Arena Paratiba
Depois do 171, conhecido também como migueleço que o tretis paranaense tentou dar no povo curitibano para terminar seu meio estádio, surge agora a possibilidade de ser construído na Vila Capanema a famosa e popular Arena Paratiba, a qual dada a localização, facilidade de acesso, topografia do terreno e o mais importante, localização geográfica, vai se constituir, se confirmado, em um sério obstáculo para a continuidade do golpe dos rubro negros das nega deles.
O acesso de pedestres e carros a Jóia do Belém “nome da futura Arena” será muito diversificada. Tirante a rua Engenheiro Rebouças, única que hoje existe para se chegar lá a prefeitura construirá a Linha Marrom erda que passara ao lado da Vila Torres, mais conhecida com o Vila Pinto, desembocando no viaduto que passa ao lado do gigantinho de concreto armado, hoje estádio Dorival de Brito, futuro Dorival de Cabrito, pois os torcedores terão que ser bons de rapel para descerem por cordas em frentes as bilheterias, tomando cuidado
para não caírem no rRvière avec l'odeur de merde Belem, ou serem atropelados pelas canoas que farão a interligação entre os vagões do metro e os barrancos existentes em ambas as margens, ou ainda não se enroscarem nos semáforos que a prefeitura deverá instalar bem no meio do rio para organizar o vai e vem das canoas.
Em toda a extensão da linha marrom haverá um comercio abrangente de produtos normalmente consumidos em estádios de futebol, como, tubo, latinhas das que descem muito mais redondas, cocada boa e seus derivados que são crakes na animação da garotada do fumacê, sem esquecer da representante da fauna brasileira conhecida popularmente como macaca para o cara já chegar em estado de torrefação e moagem.
A galera terá todas as facilidades de adquirir os citados produtos, desde que consiga passar pela tropa de elite dos trombadões e trombadinhas que terão a missão de aliviar os bolsos dos xupetas que resolveram gastar com entradas para os jogos ao invés de gastar com prazerosas cafungadas.
Nos fundos da Rodo ferroviária será construído um terminal de ônibus que receberá os torcedores vindos do Atuba, Alto Maracanã e Vila Zumbi, projeto cujo original era passar pela Trindade ou Vila Autódromo, mas devido a questões paralelas como invasão de território por facção rival, o prefeito atual foi demovido desta sua idéia que era de aproveitar a linha verde para os torcedores poderem conhecer melhor o semáforo existente em baixo do viaduto da rodo, obra prima do governo do seu chefe, Beto Finka.
Passada a copa os torcedores do Paraná clube poderão nos dias de jogo, entrar pelo túnel que fará a ligação entre a rodo e o estádio, desembocando diretamente dentro do campo, podendo se estiverem uniformizados começar jogando junto com o time.
A iniciativa privada também pretende dar uma forcinha, tendo a ALL prometido emprestar quinhentos vagões para serem colocados no lado oposto do viaduto do rapel, servindo de geral para os menos abastados com o era em 1900 e lá vai fumaça no antigo campo do Ferroviário, atual Paraná Clube, dono da Vila Capanema, futura Arena Paratiba.
Não será construída uma linha de metro entre as Arenas Paratiba e Atleticana que ficam na mesma rua, unicamente para a fanática turma da caveira não fazer concorrência com a galera da Linha Marrom no tocante a comercialização de produtos.
Para aqueles que quiserem comparecer aos jogos com seus carros, a Associação dos Flanelinhas Unidos da Vila Pinto, Alto Maracanã, Colombo, São José dos Pinhais, Trindade, Zumbi, Sabará, CIC e adjacências, vai oferecer ampla área de estacionamento para todos aqueles que quiserem se arriscar, não se responsabilizando por subtrações de CDs, toca fitas, rádios, cadeirinhas de criança, pneus e respectivos estepes, rodas de liga leve e outros equipamentos menos onerosos como motor, lataria ou ambos, acrescentados dos outros equipamentos anteriormente citados.
O único problema que ainda não conseguiram resolver é o do distribuidor de armadura que deverá equipar os torcedores de boa índole que quiserem se arriscar a ir a Arena torcer pelas seleções do kusequistão, Fiofóslovenia, Harankatoco, Shimifudi, ou qualquer outra seleção de peso mundial como as já citadas.
Sou Coxa até de baixo d’água, mas isso não é nem nunca foi sinônimo de idiota, mas como devo lealdade ao meu time, vou aqui contribuir com a indicação do arquiteto que poderá consumar o projeto para a mais importante Arena do Brasil.
Trata-se do professor do Jaime Lerner, que o ensinou tudo o que sabe.
É o lendário alemão, Conde Wais, Waisefuder.
O único problema seria as empreiteiras dispostas a tocar o projeto em frente. Pela profusão de escândalos envolvendo a OAS e a Andrade Gutierrez correremos o risco de pagarmos esta conta dez mil vezes, morrendo ainda devedoras.
Olho vivo minha gente, ninguém faz nada de graça para ninguém, principalmente se for empreeiteira.
Como esta matéria é sobre futebol, vai aí uma musiquinha para complementar.
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