quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Abrindo as portas do galinheiro para as raposas e filhotes tomarem conta


Para não dizerem que eu não falei das flores...

O inferno astral do senador Gim
Depois de virar alvo de denúncias na imprensa, senador se viu obrigado a deixar a relatoria do Orçamento após a descoberta que suas emendas foram destinadas para entidades fantasmas
Tamanho da Fonte      Redação Jornal da Comunidade

Foto: Ueslei Marcelino
Gim perdeu a importante função de relator do Orçamento e se defende de denúncias publicadas pela imprensa
A última semana foi atribulada para o senador pelo Distrito Federal, Gim Argello (PTB). Depois de ser alvo de denúncias de repasse de recursos para empresas fantasmas, ele decidiu na terça-feira (7) deixar a função de relator do Orçamento de 2011. O escândalo que colocou o senador no “olho do furacão” foi denunciado pelo jornal.

O Estado de S.Paulo e mesmo negando envolvimento no caso denunciado, Gim não conseguiu permanecer na função, visto que o governo objetiva votar o Orçamento ainda neste ano e isso seria dificultado com um relator em meio a denúncias de corrupção.

Segundo o jornal, Argello encaminhou emendas ao Orçamento de 2010 no valor de R$ 1,4 milhão que foram direcionadas a “institutos fantasmas” que tinham à frente um jardineiro e um mecânico, que na verdade seriam “laranjas” no esquema. O esquema investigado começa com a destinação do recurso por meio de emendas do senador e depois da liberação do dinheiro, este segue para um instituto de fachada, sendo então repassado para uma empresa de marketing, com endereço falso e nome de laranja.

As denúncias focaram as emendas de Argello que constam em rubricas do Ministério do Turismo e da Cultura que, segundo o jornal aponta, não costuma fazer a checagem presencial da prestação de contas dos serviços.

Para complicar ainda mais a situação de Argello, o currículo do parlamentar também não ajuda. Gim Argello é investigado em dois inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF), nos quais são apuradas suspeitas de participação em fraude em licitação e crimes como apropriação indébita, peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O ministro do STF Gilmar Mendes determinou esta semana a autuação como inquérito de uma investigação que tinha chegado ao tribunal em 2008. Conforme um documento encaminhado ao Supremo em 2009, o então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, afirmava que a investigação era destinada a apurar suposta prática de crime decorrente de dispensa indevida de licitação.

A referida irregularidade teria ocorrido na Câmara Legislativa do Distrito Federal, onde Gim Argello esteve como deputado distrital e, inclusive, presidiu a Casa. Segundo informações do procurador, sob o pretexto de atualizar o parque de informática, teria sido firmado um contrato de locação de equipamentos e serviços de uma empresa.

O Ministério Público Federal (MPF) apontou que o contrato foi rescindido meses antes do final do prazo de execução, mediante uma indenização simulada, o que teria resultado na compra direta dos equipamentos.

Assessor é incluído
Com relação à suspeita de fraude em licitação da Câmara Legislativa, o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) também incluiu o diretor da Agência Nacional de Transportes (ANTT), Ivo Borges de Lima, no processo que investiga o senador Gim Argello. O ex-secretário executivo da vice-presidência da Câmara Legislativa do DF tem 30 dias para apresentar defesa. O procurador pediu que Ivo devolva R$ 937.378,89 aos cofres públicos. O parecer técnico do tribunal mostrou que a locação de equipamentos de informática pela CLDF se revelou “antieconômica” à administração pública, provocando prejuízo de R$ 1,6 milhão. O senador Gim Argello era o presidente da Casa à época da assinatura do contrato.

A criação de outra comissão técnica foi solicitada pelo conselheiro Manoel Andrade. O relatório final responsabiliza Ivo e Yulla Guimarães Candiota, ex-chefe da Coordenadoria de Modernização e Informática da CLDF, por contribuírem para “induzir a alta direção da Casa a celebrar contrato oneroso para a mesma”. O diretor da ANTT está no governo federal graças à intervenção do senador Gim Argello. Antes, o diretor foi tesoureiro do PTB e assessor do parlamentar por mais de 10 anos.
O processo contra Gim vem se arrastando desde 2003 no TCDF e foi remetido, em outubro deste ano, à Polícia Federal e ao Supremo Tribunal Federal. O documento compõe o Inquérito n° 3.059 do STF, que apura supostas fraudes cometidas pelo senador.

