Do que esta gente é feita
Enfim vai ser dada a largada para o páreo definitivo onde saberemos de que é feita a “nobre Justiça Brasileira”, tão defendida por aqueles que a integram, tão atacada por todos que esperam dela apenas que faça valer o seu nome e sobrenome não se importando com camada social, raça, religião ou credo.
Daqui a duas semanas haverá o julgamento do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz, que renunciou de seu mandato no Senado para não ser cassado, depois de ter sido pego com os bolsos e cuecas cheias de dinheiro de propina caracterizando o famoso e popular batom nas cuecas, fato insofismável que não deixa a mínima possibilidade para uma defesa séria de alguém que por ventura tenha seus direitos e honra atingida por supostas denuncia de crimes praticados.
Todo o acusado é considerado inocente até que se prove o contrário, isso faz parte da jurisprudência de todos os países do planeta, mesmo daqueles cujo direito individual não são assim tão respeitados os quais seguem a linha, só para Inglês ver.
No caso do Roris, se considerado inocente não vai ser fruto de uma defesa espetaculosa a lá Evando de Lins e Silva, o pai, e sim de uma maracutaia descomunal, parafraeando o outro, nunca vista na história deste país, tudo para favorecer um “bem maior” que será o “sagrado” direito dos fichas sujas de disputarem o pleito deste ano.
Segundo as más línguas, os ministros Marco Aurélio Mello, José Dias Toffoli, Celso de Mello, Gilmar Mendes, Ellen Gracie e o presidente do STF, Cezar Peluso, estariam tomando actívia e fazendo Cooper para a opinião de 85% dos brasileiros, os quais por absoluta falta de tempo hábil foram impedidos de colocar suas assinaturas no abaixo assinado que correu o país, mas que se manifestaram através do IBOP querendo que a lei fosse aplicada já deste 2010.
Os demais membros do STF, Ministros Carlos Ayres Britto, Carmen Lúcia e Joaquim Barbosa e o presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, se colocarão a favor das novas regras de inelegibilidade, se é que ainda não mudaram de idéia, o que afastaria todos os nefastos da relação publicada na página central de este blog.
De alguns como o os Ministros Marco Aurélio Mello, José Dias Toffoli, Celso de Mello, Gilmar Mendes e Cezar Peluso já se esperava por isso, surpreendendo o possível voto da Ministra Ellen Gracie, da qual homens e mulheres deste Brasil Varonil esperavam coisa melhor.
Se realmente as maças podres do cenário político nacional forem beneficiados pela sentença de absolvição do Joaquim Roris, mais uma vez fica provado que o palácio do Planalto mexeu seus pauzinhos visando a eleição da Chucka sem nenhum sobressalto, uma vez que os beneficiados passariam a apoiá-la incondicionalmente na mais correlata afirmação de que ladrão que defende ladrão...
Aceitar a tese da defesa do ex governador que a sua renúncia ao mandado de senador que exercia, se configurou um "ato jurídico perfeito", protegido pela Constituição Federal e que por isso, não pode ser causa de inelegibilidade é comer farinha com areia misturado a restos fecais caninos, coisa se não impossível, de dificílima digestão.
Esta mais do que na hora de se parar com o absurdo de arrumar desculpas para as falhas da lei, que permitem interpretações das mais variadas, as quais na quase totalidade buscam defender o impossível passando por cima da priorização da moral e a ética, fatores esquecidos pelos homens que teriam a obrigação de zelar por algo que nem mesmo eles se lembram, mas que nós, meros mortais, costumamos chamar de justiça.
Ok estava certo, mas foi preso do mesmo jeito
Gostei da atitude do Dorival Júnior em não aceitar a desobediência do Neymar, um piá de bosta com bola nos pés digna de monstros sagrados que debutaram mundo a fora praticando o nobre esporte Bretão.
É inconcebível que exemplos como o ultimo ocorrido na copa com o meia Thiago Melo, que até aqueles que nada entendem de futebol alertaram que o cara era um convite a tragédia por conta do seu miolo mole, não dando outra quando foi expulso ajudando o Brasil a dizer bay bay contra a Holanda.
Imaginem o Maracanã lotado, decisão do mundial de 2014, Brasil e Argentina e o Neymar depois de algumas firulas é chamado a atenção pelo técnico e companheiros, se irrita, chama todos de babacas e sai provocando os Argentinos que de bobos não tem nem a cara, nem o jeito de andar. Fecha o pau, o Neymar é expulso, o Brasil que nunca soube dominar os nervos, deixa acontecer um segundo Maracananzaço como se o protagonizado pelo Uruguai já não fosse o suficiente.
Provavelmente alem de termos que aturar o mala sem alça, zíper e fundos do Robinho, que está jogando apenas com o nome, teremos que engolir um xupeta metido a galo que ainda nem aprendeu a limpar corretamente o fiofó.
Gostei da atitude do Dorival Júnior em colocar seu cargo em risco para não ficar se transformando em um frouxo.
Resta saber que caminho deverá seguir o Mano Menezes que vai sofrer horrores de pressão para convocar o aborrecente, coisa esta que interessa a todos os calhordas que vão de uma maneira ou de outra lucrar com a convocação do jogador, independente das erdas que venha a fazer daqui para frente.
Quanto ao Dorival, vai sofrer infinitamente menos por sendo consolado pelos 2 milhões de reais que o Santos terá que desembolsar para pagar o mico arrumado pelo Neymar.
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