quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Servir ao Paiz ou ser servido


PCdoB tenta manter controle da ANP


O PC do B está determinado a manter o controle da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP), após a saída de Haroldo Lima do cargo de diretor-geral, no início de dezembro. O próprio Lima, ao se despedir, levantou o argumento de que o diretor-geral da agência reguladora, para cumprir bem sua tarefa, precisa ter mais do que conhecimento do setor de óleo e gás. "Espero que não seja alguém só com perfil técnico", disse.

Ele afirmou também que está confiante de que a presidente Dilma Rousseff escolherá alguém que dará continuidade à sua administração, mas a vaga de diretor-geral entrou na mira do PMDB, que considera o PC do B beneficiado pelo governo quando manteve o Ministério dos Esportes após o escândalo que levou à demissão do ministro Orlando Silva, em outubro.

Integrante do Comitê Central do PC do B desde 1972 - o partido era clandestino à época -, Lima dirigiu a ANP por oito anos. Saiu no dia 1.º de dezembro último porque seu segundo mandato expirou. Em sua gestão, 50% dos cargos de diretoria foram ocupados por filiados ao partido.

A determinação da sigla comunista manter o controle da ANP ficou evidente na solenidade de despedida de Lima. Dirigentes do partido participaram do ato realizado no Palácio Itamaraty, no Rio, entre eles o presidente nacional, Renato Rabelo.



Por enquanto, o PC do B continua à frente da agência reguladora do setor petrolífero. O engenheiro químico Florival de Carvalho, filiado ao partido e levado à ANP em 2007 por Lima, assumiu a diretoria-geral interinamente.

A presidente ainda não indicou o substituto de Lima. Deve fazê-lo no primeiro semestre de 2012. Até lá, Carvalho exercerá a função, de acordo com o rodízio estipulado internamente pela ANP para ocupar a Diretoria-geral em períodos de ausência do titular.

Pelo regulamento da agência, enquanto o novo diretor-geral ou um interino não é nomeado pela Presidência da República, um dos quatro diretores assume o cargo, alternando-se a cada seis meses. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pitaco da viúva

Acho pandego o esforço que estes políticos fazem para provar que honram os votos que recebem do povo retribuindo em ações para o próprio povo, principalmente quando começam a brigar por Ministérios, Agências Reguladoras, Bancos Públicos e demais Estatais, principalmente se tiverem a capacidade de encher os seus cofres permitindo uma série de roubalheiras  de deixarem arrepiados os folículos capilares do fiofó da peçonhenta.

Como se não bastasse a batalha quase campal por sítios governamentais depois de eleições, agora os caras estão querendo fundar uma espécie de capitania hereditária passando cargos de salários nababescos de fraternos para fraternos do mesmo partido, chegando a quase pegarem em armas para manterem as fabricas de fazerem milionários colocados a disposição por governos corruptos que só visam enriquecer seus componentes.

Depois do numero absurdo de empresas estatais colocadas a venda por governos anteriores e benesses em forma de refinarias presenteadas a cacique de tribo vizinha, não ficarei surpreendido se mais cedo ou mais tarde, aposto no mais cedo, os comandantes de estatais resolvam modificar a legislação de suas empresas criando um contrato social transformando-as em  empresas de capital privado, assumindo suas gestões como quase já vem fazendo empresas como a Petrobraz e a Copel aqui de Curitiba, entre outras que não cito para não me estender desnecessariamente no assunto.

E quando chegar este momento, esse meu sentimento não poderei cobrar nem que seja sem juros, porque os caras definitivamente moram em Passargadas e lá são amigos do Rei.     

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