quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Maneira errada de se tentar agir corretamente


ABSURDO
Vídeo em que ex-escrivã de polícia é despida em delegacia cai na internet
Mulher não descarta processar estado por vazamento de imagens. Ex-escrivã foi expulsa da corporação por suspeita de receber propina
20/02/2011 | 23:20 | G1/GLOBO.COM
O vídeo em que uma escrivã de polícia aparece sendo despida em uma delegacia de São Paulo caiu na internet e foi parar no Youtube. Nas imagens, é possível ver a mulher sentada enquanto ouve sucessivos pedidos para que tire a roupa por causa da suspeita de que ela tenha escondido o dinheiro recebido como propina para livrar um homem de investigação. O vídeo foi gravado em 2009. Neste domingo (20), Fabio Guedes Garcia da Silveira, um dos advogados da ex-policial, disse ao G1 que ela não descarta processar o estado por causa da divulgação das imagens.
O caso começou quando um homem envolvido em um inquérito no 25º Distrito Policial, em Parelheiros, na Zona Sul de São Paulo, por ter sido flagrado em posse de munições, procurou o Ministério Público para denunciar a escrivã, que segundo ele havia pedido uma quantia em dinheiro para livrá-lo da investigação.
O Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), acionou a Corregedoria da Polícia Civil.
Flagrante
O homem foi orientado a prosseguir com as negociações com a escrivã e, na data marcada para a entrega do dinheiro, o processo foi acompanhado por policiais da Corregedoria. Após a entrega da quantia, a policial foi abordada e a gravação foi iniciada, conforme disse, neste sábado (19), a corregedora-geral da Polícia Civil de São Paulo, Maria Inês Trefiglio Valente.
De acordo com Maria Inês, o vídeo tem mais de 40 minutos e mostra toda a negociação para que a escrivã entregasse o dinheiro, que seria a prova do crime. A gravação foi feita, segundo a corregedora, “para a garantia de todos“, como é comumente feito em ações da corregedoria.
Segundo Maria Inês, a escrivã colocou o dinheiro dentro da calça, fazendo com que fosse necessária a retirada da peça de roupa para a apreensão do dinheiro. A policial chega a ser revistada por uma mulher, mas nada foi encontrado. “O delegado pede que ela entregue o dinheiro, mas ela se recusa. Ele tomou a atitude que tinha que tomar para pegar a prova. Um policial sabe o custo das atividades ilegais dele“, afirmou a corregedora.
Os policiais então decidiram fazer o que aparece nas imagens: algemaram a escrivã e tiraram a roupa dela. No vídeo divulgado, um deles afirma ter encontrado o dinheiro. Ela foi autuada em flagrante pelo crime de concussão e sofreu um processo administrativo, finalizado em outubro de 2010 com sua expulsão da Polícia Civil. Ela ainda responde a processo criminal por concussão e tem audiência marcada para maio.
Após o ocorrido, a corregedoria encaminhou a gravação para o Gaeco. O Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial (Gecep) tomou conhecimento do caso e pediu a fita, que foi então entregue.
Recurso
O advogado Fabio Guedes Garcia da Silveira, que defende a ex-escrivã no processo administrativo - o que resultou na expulsão - contou ao G1 que recorreu da decisão e apresentou recurso, em novembro do ano passado, à Secretaria da Segurança Pública de São Paulo. Até este domingo, ele afirmou não ter recebido resposta.
Silveira pede que a expulsão da policial seja revista porque a prova - o dinheiro - foi adquirida de forma ilícita e, segundo ele, o vídeo não foi exibido para a Promotoria durante o processo. ”O promotor e o juiz não devem ter tido acesso ao vídeo e queremos que as imagens sejam analisadas. Em tese, um erro não justifica o outro. Eu entendo que a prova foi obtida por meio ilícito, e a revista foi ilicíta”, disse Silveira, citando que o Código de Processo Penal estabelece a revista de mulheres apenas por outra mulher.

Abuso de poder
Um inquérito foi aberto para apurar um possível abuso por parte do corregedor. “O promotor diz que não houve crime e não houve elemento subjetivo para crime de abuso. Os promotores do Gaeco se manifestaram da mesma forma. O Judiciário disse que eles usaram a força adequada”, explicou Maria Inês. O inquérito foi arquivado em janeiro de 2010.
De acordo com a corregedora geral, o caso não foi divulgado na época para preservar a imagem da escrivã.



Opinião da Viúva.

Não quero acreditar que todos os e as policiais presentes na sala possam ter participado de uma teoria da conspiração, mesmo levando-se em conta que o vídeo não mostra com clareza inequívoca se o dinheiro foi ou não retirado da peça que serve de ultimo reduto da porta da alegria da escrivã, resumindo, do interior da sua calcinha.

Toda e qualquer autoridade deve ter sempre em mente que os meios nunca devem justificar os fins, uma vez que se adotado tal preceito corre-se o risco de se tornarem tão criminosos como os meliantes os quais combatem, porque um crime nunca pode servir de justificativa para outro, independente da sua magnitude.

Se tentarem argumentar que o ocorrido foi com boas intenções, resta-nos lembrar que o inferno esta lotado de pessoas que adotaram este princípio, estando o cramulha assoberbado pelo trabalho de  promover licitação para a aquisição de uma área anexa onde possa acomodar os mais novos bem intencionados que diariamente chegam por lá.

Crime se combate com inteligência e hombridade, coisas que faltaram ao corregedor e ao delegado por quem a escrivã tanto chamava o qual como Pilatos tratou de lavar as mãos na base do tô nem aí.

O ocorrido serve de confirmação para o fato de existir dentro das polícias civil e militar de todos os estados brasileiros um modo operante a lá Groucho Max, no seu famoso, dois minutos e pau neles em cima dos índios que eram os verdadeiros proprietários de Manhattan.

Fico pensando quantos inocentes por serem pobres de marre de si e tanços de marre de dó, estão vendo o sol nascer quadrado, fruto do azar de não serem classificados como amigos, sobrando para si os eternos e seculares rigores da lei.

Obs: Não estou defendendo a escrivã que alem da condenação de  afastamento do cargo teve contra si a ação de seu advogado o qual se preocupa com uma nova ação que deverá promover visando arrancar dinheiro do estado numa clara demonstração que entregou para Deus a possibilidade de livrar a cara da sua cliente na recorrência do processo, optando por tentar ganhar em cima das imagens da sua cliente INDO, uma vez que a sua anatomia VINDO, já foi pro saco, ou melhor, para as câmeras.

No meu entender, como dizia um falecente aqui de Curitiba, perdido por perdido, TRUCO!!!



Lula não vai pendurar as chuteiras e quer ser um novo Nelson Mandela.

Será que a Dona Mariza vai meter um chifre nele?
É o único quesito onde ele poderá empatar com o Mandela, né não???

 



             




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