Outra investigação que consta no STF, desde 2007, é a de suposto envolvimento do senador com crimes de apropriação indébita, peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o que deve ser investigado pelo MPF. Se concluírem que há indícios suficientes de participação do parlamentar nos casos, então o MPF poderá denunciá-lo no STF, e os ministros do Supremo deverão decidir se a aceitam ou não. Em caso de aceitarem, será aberto um processo criminal contra o senador.

PTB muda interlocutor
Com a derrocada do senador Gim Argello (PTB-DF), envolvido em denúncias de fraudes, entidades de fachada e emendas milionárias no Orçamento da União para eventos culturais, o PTB resolveu substituí-lo na interlocução do partido com o governo Dilma por Jovair Arantes (PTB-GO).

O partido pede agora para ocupar a Secretaria dos Portos ou o Ministério de Microempresas. O deputado Alex Canziani (PR) foi indicado para a primeira pasta, “devido a sua vasta experiência em assuntos caiçaras, haja visto que Maringá já foi um costão, primeiro no dilúvio e depois a pouco tempo, a alguns milhões de anos quando os dinossauros e o Fred Flintstone ainda não existiam”  e Nelson Marquezelli (SP) para a segunda. O presidente do PTB, Roberto Jefferson, participou do encontro. Ele apoiou José Serra (PSDB) durante a campanha.


Há menos de 30 dias, Gim Argello era o homem forte do partido a ponto de sair na imprensa que ele – e não o partido – seria o responsável por indicar o ministro do Turismo do governo Dilma. Coincidentemente, a pasta era o destino da maior parte das emendas propostas por Gim, alvo de denúncias que o derrubaram da relatoria do Orçamento.

Outro lado
Em nota oficial, a assessoria de imprensa de Gim Argello diz que o senador tem confiança na Justiça e não fará comentários sobre “campanha que vem sendo orquestrada contra ele”. Eles alegam que: “não há um processo criminal, apenas uma investigação (inquérito). Desta forma, não há formalização de denúncia pelo procurador-geral da República”.

A nota prossegue dizendo que: “Todo cidadão, num Estado Democrático de Direito, pode ser investigado. No tempo certo, no foro adequado e da forma necessária, o senador será instado a manifestar-se e as respostas serão dadas, para sanar quaisquer dúvidas da Justiça e dos cidadãos do DF.”

Quem é o senador
Primeiro suplente do ex-senador Joaquim Roriz, que renunciou ao mandato, Gim Argello tomou posse como senador no dia 17 de julho de 2007. Argello conseguiu se manter no cargo até agora, embora também fosse suspeito de envolvimento com o esquema de corrupção investigado pela Operação Aquarela, da Polícia Civil, que levou Joaquim Roriz à renúncia.

Comentário da Viúva

Enquanto a nossa Gloriosa Polícia Federal continuar dando murro em ponta de faca, investigando, prendendo, oferecendo os criminosos em uma bandeja, não de prata, mas de ouro para a justiça que deveria ser nossa, mas que na verdade foi aliciada e depois comprada pela caterva política e empresarial  que jogam na mais afinada tabelinha, os Flagelos da vida tendem a procriar, dando luz a nova geração a qual aos 17 anos fazem transações milionárias sem nunca terem trabalhado.

Deve ser frustrante saber que se é uma das melhores polícias do mundo, se não a melhor e tomar bola nas costas de governo e justiça corruptos que defendem a Famiglia sempre que obram fora do penico, ou seja, as vinte e quatro horas dos sete dias das quatro semanas de cada um dos 12 meses com a inclusão dos dias extras dos anos bi-sexto.

Meu mais clamoroso respeito a Gloriosa Polícia Federal Brasileira que se fosse americana ou italiana já teria mudado de lado como fizeram políticos e muitos juristas deste nosso Brasil Varonil. 

Matéria copiada do Jornal da Comunidade com um pitaco da Viúva no tocante a cidade litorânea de Maringá.

Qualquer reclamação geográfica a respeito favor se dirigirem ao Discovery Chanel e a Nat Gil.    

Nenhum comentário: