O preço de uma má escolha
Se alguém pensa que votando naquele espertalhão com cara de fuinha, indicado pelo amigo da prima do tio do dono do mercadinho que é conhecido do irmão do segurança do prefeito, não estará contribuindo para a foder o cafezal da cidade, está muito enganado. As vezes um simples voto é o responsável por uma série de fatores que somados faz uma cidade perder milhões de reais que poderiam ser aplicados na melhoria da vida de todos os seus habitantes através de mais empregos, saúde, saneamento básico, e segurança, principalmente para as crianças que estão sendo adotadas cada vez mais precocemente por pedófilos, drogas e demais segmentos da marginalidade.
Mas aí vem você tentando se defender dizendo que não foi só o seu voto que colocou o lorpa na cadeira de vereador ou mesmo prefeito, no que também estará redondamente enganado, por não ter assumido o compromisso de quebrar a corrente e fazer com que o representante da invenção dos antigos Gregos em pró das sociedades contemporâneas, o distinto senhor candidato, Phili dá Putis, fizesse de conta que iria retirar a chamada água no joelho e capar o gato, deixando saudades na turma que lhe confeccionou fiado, as camisetas, bonés, santinhos, canetas, isqueiros,imãs de geladeira e todo o tipo de tranqueiras substitutos dos velhos apitos que eram dados aos índios na época do descobrimento para os agradar os indígena da terra de Santa Cruz, atual Brasil.
Bem feito para eles, porque a ganância é o companheiro de todas as horas dos cúmplices da picaretagem eleitoral.
Ano passado prometi que nestas eleições não daria trégua aos picaretas e agora chegou o momento de cumprir a minha promessa. Vou começar analisando todos os candidatos das principais cidades do Paraná, especialmente os de Curitiba, que é onde resido, para saber o porquê de terem sido incluídos em uma relação do Ministério Publico como candidatos de ficha suja.
Pelo que estive vendo, alguns tem problemas que podem ser considerados como burocráticos, o qual em nada afetaria um mandato eletivo, enquanto que outros, só pelo cramulhão que ainda se encontrarem em liberdade, porque foram inclusive condenados e agora para conseguirem uma imunidade tentam uma cadeira nos legislativos municipais.
Vou começar pelo que considero um excelente indicativo para medirmos se o candidato possui o mínimo de condições de nos retornar em termos de uma boa prestação de serviço, que é pelo nome com que se registrou. Fala sério, vocês votariam em caras que se registraram como Lingüiça do Circo, Dirceu do Pantanal, Gauchão, Jô da Academia, ou Chico do Uberaba entre outros que ainda nem apareceram mas que certamente nos farão rir para não chorarmos.
Fico pensando se existe alguém tão idiota que ache que um representante desta fauna possa fazer algo de positivo em pró da sua cidade.
Acho isso simplesmente impossível, não apenas pelos nomes de mau gosto que adotaram e sim pelas caras de cu...icas com as quais se apresentaram.
Então o jeito é cada um de nós vigiarmos os candidatos a edis, como um gavião cuida de sua presa. E para incentivar os leitores do blog a nos ajudar, pedimos para que postem nos comentários, os nomes das figuras que aparecerem em suas querências, como dizem os meus queridos amigos gaúchos. Se fizermos a nossa parte poderemos em alguns casos quebrar algumas correntes e nos vermos livres de elergemos algumas cacacas contra nós mesmos.
Para descontrair
“Xofe depena Xana da “Xuma”
Meninas, quem viu jura que a passada de rodo foi tão braba, que da periquita não sobrou nem pena, ou bico.
Até uma jacaroa que estava passando deitou o cabelo com medo do atraso do Xofe, que estava vivendo só na base da Mariquinha Maricota desde que a Puta, quis dizer Guta, resolveu dar para o peão do seu irmão. irmão
Xuminha ta mais feliz que chupim na osta.
Enquanto isso no reino dos Mutantes...
Não está sendo fácil colocar nos trilhos uma coisa tão pavorosa como aquilo que os bispos teimam em rotular como novela.
A coisa perdeu totalmente o foco se transformando em uma vã tentativa de descobrir um segundo ovo de Colombo utilizando um cubo.
Abatumaram a massa ao adicionar a medida errada de ingredientes na receita .
Para ser considerada uma obra amadorista, a coisa tem que melhorar dez mil vezes.
É a fase?
Existe uma diferença enorme entre má fase e azar. A má fase é aquela em que por mais que a gente se esforce e tente acertar, nada de bom acontece.
O azar é mais antagônico e inexplicável, fazendo com que o urubu de baixo jogue erda no de cima, e um cara que cai de costas consiga quebrar todos os dentes.
Não acredito que a equipe do Bernardinho tenha enfrentando nenhum destes dois fatores. Acho por alguns acontecimentos que se tornaram públicos, que houve uma crise entre comissão técnica e jogadores, que se iniciou com o desentendimento entre o técnico e o nosso antigo levantador, o Ricardinho, que na época era o líder deste grupo alem de ser considerado o melhor levantador do mundo.
