terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

É preferível ouvir isso do que ser surdo




Em entrevista para a televisão o presidente da Infraero disse que o governo está tentando privatizar as empresas públicas para tentar deixar de colocar dinheiro em empresas públicas deficitárias e ajudar a outros setores, ou seja, empresa pública quando dá, dá só  prejuízo.

Pegando apenas a Vale como exemplo, se fizerem um balanço de tudo o que faturou desde que foi comprada pelo capital estrangeiro e em contra partida fazer o mesmo balanço do dinheiro que o governo federal recebeu pela venda, chegaremos a conclusão que os atuais proprietários da Vale estão com os bolsos cheios enquanto que a grana que entrou no nosso erário por conta da venda a muito está na base do gato comeu.

Empresa pública não dá prejuízo, quem dá são os “administradores” que colocam lá a guisa de cabide de empregos, os quais na esmagadora maioria das vezes não conseguem nem somar dois mais dois, optando por pura ignorância assinar tudo aquilo que lhes colocam nas mãos sem discernir se  são ou não nefastos aos interesses da empresa.

É claro que se tiverem descascando amendoim o chamegão  tende a sair mais rápido.
Obs 1 descascar amendoim é uma gíria africana para suborno. Quem não entendeu é só fingir que está tirando a casquinha vermelha de um amendoim com o polegar e o dedo indicador.
Obs 2 chamegão na gíria significa assinatura.


Historias e estórias de boleiros



Comentando o lance em que o palmeirense Gamarra tentou, em vão, acompanhar a correria do Reinaldo no segundo gol do Santos, Raul Quadros lembrou-se de uma frase do Nílton Santos: “Quando o beque tá correndo na direção do próprio gol, é por que a vaca está indo pro brejo.”

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Nelinho contando diálogo que travou com Nunes num jogo dos emplumados contra a Roma, em que o centroavante queria bater uma falta aos 42 do 2º tempo:

- Mané, deixa eu bater esta, que tou levando a maior fé!

- Vai bater coisa nenhuma! Se você que não treina tá com fé, imagina eu que treino direto!

E, para se precaver de uma desobediência, o lateral mandou um colega de time marcar o centroavante:

- Se ele correr pra bater, dá um prego nele!

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Batista (volante do Inter, anos 70) contando como Pontes (zagueiro do mesmo Inter) tentava convencer os atacantes mais rápidos e impertinentes que enfrentava a deixá-lo em paz:

- Tchê, não cresce pra cima de mim, que isso não te dá nenhum cartaz.

E apontando para o Figueroa, seu colega de zaga, aconselhava ao adversário:

- Vai jogar lá em cima do gringo que é mais famoso…

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