sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Nem por Jésus
Jésus é um marrento que conheço, dono, técnico, cartola e capitão de um time, onde qualquer coisa que se faça em campo ou fora dele tem primeiro que passar sob a sua observação e daí se for da sua vontade, a coisa rola, ou não.
Dizem por aquelas bandas que até o padreco respeita mais o Jésus que o seu patrão, Jesus, porque segundo consta, o Jésus é inflexível enquanto o patrão é de uma infinita bondade que às vezes chega a nos desconcertar, por não entendermos patavina nenhuma os seus desígnios com relação as chances que nos dá nesta vida.
Então vamos combinar uma coisa, o Jésus, pelo menos por aqui é o cara que manda prender e manda soltar, quase como na relação simbiótica existente entre o De Santis e o STF, só que em um corpo só.
O escrito acima foi só para exemplificar, vamos ao que interessa:
Que merda foi aquela que atravessou o caminho do Ricardo e do Emanuel para disputar a medalha de ouro contra os americanos?
Pelamordedeus, ninguém, absolutamente ninguém merece assistir representando o seu país, dois pangarés daquele naipe.
Fala sério, o cara querer atacar em cima de um gigante de dois metros e oito centímetros só de birra proporcionando quase dez pontos de bloqueio, foi a coisa mais ridícula que já assisti nesta vida, só perdendo mesmo para a seleção do Bunda que é Hoes Concurse.
E o técnico dos malucos, mesmo não podendo ficar no banco com seus atletas, se fosse qualquer outro teria apanhado um coco, ou na falta dele um bom pedaço de tijolo, para pregar na pinha do infilipado para ver se conseguia acordar o Téco que foi para o jogo com uma puta ressaca pela vitória em cima do Ricardo e o Emanuel.
Mas pelo menos o retorno dos caras já está garantido, e de primeira classe. Ambos voltarão com o Rufus e demais companheiros, isso se a galera eqüestre do Hipismo não se importar de viajar ao lado de dois pangarés.

O que o Jésus tem a ver com a história?
Absolutamente nada, assim como o Marcio e o Fabio Luiz estavam nas finais contra os americanos.

Pegando o jeito
Asdrubinha é um menino que passa a maioria do seu tempo tentando bolar uma maneira de se dar bem no que quer que seja.
O garoto parece filho de jogador da seleção brasileira de futebol, de tão grosso, tentou o vôlei Ed na primeira bolada que levou na fuça resolveu mudar de esporte adotando a natação estilo prego, carreira precocemente encerrada porque na piscina em que ele afundava não possuía guarda vida em tempo integral. Para resumir a saga, seu bio tipo não se adequava a nenhum esporte conhecido porque às vezes faltava algo, outras vezes sobrava algo, dizendo a razão que esporte não seria nem um pouco a sua praia.
Qualquer outra pessoa teria desistido inclusive ele que não era um exemplo de perseverança a lá Josef Climer, mas o que o fez perseverar foi outro prego, xarope, xupeta que ele decidira adotar como amigo um cara a quem todos chamavam de Pitoco, porque o cara tinha uma irmã totosinha e linda, na plenitude dos seus dezesseis anos.
Só para que fique registrado e para que o Asdrubinha não fique com cara de pedófilo, ele na época tinha quatorze anos, o que significa que a Heleninha, que é o nome da irmã do prego é que poderia ser chamada de papa anjo.
Como fazer para despertar a atenção da quase moca?
Essa era a pergunta que o Dru “este foi o apelido que ele próprio se deu, porque vamos combinar, Asdrubal não é um nome muito propício para conseguir descolar uma gata, principalmente do nipe da Heleninha”, diariamente se fazia até que numa bela manhã quando estava no carro esperando seu pai que havia entrado na casa de um amigo que havia enfartado para lhe fazer uma visita, o menino viu alguns garotos batendo uma bolinha, quando um deles não concordando com uma jogada, apanhou a bola ameaçando terminar com o jogo se a falta que ele achava que havia sofrido não fosse marcada.
Não só a galera voltou atrás como transformaram a falta que era em um imaginário meio campo em pênalti.
Aquilo foi o estalo que lhe faltava, fazendo o menino após a volta do pai lhe pedisse para que comprasse uma bola da mesma fabrica que patrocina os maiores pernas de paus do planeta, mentindo para o povão que só se transformaria em craque aqueles que utilizavam toda a sua linha esportiva.
O pai, que era um munheca de samambaia imediatamente lhe disse que não, mudando rapidamente de idéia depois de Dru lhe perguntar quando o seu amigo havia se mudado para aquela casa, que até alguns dias antes era a residência de uma moça muito bonita que só trabalhava de noite.
Sabendo que cuidado e caldo de galinha não faz mal a ninguém, seu pai lhe comprou a mola, meia, calção, agasalho, chuteira, tênis, e ainda um carrinho de rolimã, Skate, patins, e mais meia dúzia de três ou quatro outros brinquedos que não tinham nada a ver com seu plano para conquistar a Heleninha, mas uma colher de chá daquele caldo de galinha ninguém poderia perder.
Feito isso quando chegou em casa, se vestiu apanhando a bola com o distintivo da...,”não digo o nome porque todos já sabem e porque não estão me pagando para fazer a propaganda”, se encaminhando para as proximidades de um grupo de garotos que olhavam o seu uniforme e a bola como se fossem ETs, prontos para conquistarem o pedaço.
A lógica prevaleceu, os dois times se desfizeram e ele teve a honra de ser o capitão de um dos noves times trazendo para o seu lado, o alegre e esfuziante Pitoco, cuja irmã, Heleninha assistia junto com outras meninas o magnífico espetáculo futebolístico, de olho nos garotos mais desenvolvidos.

