A briga entre jornalistas e blogueiros & otras cositas más.
Não é de hoje, mas agora a coisa está bem mais acirrada. Li em algum lugar que blogueiro não pode ser jornalista, mas que jornalista pode ser blogueiro, o que me levou a pensar o porquê desta descriminação tão injusta.
Simples, o nome disso poderia ser clientelismo interno de classe ou caça as bruxas por um pseudo-exercício ilegal de função.
Deixa que eu explico, Depois que um cidadão ou cidadã se forma em jornalismo, espera encontrar na porta da sua casa dezenas de representantes de jornais, rádios e emissoras de televisão com propostas irrecusáveis para a sua contratação, só faltando escolher o time, que poderia ser, o dos meninos e meninas do Caco Barcelos, do Fantástico ou do Domingo Espetacular do boa sooooorti. Passados alguns dias acaba descobrindo que o glamour que pretendia ter é muita estratosfera para o seu foguetinho da Mattel alcançar.
Desfeita a primeira ilusão, o candidato a se incluir fora da lista dos desempregados acaba por voltar a sua artilharia em direção aos jornais, os quais possuem vários times que vão de colunistas que atraem as atenções dos leitores que são os que compram diariamente os jornais, da turma que não escreve absolutamente nada, sobrevivendo da fama dos seus nomes ou do modismos por algo que tenham feito recentemente, como seu aparecimento no BBB, ou por ter tirado toda a roupa depois de tirá-la quase que totalmente no próprio BBB.
Tiro acertando miseravelmente a água, lá vai o, ou a, nossa quiçá, talvez, manana futuro ou a, jornalista, a procura de atrações menos glamorosas, como por exemplo, correspondente internacional brejeira do programa do sapo que não lava o pé porque mora na lagoa e não lava o pé porque não quer. Mesmo lá temos repórter jirinos os quais só ficam de olho nas pererecas comprando brigas com as rãs, que por já habitarem a lagoa não costumam perder para principiantes, quer sejam eles anuros ou batráquios.
Amargando uma fila de espera onde a sorte manda melhor que a capacidade ou a falta dela por serem menos que principiantes, a turma se inscreve como guardiões do clientelismo interno da classe, caindo de pau e denunciando aqueles blogueiros se aventuram na dificílima arte de trabalhar com algo que já tinha sido inventado antes mesmo do nascimento do Gutenberg, ou seja, das deduradas feitas através de colunas jornalísticas.
Dizem os mais experientes que um colunista ganha salário de fome pela vasta concorrência que existe na área. Vi projeções quem vão de 50 reais por folha ou 250 reais por artigo encomendado e outros que não chegam nem a metade disso.
O fato é que cada artigo escrito em um jornal que seja creditado a um blogueiro é uma oportunidade a mais para a turma do jornalismo botar a boca no trombone, alegando estarem sendo jogados no poço do desemprego por culpa de um bando de palhaços que desejam dinheiro fácil sem nunca terem cursado uma faculdade de jornalismo.
Respeito inteiramente este ponto de vista, mesmo não concordando com uma só letra. O problema é que a grande maioria dos profissionais da imprensa ainda não se convenceu que as colunas jornalistas são hoje muito pouco visitadas pelos leitores, o que está levando os diretores de Jornais a adotarem uma solução que a princípio pode parecer maquiavelista, mas que no fundo tende a separar o joio do trigo, que são os espaços dedicados aos comentários das matérias escritas.
Teve um amigo meu jornalista que discordou do que estou dizendo, me falando que para um editor era muito fácil perceber se o material proposto possuía ou não um conteúdo mínimo para divulgação.
Contra argumentei me utilizando de dois assuntos diametralmente opostos que seriam artes e sistemas operacionais necessários para rodar programas de computação como o Ruindows e seus concorrentes.
Sei que ele é maluco por balé, musica, principalmente operas, sapateados, teatro e até circo de pulga se um dia encontrar um.
Meu gosto por sistemas operacionais é conhecido por ele e outros amigos, tendo alcançado um pequeno conhecimento graças as inúmeras cacacas que cometi ao fuçar nos meus equipamentos.
Se um jornal nos desse a incumbência de analisarmos dois candidatos a colunistas, um que escreveria sobre arte e o outro sobre informática, mas as áreas vierem para nós trocadas, os dois candidatos estariam literalmente fodidos e desempregados. É o preço que pagariam por duas análises totalmente fora de qualquer tipo de critério, porque sou cego para técnicas de balé e alguns outros tipos de artes, como meu amigo é songo mongo quando se trata de computadores.
Acredito que com o advento internet e principalmente com a sua facilidade de acesso, se os jornais não quiserem perder público necessitarão buscar novas pessoas que vão acostumando os leitores atuais de jornais impressos a acompanhá-los através da Internet, que convenhamos, será o que dominará as informações no planeta em curtíssimo espaço de tempo.
Confesso que não tinha a mínima vontade em ter um blog que me trouxesse a obrigatoriedade de postar todos os dias, até que certo dia recebi um e-mail de uma de minhas mais assíduas leitoras me dizendo que ficou aliviada quando voltei a postar depois de dois dias de ausência, por ter pego uma legião de spyware que colocaram a minha maquina a nocaute. Segundo ela, muito do que escrevo a faz pensar, sendo que outras a fazem rir e outras mais a fazem ter a certeza que sou um idiota completo por escrever algumas coisas totalmente absurdas. Depois deste “elogio” passei a considerá-la uma das minhas melhores leitoras, me divertindo muito com os e-mails que recebo dela, como um da semana passada em que disse que naquele determinado dia somente torcia para que somente ela tivesse me prestigiando lendo o blog, porque eu deveria estar com diarréia mental produzindo uma verdadeira bosta. É uma constante os risos que dou com os comentários desta Lindinha, mesmo quando está me espinafrando. Ela nunca deixa comentários no blog, mas dificilmente passa um dia sem me escrever um e-mail para comentar em off alguma matéria que publico, porque segundo ela, seu patrão algumas vezes por semana também lê o blog e se descobrir que ela utiliza parte do seu tempo me prestigiando, vai lhe encher os pacovas.
Na visualização completa do meu perfil no blog, fiz contar como interesse o fato de poder escrever sem obrigatoriedade, o que agora virou uma inverdade, pois não consigo deixar de postar sabendo que meus leitores que podem não ser muitos, mas são extremamente fiéis, vão entrar na rede e acessar o blog, nem que seja para ver as erdas do dia que escrevi. Penso que a turma gosta do que escrevo, pois estou mantendo uma média em numero de acessos, embora continue achando que o google e o marcador me dão respostas diferentes a minha análise que faço usando apenas a matemática.
Estou pensando seriamente em escrever uma coluna em jornal impresso, mas só farei isso depois de consultar algumas pessoas do meio, as quais têm muito mais condições que o xupeta aqui para decretar se possuo ou não vocação para a coisa. Quem sabe não consigo levar o cafezal aos píncaros da gloria, editando-o através de uma coluna no mundialmente prestigiadíssimo Daylle Mirow Off Quixeramobim.
Vai ser uma glória!!!
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