O BOCUDO ATACA NOVAMENTE
Se falo bem da Polícia Federal sou por muitos considerado puxa saco, se meto o malho na polícia paranaense, paulista carioca ou de qualquer outro estado recebo e-mails não com ameaças e sim com broncas dentro de um regionalismo típico de pessoas que amam seus estados, coisa que entendo e até mesmo admiro.
Posso assegurar que da minha parte não existe marcação com qualquer tipo de polícia de qualquer estado da nação, e o único motivo que me leva a questionar a capacidade e algumas vezes a seriedade e a honestidade de certas corporações são os atos que rotineiramente se apresentam na mídia nacional.
Não é como uma parente do Senador Quintanilha escreveu aqui no blog quando ameaçou me processar, dizendo que nós, povo ouvíamos a mídia e saiamos por aí disparando a torto e direito contra pessoas de moral ilibada “deveria estar se referindo a outra pessoa e não ao Senador, que durante a sua digamos assim, estadia na presidência do Conselho de Ética do Senado tomou atitudes para defender não sei se o amigo ou o patrão, as quais passaram léguas da designação ÉTICA”. Não se trata de ser Maria vai com as outras, e sim ter um pouco de bom senso para questionar atitudes como do policial que informava os traficantes do Rio sobre operações que os seus amigos fariam nos morros, ou também as ações de policias civis da delegacia de seqüestros de São Paulo acusados de seqüestrarem empregados do traficante Abadia para lhe tomar dinheiro, ou até mesmo os dois policiais militares aqui de Curitiba flagrados roubando aparelhos de CDs, de veículos estacionados no Largo da Ordem, local com alta concentração de bares noturnos da nossa capital, passando ainda pela nossa “gloriosa” forças armadas acusada de saquear os bens dos passageiros do avião da Gol que dois xupetas norte americanos que se diziam pilotos ajudaram a derrubar matando uma infinidade de pessoas.
Não interessa se estas ações possam ter sido consideradas roubos de galinha ou de grande monta, e sim que existiram e mancharam a dignidade das corporações envolvidas.
Recebi um e-mail me lembrando que também a polícia federal tem a sua banda podre. Acho que a pessoa que me escreveu está certa, mas me permitam fazer um pequeno parêntese.
Se formos apenas falar de policia militar, São Paulo fica em primeiro com 80 mil homens, Rio de Janeiro com 40 mil, Minas, 48 mil, RS, 33 mil, Bahia 28 mil, Paraná 18 mil.
Para simplificar, o contingente da polícia federal em todo o país é 10% do que São Paulo possui entre polícia Militar e Civil, e mesmo assim as acusações de crimes na corporação federal é quase zero se compararmos a qualquer um dos efetivos militares e civis de todos os estados.
Agora neguinho vai dizer que isso só ocorre porque o salário na Federal é maior que nas outras corporações.
Para essa afirmação tenho apenas uma pergunta:
Onde se encontra escrito na nossa constituição que é dado a um trabalhador que ganha pouco o direito de transgredir a lei?
Quer dizer, se ganha bem está cometendo um crime, se ganha mau é perdoado?
Não me parece ser por esta linha que o trem anda, ou deveria andar. Para aqueles que acham que adoto um clientelismo por ter algum parente ou amigo na PF, infelizmente quero lhes dar a notícia que estão redondamente enganados, não tenho parentes ou amigos nem lá, nem em qualquer polícia do Brasil, o que me deixa totalmente a vontade para me tornar macaca de auditório da nossa GLORIOSA POLÍCIA FEDERAL. Posso também externar esta predileção a outras polícias, só não o fazendo até o momento por não terem demonstrado merecimento. Domingo no Fantástico foi mostrado uma reportagem de um determinado morro do Rio onde a polícia não passa, ela reside, onde pudemos ver várias crianças chamando os policiais por seus nomes e indo jogar futebol no campo da corporação. Perguntado pela reportagem se um dia os morros estariam livres dos marginais o policial militar disse que ali isso já era uma realidade. Com certeza é a mesma realidade existente quando afirmamos que temos uma das melhores polícias do mundo, senão a melhor, porque trabalha com poucos recursos quer sejam financeiros ou tecnológicos se compararmos ao FBI e a scotland yard do Sherlock Homes, a mesma que assassinou o Jean Charles. A nossa Polícia Federal dá show de bola nas duas, como o pessoal deste batalhão do morro carioca está dando em outros batalhões onde surgiram denuncias de favorecimento ao trafico. Não é puxa saquismo e sim uma mera constatação de realidade.
Dai a Cezar o que é de Cezar.
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