Depois disso a equipe tentou manter a força, daquilo que era chamada de Família Bernardinho, optando por deixar de lado o levantador, amigo e líder para seguirem na nau do Capitão Kid, ou como outros gostariam, mas que não tem coragem, de Barba Ruiva.
Ai veio o Pré Olímpico que foi como bater em cachorro agonizante, o qual reuniu o restante de suas forcas para se levantar e nos bater no campeonato mundial a poucos dias das Olimpíadas.
Ao chegarmos em Pequim e antes de iniciarmos a disputa, a Globo mostrou uma matéria com o nosso levantador principal na qual ele demonstrou que não estava nem um pouco preparado para assumir o papel principal em um time de vôlei que é o de levantador. O menino disse que havia sofrido uma pressão imensa para suprir a ausência do Ricardinho, alem de não poder estar presente quando do nascimento do seu filho a poucas horas aqui no Brasil.
Se o Bernardinho não estivesse tão focado no seu próprio umbigo teria chegado a conclusão que naquele exato momento, FODEU, porque acabávamos de perder o nosso segundo levantador.
Um pouco depois disso houve aquela briga entre ele e os irmãos Gustavo e Murilo, que se desentenderam por defenderem o próprio filho do técnico dos seus maus bofes. Aquilo que todos ouvimos sobre “ aqui quem manda ainda sou eu”, foi mais uma demonstração do seu destempero para lidar com situações que depois chamaram de corriqueiras, como quiseram nos fazer acreditar, e nem mesmo a tentativa mambembe e totalmente fora de propósito da Fátima Bernardes pedindo para os dois se sentarem mais próximos em uma entrevista dada pelos mesmos no dia dos pais, onde se sentaram cada um em um hemisfério do planeta.
Tudo isso ajudou na perda da concentração, alegria e paz que os atletas tanto necessitariam para ganhar qualquer torneio. Acredito que naquele momento a família Bernardinho, como a conhecemos ou pensávamos conhecer se desfez, ficando apenas como saldo para chegarmos ao ouro, a obrigatoriedade de entrarem na quadra e vencer quantos fossem os que se colocassem em seu caminho. Era outro exercito de terracota preparado para uma guerra que não poderia ser vencida, por meros soldados de argila.
Como o imperador Chinês, acho que o Bernardo está redondamente equivocado com a associação errônea que vem fazendo entre liderança e absolutismo. O cara a muito tempo está aplicando desproporcionalmente a conhecidíssima lei do chefe, a qual diz que o chefe tem razão, o chefe sempre tem razão, e que na improvável hipótese de ele estar errado, entra imediatamente em vigor os dois dispositivos anteriores.
Isso até poderia funcionar, quando eles eram garotos se preparando para ganhar um lugar na seleção principal, mas não agora, tendo em vista que muitos deles já estão de despedindo, não sendo mais aqueles meninos e sim pais de família, alguns com filhos que em pouco tempo os irão suceder nas quadras pelo mundo afora. Não acho que o Gustavo com quem o técnico teve o arranca rabo seja um mosca morta para se calar diante de algo que julgava injusto.
Um cara que passou por uma tremenda barra ajudando a vencer um câncer em sua esposa, não se intimidaria com os gritos histéricos de um chefe acostumado a ter a ultima palavra em um exercício de absolutismo que poucas vezes presenciei na minha vida.
O ocorrido foi a pá de cal no caixão da família Bernardinho que a partir daquele momento se retraiu vivendo apenas do respeito que impinge aos seus adversários, pelo menos aqueles que não se deram conta que estávamos jogando com um levantador totalmente fora de sintonia com seus atacantes, distribuindo bolas e mais bolas totalmente equivocadas em cima de paredões triplos que eram avistados até por cegos.
Agora que ele e o Ricardinho perderam dois títulos por culpa de uma briga idiota de dois caras irascíveis, acho que chegou a hora do Bernardo mudar a sua atitude deixando de querer continuar a ser o dono do mundo e procurarmos substitutos dentro da nova geração para suprir as ausências daqueles que já comunicaram que estão se despedindo.
O levantador nos já temos, que é o Bruno, filho do próprio Bernardo, dono de uma personalidade autoconfiança e visão de jogo muito grande. Resta agora achar aqueles que o ajudarão a levantar novos canecos dentro da liga mundial, do campeonato mundial e olimpíadas, levando em consideração que outros países como Estados Unidos, Itália, Servia, Russia, China, e mais meia dúzia de três ou quatro, também estão melhorando suas equipes para procurarem os mesmos objetivos buscando nos ultrapassar, ou na pior das hipóteses, ficarem no mesmo patamar para dividirem conosco as glorias do vôlei Mundial.
A seleção precisa de paz, serenidade e respeito para trabalhar e não de um cara que quer mandar prender e soltar como vinha fazendo o Bernardo ultimamente.
Ser exigente é uma coisa, bancar o ditador é outra totalmente diferente.
Quanto ao Ricardinho, só espero que não saia por aí dizendo, “viu, se eu estivesse lá isso não aconteceria”, porque desta forma estaria novamente desrespeitando um grupo que um dia chamou de irmãos, os quais foram os mais prejudicados pela sua briga idiota com o técnico da seleção brasileira masculina de vôlei de quadra.
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