Baseado no clássico de Cornelius Ryan.
Versão brasileira do Cafezal da viúva.
Em mil novecentos e quarenta e quatro os
alemães, com exceção do bigodinho de furar fronha e seus miquinhos amestrados “
Bormam, Menguele, Göring, Hess, Himler entre outros monstros menos ou mais
votados”, estavam com exceção do chefe,
começando a dar mostras que haviam feito cacaca ao tentar provar que tinham a barriga maior que
os olhos tentando abocanhar o mundo começando pela Europa. O problema era o de
não poder admitir, sob pena de acabarem como o nosso maior herói, o Tiradentes,
na ponta de uma corda ou a lá Castro, em frente a um paredon.
A coisa estava braba, tinha cú branco
chamando urubu de meu louro sem dinheiro para roupas, comidas e principalmente
para ordenar ao Fritz mais uma rodada de chope
“musica muito ouvida nas Oktoberfest onde o Crooner da orquestra se esgoela de
gritar, Fritz, Frits, Fritz meu bem, traga mais chope prá nós .
O jeito era beber psicologicamente, arte que
consiste em ficar parado na frente da janela de um bar, vendo os mais abastados
encher o caveirão. Depois de certo tempo se o cara realmente acreditar que faz
parte da caterva, pega o maior porre com direito até a ressaca no dia seguinte.
Foi assim que o nosso ilustre personagem
iniciou a sua jornada diária rumo ao estado de torrefação e moagem, ponto final
de todo o bêbado que se preze.
Uma noite saindo da frente da janela do seu
boteco predileto onde por horas assistiu uma tropa alemã enchendo o caveirão
para bebemorar o retorno da frente Russa “eles acompanharam as mercadorias de
valor saqueadas em território Russo, pratica que depois deixou de existir
quando Stalin mandou queimar
absolutamente tudo que os alemães pudessem encontrar a caminho de Estalingrado
onde foi travada a maior batalha terrestre da segunda guerra mundial deixando as tropas boches que era só pena e bico”, o cuzido
psicologicamente sentir necessidade de aliviar a bexiga, o que tentou fazer em
uma ponte que ficava longe pra “cagaio” da janela do estabelecimento alcoólico
que frequentava.
O problema
“vocês já notaram que bêbado sempre tem “pobrema” a começar pela
pronuncia das palavras, independente da sua naturalidade”, resumindo, o problema é que ele achava que
estava bêbado, mas tão bêbado que ao tirar para fora o excretador de urina para se aliviar, desequilibrou-se indo parar
no chão, de calças arriadas, com o popozão virado para cima, caindo nas graças
do pelotão nazista o qual horas antes o inspiraram a tomar o porre psicológico
ao projetar que fazia parte do grupo.
Não deu outra, como todas as mulheres judias
da localidade haviam sido removidas para campos de concentração da Alemanha,
“eles estavam nos países baixos” não foi possível encontrar nem as chamadas
necessárias para digamos assim, trocarem o óleo, fazendo com que a visão da
bunda do bêbado soasse como um convite na base do tomara que me comam, um
presente do céu para quem estava a muito tempo na seca.
Pararem o caminhão e após organizarem uma
fila por sorteio mandaram ver no catirifofo do desavergonhado, tendo após isso
por uma questão de agradecimento depositado algum dinheiro nos bolsos do
camarada .
Ao acordar, o malacabado após levantar as
calças meteu as mãos nos bolsos para aquecê-las e fazer voltar a circulação, pois
estavam dormentes, encontrando um maço de dinheiro alemão, não perdendo tempo
em procurar entender de onde tinha saído toda aquela grana voltando correndo, de pernas abertas para o
boteco que ainda estava funcionando, jogando o dinheiro em cima do balcão
ordenando ao botoqueiro, tudo isso em Brahma.
E assim o fato se repetiu por uma semana, com
o pelotão indo diariamente ao boteco para beber, encontrando na primeira ponte
o bêbado de bunda pra cima, e na falta do que fazer ou de quem fazer, desciam e
mandavam ver nunca esquecendo de deixar uma graninha como prova de
agradecimento.
No final de semana como fazia todas as
noites, ele entrou no boteco e atirou a grana em cima do balcão, tendo o do
boteco lhe dito, tudo em Brahma como sempre, mas ao invés de concordar o homem
lhe disse.
Hoje não, mande uma Kaiser, porque a Brahma
ta me dando uma dor lazarenta no no traseiro...
Meninos e meninas, se vocês entraram para
turma do funil lembre-se de beberem com moderação, pois;
fiofó de bêbado não tem dono!!!
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