sábado, 23 de agosto de 2008

Foi o suficiente
Se existia alguma dúvida sobre a viabilidade de se trazer uma olimpíada aqui para o Brasil, pelo menos durante estes trinta anos que se seguem, acredito que depois dos jogos de Pequim ela foi definitivamente sacramentada.
O Brasil se insistir com esta idéia somente fará lucrar, como fez no pré olímpico, o ramo da hotelaria, das empresas de comunicação que conseguirem o contrato para cobrir com exclusividade o evento, dos dirigentes como aqueles que compraram os colchões e camas vagabundas para os nossos atletas, as quais já devem ter sido jogadas fora, pois depois de utilizadas por apenas alguns dias já haviam se transformado em lixo, e por ultimo o restante da renca formada por políticos, servidores públicos municipais, estaduais e federais e outros aproveitadores de plantão que sempre estão onde o dinheiro está.
Se no Pan, os caras contaram com a ajuda sempre abnegada das otoridades responsáveis pela varrição para debaixo do tapete de todas as falcatruas, tanto que até agora não saiu nenhuma prestação de contas para se saber o que e quanto foi desviado através de contratos de fornecimento de opulentos Josés Hércules Fortes de Orleans e Bragança Bitencourt Bonaparte de Souza Prado de Olivetto, para receberem um simples zé e termos que lamber os beiços porque isso já se constituiu em novação dentro da nossa legislação.
Se apanharmos todas as benfeitorias executadas no Rio de Janeiro para a utilização do Pan, quantas delas estariam ainda aptas para que nelas se desenvolvam treinamentos para a formação de novos ginastas que nos representaram em competições futuras para que possamos um dia chegarmos a sediar uma Olimpíada com pouca probabilidade de fazermos fiasco por uma atuação tão medíocre como esta de Pequim. Se o próprio Estados Unidos pagou um mico espetacular saindo a anos luz dos Chineses, imaginem o nosso querido e amado Basi, que ficou atrás do Ubequistão e Casaquistão, levando ainda muita sorte por não terem comparecido aos jogos países como o Blusaquistão, Bermudaquistã, Biquinistão, Sunguistão e outros Quistões, dos quais certamente também levaríamos .
Não estou e nunca estive de marcação contra o Rio de Janeiro, cidade que reputo como uma das mais lindas que já conheci, o que não me desce é o fato de estarem usando dinheiro público para o enriquecimento de uma corja de vagabundo, pilantras e bandidos que lá vivem, transformando a vida da população honesta que felizmente ainda é maioria, em um verdadeiro inferno transformando seus filhos em bandidos ou vitimas da bandidagem.
Tentar trazer uma Olimpíada, ou mesmo trazer a copa do mundo como conseguiram, não trará absolutamente nenhum benefício ao povo carioca, e quando digo povo não me refiro a corja já citada acima, que anda sonhando com olhos bem abertos para mais esta oportunidade de lucro, quer seja financeiro ou em bônus político para alçarem vôos mais altos em direção ao planalto central, como certamente desejavam fazer aqueles políticos que são parentes do xupeta que liderou a invasão e mortandade no morro do barbante a poucos dias.
Sou também contra trazer para cá um evento desta magnitude, porque em nenhum momento ouvi algum dirigente falar que iniciariam a edificação do majestoso sonho olímpico através de um programa de formação de jovens atletas, iniciando pela criação de centros de descobrimentos regionais em escolas municipais e estaduais, sendo mais tarde os mais promissores encaminhados para pré centros de excelência também dentro dos seus estados para não afastá-los em demasia de suas famílias, por serem ainda muito crianças e um dia quando tiverem maturidade suficiente para ganhar o mundo, serem transferidos para o centro de excelência definitivo onde farão parte do grupo que viajará através do planeta participando de clinicas de intercambio e competições para se familiarizarem com técnicas modernas de treinamento para quando finalmente tiverem que participar de campeonatos mundiais e olimpíadas não se sentirem com membros da Família Brazuca Buscapé.
Claro que a vida dos nossos futuros atletas não será só treinamento, eles terão a continuidade do seu período escolar, aprendendo inclusive novas línguas para que possam mais tarde, quando encerrarem suas atividades esportivas como atletas poderem trabalhar em países mais desenvolvidos em matéria de esportes para um dia voltarem para cá e iniciarem um novo ciclo para que possamos iniciar um vôo em busca da consolidação do nosso país como potência esportiva mundial.
Acho que viajei bonito na batatinha, porque de tudo de tudo que eu sei, o nosso atual governo através do nosso presidente, fez apenas uma declaração dias atrás vaticinando que talvez em 2016 poderíamos estar assistindo uma olimpíada aqui no Brasil, com o atual Ministro dos Esportes, o glorioso Orlando Silva ocupando o seu lugarna cadeira da presidência.
Se for praga, que pegue lá pelos lados da Argentina, porque ter como presidente do Brasil uma figura bisonha daquelas, pelo menos para mim seria infinitamente pior que ver a Rosana Jatobá passeando de braços dados com o Hugo Chaves de um lado e o Evo do outro e o Bucha na frente como abre alas.
Levando em consideração que todas as idéias, mesmo as mais absurdas, se levadas a sério tem uma chance mesmo que seja pequena de acontecer, vou fechando a minha matraca para que mais tarde não venha a ser chamado de boca maldita, ajudando mesmo sem nenhuma intenção vir a acabar com o cafezal dos esportes. Que Deus na sua infinita bondade não me foda, mas se resolver me foder, pelo menos me beije.

