sexta-feira, 11 de maio de 2012

Uma ponte longe demais




Baseado no clássico de Cornelius Ryan.
Versão brasileira do Cafezal da viúva.      

Em mil novecentos e quarenta e quatro os alemães, com exceção do bigodinho de furar fronha e seus miquinhos amestrados “ Bormam, Menguele, Göring, Hess, Himler entre outros monstros menos ou mais votados”,   estavam com exceção do chefe, começando a dar mostras que haviam feito cacaca ao  tentar provar que tinham a barriga maior que os olhos tentando abocanhar o mundo começando pela Europa. O problema era o de não poder admitir, sob pena de acabarem como o nosso maior herói, o Tiradentes, na ponta de uma corda ou a lá Castro, em frente a um paredon.

A coisa estava braba, tinha cú branco chamando urubu de meu louro sem dinheiro para roupas, comidas e principalmente para ordenar ao Fritz mais uma rodada de chope  “musica muito ouvida nas Oktoberfest  onde o Crooner da orquestra se esgoela de gritar, Fritz, Frits, Fritz meu bem, traga mais chope prá nós .

O jeito era beber psicologicamente, arte que consiste em ficar parado na frente da janela de um bar, vendo os mais abastados encher o caveirão. Depois de certo tempo se o cara realmente acreditar que faz parte da caterva, pega o maior porre com direito até a ressaca no dia seguinte.

Foi assim que o nosso ilustre personagem iniciou a sua jornada diária rumo ao estado de torrefação e moagem, ponto final de todo o bêbado que se preze.

Uma noite saindo da frente da janela do seu boteco predileto onde por horas assistiu uma tropa alemã enchendo o caveirão para bebemorar o retorno da frente Russa “eles acompanharam as mercadorias de valor saqueadas em território Russo, pratica que depois deixou de existir quando Stalin  mandou queimar absolutamente tudo que os alemães pudessem encontrar a caminho de Estalingrado onde foi travada a maior batalha terrestre da segunda guerra mundial  deixando as tropas boches  que era só pena e bico”, o cuzido psicologicamente sentir necessidade de aliviar a bexiga, o que tentou fazer em uma ponte que ficava longe pra “cagaio” da janela do estabelecimento alcoólico que frequentava.

O problema  “vocês já notaram que bêbado sempre tem “pobrema” a começar pela pronuncia das palavras, independente da sua naturalidade”,  resumindo, o problema é que ele achava que estava bêbado, mas tão bêbado que ao tirar para fora o excretador de urina  para se aliviar, desequilibrou-se indo parar no chão, de calças arriadas, com o popozão virado para cima, caindo nas graças do pelotão nazista o qual horas antes o inspiraram a tomar o porre psicológico ao projetar que fazia parte do grupo.

Não deu outra, como todas as mulheres judias da localidade haviam sido removidas para campos de concentração da Alemanha, “eles estavam nos países baixos” não foi possível encontrar nem as chamadas necessárias para digamos assim, trocarem o óleo, fazendo com que a visão da bunda do bêbado soasse como um convite na base do tomara que me comam, um presente do céu para quem estava a muito tempo na seca.

Pararem o caminhão e após organizarem uma fila por sorteio mandaram ver no catirifofo do desavergonhado, tendo após isso por uma questão de agradecimento depositado algum dinheiro nos bolsos do camarada .

Ao acordar, o malacabado após levantar as calças meteu as mãos nos bolsos para aquecê-las e fazer voltar a circulação, pois estavam dormentes, encontrando um maço de dinheiro alemão, não perdendo tempo em procurar entender de onde tinha saído toda aquela grana  voltando correndo, de pernas abertas para o boteco que ainda estava funcionando, jogando o dinheiro em cima do balcão ordenando ao botoqueiro, tudo isso em Brahma.

E assim o fato se repetiu por uma semana, com o pelotão indo diariamente ao boteco para beber, encontrando na primeira ponte o bêbado de bunda pra cima, e na falta do que fazer ou de quem fazer, desciam e mandavam ver nunca esquecendo de deixar uma graninha como prova de agradecimento.

No final de semana como fazia todas as noites, ele entrou no boteco e atirou a grana em cima do balcão, tendo o do boteco lhe dito, tudo em Brahma como sempre, mas ao invés de concordar o homem lhe disse.
Hoje não, mande uma Kaiser, porque a Brahma ta me dando uma dor lazarenta no no traseiro...

Meninos e meninas, se vocês entraram para turma do funil lembre-se de beberem com moderação, pois;
fiofó de bêbado não tem dono!!!

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