sábado, 9 de abril de 2011

Não vem ao caso por se tratar de descaso




Não tem a mínima importância se o xupeta, filho do que ronca e fuça, armado até os dentes, que entrou em uma escola matando 12 crianças tenha sido vitima de bullying quando ali estudava.

Não interessa se o idiota era psicopata, sociopata ou do fiofó da pata, nem se em alguma fase de sua vidinha de merda tenha lhe ocorrido algo que o levou a reprovar no teste da farinha.

Nada do que se diga poderá ter a mínima importância na obtenção de uma culpabilidade para esta tragédia, a não ser a falha absurda existente na maioria dos locais públicos como escolas, bibliotecas, shoppings, cinemas, danceterias no tocante a permissividade para que pessoas armadas possam fazer destes locais palcos para as suas nóias.

A alguns anos tivemos aqui no Brasil o caso do idiota que entrou em um cinema fazendo diversas vitimas através de arma de fogo.
Constantemente vemos nos Estados Unidos este mesmo tipo de episódio onde garotos que ainda nem saíram da fase da masturbação saem matando até a mãe do sarampo.

Este exemplo está vindo dos propalados países do primeiro mundo. não podendo de forma alguma ser creditada a patente ao nosso Brasil Varonil o qual acompanha a mediocridade mundial dos políticos sem noção que preferem gastar milhões com aviões particulares para os seus saracoteios do que, neste caso, equipar as escolas com detectores de metais, evitando que malucos como o idiota da hora possam se encher de razão e sair matando crianças inocentes e estragando a vida de tantas outras cujo trauma deverá acompanhá-las por toda a vida. 

Antes tarde do que nunca, vamos ver se depois de mais esta porta arrombada os senhores governadores e prefeitos mandam instalar detectores que possam encontrar armas escondidas por xupetas que não fazem nenhuma idéia do porque de estarem matando, fazendo pelo simples fato de fazer.

   

Atestada superlotação no sistema carcerário do Paraná

O Paraná apresenta superlotação em seu sistema carcerário. São 19.831 detentos para 14.940 vagas em 1.503 unidades prisionais. A maioria dos presos do Estado é do sexo masculino: 18.639 contra 1.192 do feminino. Os dados são do Conselho Nacional de Justiça, que divulgou ontem o raio-x do Sistema Carcerário do Brasil.

Esqueceram de dizer que as 14.940 vagas só existem se os presos permanecerem  em pé, inclusive para dormir e que Delegacia não pode ser considerada unidade prisional e sim um local transitório dos acusados até que o processo contra eles se encontrem instaurados. Depois disso o bom senso diz, sai da frente que atrás vem gente.


Crônica da Mara
Papel
A cena é inesquecível. O garoto, com não mais do que 12 anos, atrasa o passo, disfarça e joga um papel de bala no chão. O vento o denuncia, arrastando o papel em direção à mãe dele, alguns metros à frente. Ela, atenta ao que acontecia, chamou o garoto para seu lado e perguntou o que ele havia feito. O menino, fazendo cara de "não to nem aí" respondeu com um lacônico "nada". Ela então perguntou quem havia jogado o papel no chão. Embora naquele momento só estivessem os dois na rua, ele ainda teve a cara de pau de dizer que não havia sido ele.

A paciência da mulher chegou ao limite. "antes que eu lhe dê um puxão de orelha, vá juntar o papel, guarde-o no bolso e quando chegarmos ao hotel procure uma lata de lixo", determinou. Injuriado, o menino ainda tentou argumentar, dizendo que estavam em Orlando, na Flórida, nos Estados Unidos, e que ninguém os conhecia ali, portanto não havia necessidade de juntar o papel. Mas o olhar fuzilante que a mãe lhe lançou não deixou dúvida de que a ordem teria que ser obedecida. Resignado, ele correu atrás do invólucro da bala, enfiou-o no bolso da bermuda e só foi dispensá-lo na lixeira existente na porta do hotel que os hospedava.

Feito isso, a mãe o levou até a piscina, pediu dois sucos e partiu para uma instrutiva conversa a respeito de educação, dizendo que não importa o local do mundo em que a gente esteja o que se aprende em casa precisa ser praticado. Bons modos, atenção, gentileza, respeito às leis e normas precisam ser exercidos em qualquer lugar, afinal a boa educação vem do berço, de casa, do seio da família. A lição foi aprendida e passada mais de uma década, o hoje rapaz nunca mais jogou qualquer coisa no chão e por onde anda é admirado pela sua educação.

Aquela cena não teve testemunhas. Mas outra de igual relevância, mas magnitude muito maior foi compartilhada com o mundo, dias depois do terrível terremoto seguido de tsunami terem devastado parte do Japão. Entre milhares de mortos, casas destruídas, falta de comida, de água e de luz, uma família limpando o que restou da casa, sai uma mulher, já idosa, e entre um monte de entulhos ela toma o cuidado de separar o lixo. Orgânico para um lado, papel para outro e assim por diante. Quem percebeu aquela atitude ficou boquiaberto. Como pode em meio a tanta tragédia alguém se preocupar em separar o lixo?, perguntavam-se incrédulos.

Mas a resposta era simples: educação. Desde sempre aquela senhora aprendera a separar o lixo e não era porque o mundo estava de ponta cabeça que ela iria deixar de fazer o que era bom para todos. O planeta certamente agradece o cuidado e seus habitantes, no mínimo, devem reverenciar a delicada mulher, um exemplo do bom viver, mesmo nos momentos mais difíceis.

Esta história contada pela Mara da Tribuna do Paraná, me faz pensar em como nós, os Curitibócas estamos errados quanto a tão propalada educação de primeiro mundo dos nossos jovens.

Semana passada passou em frente de casa um grupo de estudantes que não tinha mais de 13 anos, chutando um pedaço de isopor, daqueles que servem de proteção para aparelhos eletrônicos em suas embalagens.

Depois de uma reprimenda que lhes dei na base do bonito, e agora  a limpeza vai ficar por minha conta né não? Como vocês são legais!!!, os meninos foram embora, um acusando o outro sem que nenhum deles voltasse para limpar a sujeira.

Muros, fachadas de casas, portas de lojas pichadas, pontos de ônibus de acrílico ou material que o valha e os vidros dos próprios coletivos, em petição de miséria, são alguns exemplos dados pela nossa juventude, esperança da nossa cidade de um futuro com mais educação.

Pelo jeito vamos ter que continuar torcendo pela dona boa e velha  Esperança, uma vez que segundo um preceito popular, ela sempre será a ultima a bater as botas. 


Um penta estímulo para se exercitar












            

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