sábado, 9 de julho de 2011

A morte de mais um menino inocente

Tem coisas que nem espanhol acredita



O nome deste menino é Juan e tinha onze anos quando foi morto a tiros em 20 de junho deste ano quando tentava, acompanhado de seu irmão e o amigo,  Wanderson dos Santos de 19 anos, chegar em casa caminhando sobre um muro que dividia duas casas, recebendo os três uma saraivada de balas que deixou o irmão  Wesley, de 14 anos ferido com 3 tiros e o amigo com o anus também rodeado de chumbo.

Coisas sinistras, como dizia o Januário de Oliveira ocorreram após a seção Butiá do Borso, como a autópia de uma perita criminal que atestou com todos os pontos e  virgulas que o corpo encontrado semana passada era de uma menina quando na realidade era do próprio Juan.
Confundir uma pessoa com outra é coisa perfeitamente normal, mas confundir um pinto com uma perseguida, fala sério, nem espanhol consegue.

Tenho certeza que esta pessoa que se diz perita criminal deve ter feito pós graduação em clientelismo, se esquecendo outra matéria como inteligência, tão necessária para não armar uma história tão caca como esta.

Outra coisa que fica sem explicação é o fato do corpo do menino ter sido encontrado tão distante do local onde recebeu os disparos.

Para complicar mais ainda o cafezal dos policiais, alegaram que o irmão do Juan era menor infratos, acusação trocada por testemunha quarenta minutos depois. Mesmo assim ele permaneceu preso até que seus familiares provaram que o jovem trabalha numa loja de doces, estuda no município e não tem ligação com o tráfico.  



28/06/2011 19h15 - Atualizado em 29/06/2011 00h38

Justiça concede liberdade a suspeito ferido em tiroteio em Nova Iguaçu
Um menino de 11 anos desapareceu durante confronto na Favela Danon.
Pedido de liberdade provisória foi feito pela Defensoria Pública do estado.
Rodrigo Vianna
Do G1 RJ

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O juiz Márcio Alexandre Pacheco da Silva, da 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, concedeu, nesta terça-feira (28), liberdade provisória a Wanderson dos Santos de Assis, 19 anos, que foi baleado em confronto na Favela Danon, também em Nova Iguaçu. As informações foram confirmadas pelo Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).

O jovem está sob custódia no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna. Segundo a polícia, ele é suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas e teria participado do tiroteio, onde desapareceu o menino Juan, de 11 anos.

A família do jovem, no entanto, alega que ele trabalha numa loja de doces, estuda no município e não tem ligação com o tráfico. De acordo com a Defensoria Pública, que fez o pedido, o alvará de soltura já foi expedido. No entanto, até as 19h desta terça-feira, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) não soube informar se Wanderson permanecia ou não sob custódia.

Buscas
Policiais militares aguardam uma peça de roupa do menino Juan para continuar as buscas. Segundo informações do coronel Sérgio Mendes, comandante do 20º BPM (Mesquita), a peça servirá para que os cães farejadores tentem achá-lo.

"O Disque-Denúncia recebeu uma informação que consta que o corpo do menino Juan está enterrado no alto da favela, próximo a uma cachoeira. O corpo teria sido levado para o local por um traficante da comunidade conhecido como "FL", ele seria o chefe do tráfico. Amanhã vamos pegar esta peça de roupa e daremos para que os cães possam reconhecer o cheiro do menino e aí sim, tentarmos achar alguma pista sobre o paradeiro dele", explicou o comandante.

De acordo com o comandante, a família do menino vai entregar a roupa na quarta-feira (29). "Só estamos aguardando a muda de roupa para darmos início a esta operação com os cães", concluiu o coronel Sérgio Mendes.

Diligência no local do crime
Segundo o delegado Cláudio Nascimento, titular da 56ª DP (Comendador Soares), agentes da Divisão de Homicídios (DH) iriam até ao local onde ocorreu o crime, para fazer uma diligência. "Não tem como afirmar que é uma reconstituição, já que as duas principais testemunhas do ocorrido estão internadas", explicou.

PM não está encobrindo nada, diz coronel
Na manhã desta terça, o chefe do Estado Maior Operacional da PM, coronel Álvaro Garcia, disse numa cerimônia de homenagem a policiais na Zona Oeste do Rio, que a PM não está encobrindo nada na investigação do desaparecimento de Juan: "Temos certeza que a verdade vai aparecer e, se houver envolvimento dos policiais, eles serão responsabilizados", disse.

O coronel Álvaro Garcia disse que a apuração do comandante 20º BPM "com certeza vai mostrar que os PMs não têm nada a ver com o sumiço de Juan". Álvaro Garcia confirmou que foram encontrados sinais de sangue numa das viaturas do batalhão e anunciou que peritos tentarão fazer uma comparação entre o material encontrado e amostras de sangue do menino.

Segundo informações da assessoria da Polícia Civil na segunda-feira (27), testes de luminol feitos por peritos deram positivo em cinco viaturas do 20º BPM (Mesquita), mas só exames laboratoriais vão poder confirmar se as marcas encontradas são de sangue.

Segundo o delegado-adjunto da 56ª DP (Comendador Soares), Rafael Ferrão, os dados dos GPS dos carros já estão na delegacia e eles devem ser confrontados com o relato dos policiais do batalhão. A Polícia Militar abriu uma sindicância para apurar se houve envolvimento de policiais no desaparecimento. Também na segunda, a Comissão de Direitos Humanos da Alerj ouviu a família de Juan.

Pitaco da viúva

É muita rapadura para dizer que não houve envolvimento de policiais em toda esta bagunça. O fato de uma perita criminal atestar que o corpo do menino tratava-se de uma menina é o inicio do fim de uma historinha para boi dormir. 

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