Beleza
E as meninas do vôlei de quadra mostraram aos bundões da areia como se faz quando é favorito.
Chegou uma hora em que não se conseguia admitir uma derrota de tão superiores que elas eram em relação as americanas, as quais no final quando recebiam as medalhas sorriam de felicidade de terem conquistado a prata, sabendo que a de ouro não poderia de forma nenhuma ter sido alcançada.

Dois pesos duas medidas.
Na decisão do vôlei masculino de areia, o jogador brasileiro parou quase dez vezes no bloqueio do norte americano, como se tivesse que fazer aquela jogada em clima de vendeta.
Se ferrou e com ele a medalha de ouro.

No jogo de quadra das meninas, se a Fofão e as outras meninas não tivessem protegido a Mari, teríamos novamente levado uma tarracada, porque a polaca embora seja uma ótima ponteira, no recebimento é uma tragédia, tendo recebido a maioria dos saques e errado muitas recepções, dando pontos de graça, quando não errava o levantamento para a Fofão, ou melhor, para a Miss Hélia, que não recebia a bola na sua mão para armar o contra ataque.
A diferença para os cuecas foi que elas souberam anular a jogada americana enquanto que eles se entregaram mansamente nas mãos dos americanos, que vamos combinar uma coisa, não são lá estas coisas.

Outra Paranaense de Parabens
A Natalia Falavinha, de Londrina foi mais uma que se salvou da mediocridade que mandamos para Pequim. Desculpem o trocadilho, mas ela não se apequenou, ganhando a medalha de Bronze por decisão de uma arbitra que resolveu passar uma lutadora Coreana com quem ela lutou, para a fase final, mandando a nossa lutadora disputar o ouro. São critérios, idiotas, imbecis, falhos, mas critérios, vai fazer o que?

E a Dona Maurren?
Falar o que dela?
Essa foi outra que as palavras não vão conseguir lhe fazer justiça. Neguinha foi espezinhada, teve o casamento desfeito, encerrou a carreira, voltou, e para demonstrar que não necessitava se dopar para ser vitoriosa em sua carreira, ganhou o Pan e agora as Olimpíadas, alem de ter a melhor marca neste ano. Alguém consegue escolher algumas palavras para elogiá-la?
Nem eu!!!

Achei!
A Maurrem é um misto de Juma Maruá e Mulher Maravilha.
Nunca menos do que isso!!!
Eta língua mardita
Vamos falar sério, pior que ser namorado de mulher bonita é ser namorado de jogadora da seleção de vôlei de quadra da China.
Gente, é cada monstrenga de fazer o pitoco ficar em pânico só de pensar em encarar.
Pensando bem, só quem enfrentou o Mao para ter coragem de ir para a lida com os trubufus.

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