terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

É DO BALACUBACO


Sergio Silva e Sidney Alves Fale com o repórter
Publicado em: 05/02/2012 - 10:11 | Atualizado em: 05/02/2012 - 13:37 pela Tribuna do Paraná


Cabo da PM vai tirar satisfações sobre agressão à amigo do filho e leva tiro na perna
Na noite de sábado (4), um cabo da Polícia Militar (PM), identificado como Marcelo, foi baleado na perna ao tirar satisfações sobre uma possível agressão ao amigo do filho dele. O fato aconteceu na rua Major Eleotério Dudek, Conjunto Saquarema, no Pinheirinho, em Curitiba.

O filho do PM chegou em casa e reclamou ao pai que o amigo havia sido agredido pelo filho do vigilante José Assis da Silva Louretino, de 67 anos. Marcelo teria então se dirigido até a residência do agressor com a intenção de revidar.

Segundo informações de Maria Elizabete Louretino, esposa do vigilante, o PM teria invadido a residência dela, armado e disparado duas vezes.  José Assis, que tem porte de arma, reagiu e acertou um tiro na perna do policial.

Maria Elizabete acusa a polícia de invadir e destruir a casa da família, após o ocorrido. “Umas 10 viaturas da PM chegaram já quebrando tudo, foi um abuso. A casa ficou toda quebrada”, afirmou a esposa. Ainda de acordo com ela, quem provocou todo o incidente foi o PM que foi até a residência e chegou ofendendo a todos e atirando pela janela.

“Meu guri brigou na rua com dois rapazes. Ele contou que conseguiu dar um soco em um, mas chegou em casa também machucado.  Meu filho faz tratamento de transtorno bi-polar. O policial chegou,  à paisana lá em casa,  para cobrar meu filho sobre a briga. Deu dois tiros pela janela.  Tem até um vizinho que é testemunha, viu tudo”, afirmou Maria.

“Meu marido foi preso por que reagiu e deu um tiro que pegou no policial. Agora, o policial pode chegar aqui em casa atirando e ofendendo as pessoas?”, destacou a esposa, revoltada.

O cabo Marcelo foi socorrido e encaminhado à Unidade de Saúde do Pinheirinho, sendo posteriormente transferido ao Hospital do Trabalhador. José Assis, o vigilante, foi encaminhando ao Ciac-Sul, onde responderá por tentativa de Homicídio.

Pitaco da Viúva

Pelo que foi colocado na reportagem, o vigilante  tinha porte de arma, estava em sua própria casa a qual foi invadida pelo miliciano que de fora atirou por duas vezes para dentro não se importando se iria ferir ou matar alguém.
Ainda segundo a reportagem, o  proprietário da casa  depois de  assistir sua casa ser mais quebrada que arroz de terceira, foi encaminhado ao  Ciac-Sul para ser processado por tentativa de homicídio, enquanto o policial que teria  desencadeado toda a confusão se arvorando de otoridade, juiz e executor e seus colegas da Associação Curitibana do Mete a Porrada depois Pergunta ou Nem Precisa vão ficar na boa como constantemente tem acontecido.


Outro dia a Assessoria de Imprensa da PM declarou que não tolera nenhum envolvimento de policiais militares em crimes.
Está ai uma excelente oportunidade de provar que tal declaração não foi apenas da boca para fora. Se ficar provado que os militares envolvidos cometeram abuso de poder, que por si só é uma porta de entrada para outros crimes como estamos acostumados a assistir, poderá a Assessoria mostrar que está do lado da população e não de bandidos que usam uniformes da polícia militar para praticarem o olho por olho dente por dente até contra cegos e banguelas. 

Pitaco II

Parafraseando um ex Ministro quando dizia que uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, temos o caso interessante da pancadaria que aconteceu no largo da ordem entre policiais militares e  ditos foliões no pré carnaval  do pior carnaval do planeta que é aqui em Curitiba.

Segundo os depoimentos, uma viatura da Polícia Militar estava passando quando alguns desordeiros começaram a desacatar os soldados para em seguida atirem pedras na viatura tendo os soldados pedido socorro propiciando o inicio do quebra quebra tão comum entre grupos que adoram uma seção de porrada.

Nesse caso  junta a fome dos marginais com a vontade de comer da PM a qual raramente entra para acalmar os ânimos e sim para dar continuidade ao balacubaco.

Tem coisas que nunca mudam.


Pitaco III


Surge uma noiva versão para  a confusão entre o policial e o vigilante. Segundo a ex exposa do militar, A ex-esposa do cabo Marcos, baleado no último sábado (4) por um vizinho, após uma confusão entre os filhos deles, procurou a reportagem Banda B para dar a sua versão do incidente. Segundo ela, que testemunhou toda a ação, a história contada pela mulher do vizinho é totalmente equivocada. Elisandra Regina Pereira Bueno, de 35 anos,  conta que os seus dois fihos, um de 17 e outro de 11 anos, saíram no final da tarde de sábado, na companhia de um amigo para jogar frisbee em uma rua, a duas quadras da casa deles. Momentos depois, os filhos voltaram para casa contando que haviam sido provocados pelo Marinho, filho de um vizinho, e que trocaram socos com o jovem.

Preocupada, pelo histórico de confusões que envolve o rapaz, ela ligou para o ex-marido, que ficou de vir ao local. Momentos depois o ex-marido chegou e após ter se interado do caso, foi até a casa do vizinho, chamando-o para uma conversa. Segundo Elisandra, o vigilante foi até a janela e atirou duas vezes contra Marcos. Surpreendido, o ex-marido teria revidado com um tiro. Mais dois tiros foram disparados pelo vigilante, um deles acertou o cabo na perna.

Um amigo que estava com Marcos o transportou até a Unidade de Saúde, onde o cabo foi atendido e posteriormente encaminhado ao hospital. Elisandra, após a troca de tiros, ligou para a polícia, que rapidamente chegou ao local. Segundo ela, os policiais militares chamaram o vigilante diversas vezes, para que viesse até o portão da casa. Como José Assis se negou a sair, os PM´s entraram na residência e prenderam o vigilante.

Sem porte de armas

Elisandra afirma também que o vizinho não tem porte de armas e que o revólver que ele utiliza é uma arma exclusiva da polícia civil. "Ninguém sabe como ele pode ter conseguido essa arma", afirmou. Outra denúncia que faz a ex-esposa do cabo baleado é que Marinho (que na verdade se chama José Mário) vive perturbando os garotos da vizinhança. "A família alega que o rapaz tem problemas de transtorno bi-polar, mas por isso ele pode fazer o que quiser com os outros meninos? E o pai dele vai balear sempre quem brigar com ele?", questionou.

A grande preocupação de Elisandra agora é o fato de Marinho estar ameaçando os filhos dela. E com a provável saída do vigilante da prisão, ela teme que o problema possa ficar maior ainda. "O Marinho já anda provocando e ameaçando os meus meninos. Imagina depois que o vizinho sair da cadeia? Meu ex-marido ainda se recupera do tiro, com a bala ainda alojada no corpo, sem poder se mexer muito. Como fica a nossa segurança?", diz Elisandra.

"Moro com meus pais e meus filhos. Eu e meus pais trabalhamos o dia inteiro. Sou moto-girl, saio cedo e só volto à noite. Como faremos para os meninos irem à escola? Estou com muito medo", completou.

É muita pimenta para um baiano só!!!-

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