O sucesso da bola e dos equipamentos ostentados por ele foi tão grande que a irmã do seu amigo o convidou para o seu aniversário que seria no sábado em uma sauna prive que pertencia ao seu pai, que seria transformada provisoriamente em salão de festa.
Druzinho achava que tinha acertado na mosca, principalmente, porque o seu sonho de consumo tinha gostado tanto dele que lhe permitiu levar a irmã, que na rua em matéria de beleza era a única que conseguia competir e ganhar da Heleninha.
No dia da festa com o refri comendo solto, lá pela quarta dose de um portentoso Capeta, na base de ki Suco e Xarope de groselha acompanhado de portentosas pitadas de wasabi, aquela raiz usada em sushi para destroçar qualquer bactéria em peixe cru, que dependendo da quantidade ingerida chega a soltar o tampão do brioco fazendo o cara cantar a musica do toco cru pegando fogo.
Depois de uma talagada quando precisou de dez minutos para rosquear o tampão do Frederico, notou que a amada havia sumido, e depois de muita procura foi encontrá-la aos beijos e abraços com a Patrícia, irmã do próprio Asdrubal em uma sala onde foram colocados os equipamentos de uso diário das meninas que ali trabalhavam que eram compostos de bonecas infláveis, vibradores, bolas para a pratica de pompuarismo, chicotes, cintos de castidade e tantos outros equipamentos para a alegria de todos os gostos.
Esta vida não é nada fácil, especialmente para o menino.
Que merda de vida, hem, o Asdrubinha!!!

Desligado
As vezes me surpreendo com o meu desligamento em relação a alguns esportes.
Dá para imaginar que eu não sabia que o Murilo, da seleção brasileira de vôlei é noivo da Jaqueline do feminino?
Alem da afinidade por praticarem o mesmo esporte pode-se falar que formam um belo casal, tendo muitas probabilidades de gerar futuros grandes jogadores, os quais um dia conquistarão ainda mais glórias que os próprios pais, porque sem dúvida nenhuma, o cara está comendo bem pá caguete. Mas bota caquete nisso!!!

Enquanto isso aqui na terrinha.
Estou pensando em casar contra a Jussara. Não é nenhuma Jaqueline e muito, mas muito longe de passar perto da inesquecível, única e suprema, Lá Jatobá, mas tem lá seus predicados.
A moça tem um Tipo, um Escort e umas terrinhas, um Tipo de piranha, uns cortes na cara e umas terrinhas de baixo da unha.
Poderia ser pior, já imaginaram se ela fosse parenta do Bunda?

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