quarta-feira, 15 de junho de 2011

Malandro é o gato que já nasce com bigode




Esta lá é da constituição, não adianta vir com chororô ou churumelas, senador “morto”, suplente posto, o qual pode vir de boa família, ter sido coroinha na igreja do bairro sem nunca ter metido a mão na sacolinha ou comido pelo padre, sido escoteiro daqueles que ajudam os idosos e deficientes visuais a atravessar as ruas, ou como na melhor fase do Osama Junior do áudio abaixo, o cara ascende ao cargo mediante uma simples canetada em uma folha de cheque ou nem isso se o fato se consumou através de uma transferência financeira, como diria o Vicente Mateus, sobre os Hospícios da Internet.

Entra sem a necessidade de um mísero voto, nem mesmo aquele que lhe teria sido dado por engano por sua amada bisavó  que tirou o bolor do seu titulo só para votar no primo em terceiro grau do sobrinho da sua empregada que até o ano passado estava morando nos agrestes da Mongólia e que sempre era confundido pela veia Nona como se fosse seu bisneto o qual não reconhecia nem pela identidade porque fora presenteada por um par de enormes cataratas iguais a do Kung Fu do seriado com o David Caradin.

Aqui no Paraná sai a Glaysi Hoffmann do PT para compor a casa da dona Dilma, entrando em seu lugar o tal de Sergio Souza do PMDB, o qual está sob o crivo da Gloriosa na chamada  operação Gafanhoto de 2008 e agora  é ainda mais vidraças através de denúncias de envolvimento com grupo que desviava dinheiro da Assembleia Legislativa do Paraná, alem de sua mãe ter recebido salário do Legislativo paranaense sem dar expediente na casa, coisa que para o new senador não tem absolutamente nada de anormal e que isso para ele não tem nenhuma importância.

A coisa é tão esdrúxula que a senadora sai para uma posição de destaque na nação e colocam no seu lugar uma pessoa suspeita até o talo de ações  dignas de pior elemento, que se provado ter cometido tais atos não soube roubar e trapacear direito, pois foi pego com a boca na botija.

Ela não pode indicar seu substituto, aquele que iria dar continuidade as suas ações, correndo o risco de amanhã lhe ser imputado a pecha de conivente por permitir que os milhares de votos que foram confiados a ela para se eleger senadora fossem parar nas mãos de um moralmente fixa suja.    

Semana passada todos queriam o corrugado do Chefe da Casa Civil, imaginem se fosse necessária uma votação para qualquer coisa que ajudasse a detonar o cara, se já tivesse sido efetivado no cargo, qual seria a posição do Peemedebista  Senador da República Sergio Souza  diante do dilema, defendo Palocci ou detono o bicho???
Não tenho a mínima idéia sobre o que ele faria, mas transferindo-me para o lado da zootecnia, é fato que alguns costumes dos nossos queridos e amados cães foram passados para nós humanos, como a regra de que nenhum deles morde a mão que os alimenta. Não estou chamando o mais novo Senador de au-au, estou apenas me referindo aos costumes que todos nós, incluindo este que vos escreve adotamos dos nossos amados.

Dentro de um quadro de indignação popular, uma das maiores é sabermos que a escolha dos suplentes passa unicamente pelos valores “$”, que colocam durante as eleições.

Na ultimas campanhas ao senado, os primeiros-suplentes de Roberto Requião e Alvaro Dias, foram os empresários Chico Simeão, da BS Colway, empresa recapadora de pneus que “doou” para a campanha do seu guru, depois de ter sofrido o diabo com o quase fechamento de sua empresa,  28%   toda a arrecadação, e pelo lado do Alvaro Dias, Wilson Matos, reitor do centro universitário Cesumar entrou com apenas 50 mil merrecas, tendo a seu favor apenas o fato de que sua universidade possui um corpo docente decente, muito diferente das pagou passou que abundam pelo Brasil, pois lá neguinho não compra gabarito e nem cola, porque alem do professor existem dois fiscais em cada prova.


Sendo assim é de se pensar que em algum momento os digníssimos vão querer rever a dupla 857/50tinha, que lhes serão ofertados em bandeja de ouro pelos espíritos caridosos que habitam a casa maior do distrito fedemal.

No caso do mais novo senador nem isso pode ter existido ficando a interrogação sobre qual foram os motivos que levaram tal pessoa a desfrutar de tamanha benesse.
Como já diziam os antigos, malandro é o gato que já nasce com bigode.  

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