segunda-feira, 11 de abril de 2011

Advogado acusado de ataques a juízes é suspenso por três meses




O advogado Manoel da Silveira foi suspenso ontem do exercício da advocacia em decisão unânime do Tribunal de Ética da 10ª Turma da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da subsecção de Bauru.
A medida é resposta a uma representação da Justiça do Trabalho depois que o advogado protocolou petição com ataques pessoais e ofensas direcionadas a dois juízes na cidade, Keyla Nogueira e Flávio Henrique Garcia Coelho.
A suspensão não representa julgamento do mérito. Durante o prazo de 90 dias Manoel da Silveira terá julgamento final, que pode levar à absolvição ou à cassação de seu registro como advogado.
Advogado há 30 anos, Silveira recebe sua terceira suspensão pelo Tribunal. A primeira foi de censura, a segunda de advertência e esta terceira o coloca em risco de ser afastado da profissão.

O presidente do Tribunal de Ética da 10ª Turma, Henrique Crivelli Alvarez, informou por telefone ao Diário que Silveira acompanhou o julgamento e usou 15 minutos permitidos para a sustentação oral em sua defesa, bem como a advogada dele utilizou seu máximo de dez minutos.
“Os nove membros julgadores, entretanto, acataram a decisão do relator, o advogado Cleber Bastazini, que defendeu a suspensão preventiva, enquanto aguarda a decisão final do Tribunal, dentro de 90 dias.”
Segundo informações do Tribunal, todas as acusações contra Manoel da Silveira foram provocadas por ataques contra magistrados ou o Ministério Público.
“Esta é a terceira vez que ele é representado por desacatar magistrados e ministério público, a reincidência agrava sua situação e aumenta as chances de cassação de seu registro na Ordem.”

Vejam a petição do advogado em sua integra, abaixo.











 Fala sério, só quem teve a infelicidade de defender uma causa, quer seja como advogado ou preposto pode avaliar o terror que é pegar pela proa um meretrissimo ou meretriz ssima a procura de uma unha de galinha para fazer uma suculenta canja as custas do nosso rabo.
Em processos trabalhistas onde pontifiquei como preposto de algumas empresas para quais trabalhei, ameaçaram-me uma dezenas de vezes de prisão por desrespeito a corte, tudo porque nessas audiências, para não transformar a minha pessoa e a empresa que representava em janta, tive que contra atacar me transformando em caçador, peitando juízes que teimavam em conduzir depoimentos de requerentes e suas fajutas testemunhas, pouco se importando com a inocência ou culpa dos requeridos, o que para eles, um era sinônimo do outro. 

Talvez seja por isso que aprendi a respeitar os senhores juízes na mesma proporção da falta de medo que nutro por eles, encarando os bons magistrados como profissionais exemplares dignos de serem seguidos e os maus como filhos da puta que merecem  uma puta xilindróia igual a que ganhou o Nicolau, Lalau para os íntimos e de muitos outros que nem vale a pena citar para não lhes dar moral gratuita. 

Se o advogado não fosse reincidente talvez eu pedisse até uma estátua em sua homenagem, mas como já praticou o mesmo ato por três oportunidades, fico com as barbas de molho, porque com 78 anos sabe que tem todo o direito a uma dose de xupetice  pela impunidade que goza por sua melhor idade. 

Seja como for, tanto os juízes citados como o nobre advogado podem estar certos ou errados, e isso só conseguiríamos saber se tivéssemos assistido a seção de conciliação, o que não ocorreu.
Aprendi que nunca se deve julgar por ouvir falar.         


Matéria copiada do blog, Cartórios, de quem são ou eram da nossa querida amiga Maria Bonita, esposa do maridão...

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