quinta-feira, 30 de junho de 2011

A morte do pai herói pelo filho Brutus


Depois de ler algumas das zilhões de historias verídicas sobre desajustados morais os quais permitem que dentro de seu próprio lar o consorte  cometa os mais absurdos desatinos contra os próprios filhos, resolvi escrever este conto como forma de protesto contra filhos da Pluta que se intitulam pais.
       Se houvesse por parte da nossa sociedade um pingo de sensibilidade no tocante a obrigatoriedade também moral de denunciar as imoralidades praticadas por estas bestas, teríamos menos marginais que são o que são fruto do tratamento que tiveram daqueles que tem cargos no estado apenas para ganhar dinheiro deixando as crianças e adolescentes literalmente tomando no...
Parem e pensem, o silêncio nestes casos é um crime maior que o praticado pelo próprio estuprador.

Este conto se encerra na postagem de domingo.




Marica com o era de se esperar acordava as 5 horas da manhã para trocar a frauda do Úaliçon, fruto da ultima diversão de pobre que tivera um ano antes depois do marido, Jerção retornar da casa do Chulapa o qual por estar com os  anus em festa resolveu patrocinar um congraçamento na base de Cocrete de carne de espetinho de gato, canapés que se transformam em Canapuns lá no postinho de saúde no máximo quatro horas depois de terem limpado a mesa das guloseimas como se fossem o Katrina sobre New Orlins, pastelzinho de vento, empadinha de massaroca não identificada, enroladinho de burro quando foge, cachorro quente com salsicha em promoção daquele mercado que consegue produtos com o final do prazo de validade de algumas horas, poucas, mas diga-se a verdade, ainda não vencidas e para fechar o cardápio dos comes, cajuzinho, brigadeiro, anjinho, todos encomendados em um chinês que nas horas de folga trabalha na Galeria Pagé vendendo perfumes, DVDs e relógios lingintimus vindos diretamente dos united states of Paraguai, distrito de Ciudad del Este, Ruta VII, nº 1.418.723 depois da Ponte da Falsidade, entre o nada e lugar nenhum.

O fato é que naquela fatídica manhã, Marica se não fosse pela imperial necessidade de ter que ir trabalhar na casa da madame Lilú, a qual todas as segundas lhe obsequiava com as comidas que não haviam sido deglutidas pela família e convivas no almoço de domingo, “sobras”, e o mais importante de tudo, se não fosse pelos 50 mangos que a patroa lhe pagava os quais serviria para curar o mau estar do amado Jerção, fruto da bebemoração na casa do Chulapa na base de 51, Skin, mais 51 e para arrematar, mais Skin e 51.

Marica sabia que ele sabia que a dona Lilú nunca havia dado o beiço deixando para a semana que vem, coisa impensada graças ao grande numero de amigas que esperavam uma chance única de lhe aplicar a famosa segunda sem lei, que é o dia em que as madames saem em buscas das boas empregadas como a Marica que levaram o famoso e popular calote.
Se não fosse trabalhar a recíproca seria verdadeira, pois embora fosse muito boa  sempre existia empregadas melhor que ela, como a Erda, alemã filha de uma mulher que conseguira escapar do seu pais nos dias finais da segunda grande guerra depois de ficar presa em um Bunker com a família e seguidores de um homem esquisito que usava bigodinho de picotar fronha e que vivia dizendo que um  dia iria  dominar o mundo, o que deve pelo menos ter tentado, pois algumas horas antes dos Russos adentrarem ao subterrâneo onde viviam, o homenzinho junto com a Frau  e alguns seguranças que mataram outro casal que se pareciam comn os gêmeos de ambos, levando os corpos para fora para depois tacarem fogo nos mesmos e em seguida desaparecerem pelo amontoado de ruínas em que se transformara Berlin.
Enfim, Dona Erda era o sonho de consumo de toda a rica da cidade, pois alem de dominar a cozinha de varias nações, falava vários idiomas, até mesmo o português, vivendo a corrigi-la quando Maroca escorregava nos, só puquê eu sô probe, o cê nhum tem dilreito de falar inhassim da minha crassy não.

Vai que a Maroca da mole não indo trabalhar e a Erda leva um beiço da sua patroa das segundas, aí da pobrema no barraco porque quando o Jerção descobrir que ela perdeu o emprego vai apanhar mais que cachorro de bugre, pois porrada de estivador nem outro estivador agüenta.

Mesmo com o coração apertado terminou de trocar as fraudas do Úaliçon para em seguida deixar na mesa a garrafa térmica de café com as torradas preparadas com o pão que sobrara da ultima fornada de domingo da padaria do Manuel Português, que com esta atitude garantia não receber visitas dos meninos dos trezoitão ASSIM, que haviam recebido a sugesta de não mexerem com o portuga sob pena de amanhecerem comendo capim pela raiz.

Depois de AC acordar Uilian, seu filho mais velho de 16 anos que ficava encarregado de dar café para as irmãs E IRMÃOS, Katlynn Jhesyka Morgana de 15 anos, Rayane Jackellaynne de 14, Shéron Jucylleine de 13, Uólace Uélinto de 12 e finalmente o  Markongekson de 11, os quais depois levaria até o colégio onde com exceção de Katlynn, Rayane e Shéron que trabalhavam de manhã como babas pseudamente ganhando uma hora a mais de sono pela manhã, coisa que não aproveitavam, pois era só Uilian sair com  os pequenos para elas também abandonarem o barraco torcendo para que o pai não tivesse acordado.

Uilian estranhara a situação e mesmo recebendo das irmãs a palavra de que não estava acontecendo nada de errado, aceitou, mas não se convenceu, chegando a pedir ao amigo Pepê que levasse os menores para a escola, ficando escondido para depois segui-las, rezando para não apanhá-las com os homens que freqüentavam uma determinada praça onde ele vendia  amendoim e via outras meninas saírem dali abraçadas com o caras em direção aos vários hotéis que proliferavam pelas cercanias.
Felizmente isso não chegou a ocorrer,indo as meninas a outra pracinha onde se encontravam com as outras babas para colocar o papo em dia enquanto as crianças brincavam. Menos mal, mas que algo de errado estava acontecendo isso ele tinha a mais absoluta certeza, tanto quanto a certeza de que uma hora descobriria.

Ao sair de casa com o pequeno Úaliçon que deixaria na creche não esqueceu de deixar no criado mudo ao lado das cama onde o marido dormia, 20 reais para quando ele acordasse pudesse tentar matar a ressaca na birosca do Tsiu, evitando que ele enchesse os pacovas dos filhos obrigando-os a lhe dar dinheiro para acalmar a sua doença “ela havia ouvido que alcoolismo era doença e desde este dia fazia de tudo para não deixar faltar o melhor medicamento do mundo para o seu velhinho, embora tivesse ele apenas 32 anos”, no que dependesse dela, comida, cachaça e um bom sexo nunca haveria de lhe faltar, mesmo que as duas modalidades que ele mais gostava não fossem de sua preferência, pois a primeira lhe causava ânsia de vomito e a outra doía que era o diabo por sofrer de hemorróidas depois de ter tido tantos filhos.
Seja como for, nada por parte dele lhe era sonegado, chegando as vezes ficar imaginando o que mais lhe permitiria procurando conservá-lo sempre junto de si, mesmo depois de chegar em casa bêbado, com metade do seu pagamento faltando, cheirando a perfume barato de puta.
Nada disso interessava, elas eram as piranhas de poucas horas e ela a mulher que ele tinha em casa.                         













Um comentário:

Maria Bonita disse...

Kd o resto da história?......rs