Em
primeiro lugar gostaria de agradecer as palavras gentis do leitor
Paulo Rogério Jasiocha sobre a postagem, Um tempo de nunca voltará.
Vou
te contar um segredo Paulo, a pouco tempo morei em um excelente
bairro de Curitiba, a cinco quilômetros do centro da nossa cidade
onde para comprar pão em uma panificadora a 70 metros precisava ir
armado. Um dia assistindo televisão ouvi vozes altas vindas da rua,
pensei até que era o pessoal da coleta do lixo que passam assobiando
e não muito incomum, fazendo um penta alvoroço, porque vamos
combinar uma coisa, ficar não sei quantas horas por dia saboreando o
inebriante aroma de mil e umas lecas, é só com muito gritedo para
aguentar a situação.
Ao
chegar ao portão com a minha contribuição aos meninos, fui
informado pelos visinhos que não era o caminhão da limpeza pública
e sim dois bandidinhos que haviam assaltado a panificadora e no
caminho aliviarem meus visinhos dos celulares e alguns reais que
tinham nos bolsos para depois entrarem em um veículo estacionado na
outra esquina e darem no pé, escafederem-se.
Outra
vez na saída do Scavolo, um mais cozido que cachorro quando está
virando sabão me apontou uma faca pedindo a carteira e o relógio.
Ao
ver o seu estado de torrefação e moagem tentei argumentar que a
coisa não iria acabar bem, que era para ele ir curar o porre em
casa, pois ao contrario poderia se machucar com faca e tudo.
O
cara não acreditou, veio em minha direção tentando me furar a
barriga, só não conseguindo por não estar bem das pernas. Depoois
de desarmá-lo, infelizmente tendo que quebrar o seu braço,
tomei-lhe a faca a depositando em sua poupança, o que o fez correr
pela Buenos Ayres abaixo gritando balançando o braço quebrado e
com o são segurando a faca.
É
Paulo, os bons tempos a muito se perderam, agora vivemos presos por
grades, tetras, pentas trincos com correntes, tramelas e palavras
mágicas para nos livrar dos elementos da gangue do cramulha que
insistem que dinheiro e objetos de sonho de consumo como celular e
Tênis Nike assumam o status de mercadorias sob nova direção.
Gostaria
ainda de dar um olá para o FRANSI / Miller da Descupinizadora. WEB
de São Paulo se se cadastraram como leitores da Viúva. Quem sabe
u8m dia ainda necessitarei dos seus préstimos, porque a nossa cara
de pau requer cuidados para que não seja infectada.
E
para finalisar gostaria de mandar um abraço para o leitor anônimo
dos EUA, que me cumprimentou pela postagem que fiz a alguns anos
denunciando a nossa gloriosa Polícia Federal, blogs de pornografia
que estavam postando matérias se utilizando do nome da viúva para
atrair visitas. Tem nada não amigo, pornografia é lixo, portanto
nunca será incentivada pelo nosso blog que tem muitos eleitores
jovens que o lêem diariamente.
A
minha querida amiga Maria
Tô
como muitas saudades do ces tumem. Espero dar um pulinho até aí no
próximo mês. Enquanto isso me deixe publicar a matéria que me
mandou sobre o enólogo em Minas.
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Isso me lembrou outro dia em um
supermercado quando estava procurando um aerosol desodorizador de
banheiro. Em dado momento minha namorada apanhou uma cartela onde
havia um produto rotulado como, Aroma matinal do campo. Como nunca
havia experimentado aquela fragrância, comprei e levei para casa.
No outro dia a Rose me perguntou
se eu havia gostado.
É, respondi sem convicção.
É o que, perguntou-me já quase
sem paciência.
Tem cheiro de aroma matinal do
campo...
E que porra de cheiro matinal do
campo é esse, perguntou-me quase ao ponto me pular e me encher de
porrada.
Há, respondi eu, tem cheiro de
bosta de vaca...
Os. A porra do cheiro matinal e
as porradas que queria me dar é por minha conta, porque a Rose é
incapaz de pensar, quem dirá falar um único palavrão. Costumo
dizer que ela não é fresca e sim refrigerada.
Beijos Linda.
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