sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O senhor dos Pasteis

Os homens e as criaturas
Só muito de vez em sempre desço o cacete em criaturas oriundas do Rio de Janeiro, Bahia, São Paulo, Brasília, Rio Grande do Sul e até Santa Catarina que são terras pelas quais como diz a musica, tenho um apreço imenso. Para os mais atentos, se é que existe isso porque ou você é atento ou não, é como aquela mulher ligeiramente grávida, então corrigindo, para os atentos, não é nenhuma novidade que nunca falei mau das pessoas e sim das criaturas que são representadas por bandidos, maus empresários, policiais corruptos e os nefastos políticos que abundam até o fundo dentro das nossas...almas.
Nunca me referi a estes maus elementos como os cariocas, os paulistas, os mineiros, os gaúchos ou quem quer que seja, porque estaria cometendo um ato indigno, ignorante e mau caráter porque a grande maioria da população de todos estes estados são compostas de trabalhadores honestos, vitimas constantes daqueles que procuram através de atos ilícitos um substituto para a constante luta para se ganhar o pão de cada dia.
Digo isso porque o flagelo que se abateu sobre a nossa querida Santa Catarina reavivou novamente atos de solidariedade das pessoas e instituições de vários estados os quais estão fazendo das tripas corações para ajuda-los a vencer mais este desígnio.
Em contra partida existem verdadeiros facínoras que estão se aproveitando da situação para tentar deitar mão de importâncias financeiras que seriam destinadas aos flagelados, tentando aplicar golpes dos mais variados. São os que costumo chamar de criaturas, os quais não tem naturalidade, sexo, cor ou credo. São o que são, e isso dificilmente haverá de mudar, mesmo que mais tarde se tornem pseudo-s homens de respeito, religiosos e políticos na batida de um velho e repetitivo discurso, que é do povo para o povo.
Espero daqui a alguns meses quando a vida dos que perderam tudo comecem a tomar um novo rumo, que se pergunte o que exatamente fizeram aqueles que foram votados para representar e ajudar o povo em tragédias como esta, como por exemplo, a dona Ideli Salvati, os Senhores Esperidião Amim, todos os deputaiados federais e senadores que só abandonam Brasília em época de campanhas políticas para segundo eles, acompanharem as suas bases. Quero ver agora quando as suas bases necessitaram desesperadamente deles se vão se dignar a pisar na lama para auxilia-los.
Pagaria para ver, se não tivesse a mais absoluta certeza que não vão fazer absolutamente nada, ficando no aguardo das atitudes do presidente da república, uma vez que o estado de Santa Catarina por mais rico que seja não conseguirá fazer frente a importância financeira necessária para ajudar a todos os que foram atingidos a se recuperarem financeiramente, porque psicologicamente vai ser impossível porque o numero de vitimas fatais infelizmente deverá ser enorme, talvez a maior catástrofe nacional que já tivemos notícias.

Viva o judiciário de São Paulo
Em termos de toma lá da cá, ninguém tasca o titulo de campeão mundial de protecionismo dos membros do judiciário paulista. Não vou entrar no debate se o promotor que matou o cara em uma boate era ou não inocente, só estranho a força que se fez para que o promotor fosse julgado em uma estância privilegiada e não publica que era o que todos gesticionavam.
Deu no que deu, muito mais que uma cínica e esperada unanimidade, a certeza que a justiça paulista não passa de um balcão de negócios onde o interesse se sobrepõe a justiça, que por lá é considerado um artigo de 1,99 ou um pouco menos do que isso.
Resta saber o que será feito em outros casos envolvendo procuradores de justiça que mataram e ainda estão soltos esperando talvez um esquecimento dado a impossibilidade de haver uma prescrição penal.

Ecologia, o que é isso?
Chegou até aqui a noticia que na Bahia, não sei bem qual o município, que um prefeito autorizou o desmatamento de um morro para a construção de casas e que teria sido uns dos primeiros a construir a sua residência no “privilegiado local”.
Moral da história, ele e os que se aventuraram a virar bode montanhês tiveram que abandonar suas residências por terem sido invadidas por tudo quanto foi insetos, peçonhentos ou não, tornando impossível continuar morando no local.
Meio estrago já está feito, pode-se dizer que o alcaide obrou na sua meia ao permitir este absurdo, o qual infelizmente se tornou pratica usual não só aqui como na América central, do norte, Ásia e Europa, local de onde vem todas as regras e conceitos sobre o que temos que adotar em matéria de proteção ao meio ambiente, sob pena de a alguns anos vermos bloqueados alguns pedidos de empréstimos os quais eram condicionados a algumas destas regras.
Então a matemática do Bene é essa, faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. Em Mônaco você pode construir nos morros, nos Alpes também, nos Estados Unidos, idem, e lá de vez em sempre os caras tem três tipos de problemas que são a água de morro abaixo e o fogo de morro acima. Meus amigos, quando isso ocorre ninguém segura.
Não importa se você é primeiro ou terceiro mundo, o que importa é que atos aqui condenados por lá entram na conta do “nem liguem”, só se noticiando quando ocorrem as cacas como os incêndios que destruíram casas de alguns milhões de doletas.
Voltando ao caso da Bahia, meio estrago já está feito, restando o prefeito terminar a sua obra, não a obra relativa a construção e sim aquela que vem do recôndito da profundeza anal, promovendo uma dedetização monstro que acabará por exterminar alem dos insetos e invertebrados que vivem em cima da terra aqueles que vivem abaixo delas, como as minhocas que são as grandes responsáveis por trilhões de pequenos canais subterrâneos por onde as águas das chuvas se escoam minimizando em grande parte o risco de desmoronamento. Se não fossem por elas e pelas arvores com suas raízes a muito não existiria nenhuma cadeia de montanhas no planeta.
Não tenho a menor duvida que o xupeta com cérebro de azeite de Dendê vá fazer uma coisa desta, porque se os cariocas “pode”, os baianos também “pode”. É como diz aquela menina aqui da terrinha que trabalha no Zorra Total...mente sem graça, He, que, que foi? Tô “pagano”...

Meninas, eu vi!
Esta aqui valeu pela criatividade.
Aqui mesmo em Curitiba, na rua Marechal Floriano entre a Silva Jardim e a Iguaçu, ao lado de um estacionamento existe uma pastelaria pequena no tamanho, mas gigante na criatividade do dono. Acredito que dizendo apenas o nome todos vão concordar comigo. Ela se chama:
O SENHOR DOS PASTEIS...

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