõem o grupo dos fumaçes.
Aí neguinho vai me dizer que os botocudos não respeitam a lei, que fazem os não fumantes de palhaços, rindo de suas caras feias ao serem obrigados a inalar a fumaça dois seus cigarros e etc, etc, etc.
Concordo com isso, principalmente com a realidade de que a maioria dos fumantes não tem um pingo de educação, nem com a sua própria família dentro da sua casa, coisa que também me cansei de fazer.
Mas, Cacilda, não é para encontrarem soluções inteligentes que votamos neste bando de lorpas para serem os nossos representantes da câmara de vereadores a Presidência da República?
E afinal de contas, não podemos exigir que encontrem uma solução mais honesta que a filha da Putiçe de mascararem a mãozada em nossos bolsos de campanha antitabagismo?
Se for para acabar com o hábito do fumo, porque não proibi-lo definitivamente, ou então aumentar o preço do cigarro a um nível que o torne proibitivo até mesmo para o cidadão mais abastado, ou ainda classificá-lo definitivamente como droga, o que não estaria muito longe da realidade.
Porque não investir em programas de ajuda para enfrentar e vencer o vicio do cigarro, principalmente entre os jovens que nos dias de hoje não estão vendo quase nenhum glamour na arte do fumaçe.
Tem solução, só que nenhuma delas rende dinheiro arrecadado através de multas aos governos estaduais, se transformando mais tarde em novas fontes de rendas para os políticos meterem as mãos.
Se isso pegar, não se surpreendam se mais rápido do que pensamos os caras não passem a promover blitz no interior de nossas próprias casas, onde pela presente lei também estão passiveis de fiscalização, o que abriria a artilharia para novos atos de invasão de privacidade nomeados a bel prazer por governos municipal, estadual ou federal.
Não será esta a primeira vez que a galera governista procura novos meios para conseguirem mais dinheiro e com certeza absoluta, não será a ultima. O problema maior para nós é que quanto mais abrirmos as pernas, mais os caras vão tentar nos socar, até conseguirem nos transformar em mulheres de malandros, que apanham e ficam quietas. Já estamos quase lá, deixando que o Sarna Encalhado & Cia Ltda, riam de nossas caras, nos chamando de trouxas.
Não sou a favor nem contra o fumo, muito pelo contrário, pelo fumante ativo que fui nesta vida o fato de me tornar um fumante passivo em determinados momentos não vai agravar a minha ida para o andar de cima, ou de baixo conforme a minha lista de pecados, como também se deixar de inalar a fumaça dos cigarros alheios, com toda a certeza não devo recuperar os anos que perdi enchendo o meu organismo de produtos cancerígenos.
Acredito que cada um tem o direito de cuidar como bem quiser do seu fiofó, como também acredito que FDP de governo nenhum, seja qual for a sua esfera tem o direito de construir armadilhas com o intuito único de tomar o nosso dinheiro.
Isso na minha ótica é um ato tão ou mais Pilhadaputis, que o de fumar.
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