Coisas que vale a pena reproduzir
Da coluna do Fábio Campana da Tribuna do Paraná sobre o dia do até então Governador Roberto Requião.
O Duce está em campanha. Todos os dias sonha que perdeu a eleição para Gustavo Fruet e Gleisi Hoffmann. Acorda suado, tremendo, esbravejando, pregando susto em quem vela o seu sono. E fica truculento com quem lhe mostra pesquisas da corrida para o Senado. É hora de aumentar a medicação.
Da coluna de Ruth Bolognese sobre alguns aspectos que estão ocorrendo na política nacional
Vivemos realmente um tempo de grandes mudanças na política brasileira e o que era uma opinião pronta e acabada ontem, já não significa nada hoje. Por exemplo: alguém, em sã consciência, imaginaria o outrora sindicalista barbudo do ABC defendendo o presidente do Senado José Sarney?; seria possível prever que, um dia, o sociólogo Fernando Henrique Cardoso sairia em defesa do ex-deputado Roberto Jefferson, o homem que confessou receber mensalão e mensalinho do governo?; há 10 anos o que aconteceria a um ministro de Estado que defendesse, publicamente, a legalização da maconha, a exemplo do que faz o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc?
É lógico que mudar, inclusive de opinião, é bom demais. Mas, tanto no caso no presidente Lula como do ex, FHC, a mudança não é de opinião, mas de oportunismo puro e simples. Falar bem do Sarney e defender Roberto Jefferson é o fim do mundo, uma aposta no atraso, no “dando que se recebe” e na falcatrua. E o Minc defender a legalização da maconha? Aí, é irresponsabilidade oficial mesmo. Equivale a dizer que não tem nada demais tomar umas e outras e dirigir em alta velocidade.
Por pessoas como a Ruth e o Campana é que ainda vejo uma luz no fim do túnel com relação ao povo paranaense, que ultimamente vem demonstrando ter assumido um espírito pérfido nunca visto anteriormente em nosso estado.
Antes éramos com poucas ou raras ressalvas um povo honesto, trabalhador e temente ao homem lá de cima, podendo encontrar nas missas de domingos, beneméritos, bons samaritanos, ladrões de galinhas a assaltantes de bancos, abraçando e apertando as mãos de políticos ilibados naquela parte da missa onde se prega a confraternização.
Hoje é cada um do seu lado, tomando os ladrões cuidados acima da média para não terem suas carteiras aliviadas pelos representantes do poder.
Sei não, se este túnel for muito comprido correremos o risco de ficar sem gasolina ou álcool, se as nossas almas forem flex e aí quando o caminhão socorro da concessionária que venceu a concorrência para a administração da estrada celeste pedagiada, que algum empreiteiro Paranaense esperto e recém chegado obteve com o aval de um político corrupto que conseguiu seu passaporte celeste na casa dos ingressos Borgia, poderemos usufruir das maravilhas do condomínio Palace Tower Celestial II, construído pelo e arquiteto Naya, que também comprou a sua entrada no céu na mesma casa de ingressos.
Mas isso somente acontecerá se conseguirmos pagar os bilhetes das praças de pedágios, o que convenhamos, se o preço for igual aos praticados aqui na terrinha, teremos que lavar muitos pratos ou seus equivalentes para nos deixarem passar e quando finalmente conseguirmos teremos de rezar para que o Palece II ainda esteja em pé.
Mas não se apavorem, porque estando na condição de falecentes, temos toda a eternidade para aguardar.
Irmão do Sarna foi alvo de grampos da Polícia Federal
Shirley Araújo e o marido dela, Ernane Sarney, irmão do presidente do Senado, são os mais novos nomes da lista de parentes do presidente do Senado que receberam salário da instituição, ou institupodridão.
Ambos foram detectados pela operação Navalha da nossa Gloriosa no esquema da Gautama para distribuir din din a políticos em troca de contratos de obras públicas.
Shirley foi descoberta através de pequenos depósitos bancários feitos em sua conta pela Gautama para enganar a fiscalização do Coaf. Já o seu bem querer, Ernane Sarney foi espetado por grampo quando conversava com o diretor financeiro da construtora, Gil Jacó Santos, cobrando uma certa importância do velho e popular faz-me rir, em 25 de abril de 2007.
Nela o primeiro irmão se mostrava irritado.
"Eu tô com a corda no pescoço e o pessoal também tá com a corda no pescoço aqui, rapaz", disse sem mencionar quem era o "pessoal". Prurando acalmá-lo, o diretor da Gautama, Gil Jacó lhe diz.
"A gente tá pra receber um recurso que tá pra entrar de Alagoas aqui...".
É..., por essas e por outras estou me convencendo que a patrulha que está sendo feita em cima do presidente do nosso Senado é no mínimo uma coisa maldosa. Coitado do anjinho.
Me engana que eu gosto.
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