segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Voce votaria neste homem?

Bem amigos da rede da viúva

Consegui um tempinho para conforme o prometido abrir mais um blog que permitirá aos indecisos ou desligados a oportunidade de saber se o cara que está propenso a votar vai ser merecedor do seu sufrágio, traduzindo em miúdos, seu voto.
A coisa é séria, tão séria que alem das noticias extraídas na mídia estaremos abrindo espaço para denuncias por parte dos leitores de todas as falcatruas feitas por nossos representantes ou por aqueles que estarão nas próximas eleições tentando entrar na política com a idéia de nos ajudar a esvaziar os nossos bolsos enchendo o deles, naturalmente.
O blog ainda terá que ser melhorado, mas isso só devo fazer com o passar do tempo, porque diferente de uns e outros, tenho que trabalhar para ganhar a vida.
Este blog será postado sempre aos domingos com uma relação de pessoas que se esmeraram ao extremo para aparecer na mídia por cometerem atos que a opinião publica irá julgar.
Espero que tenha a mesma aceitação do cafezal da viúva, pois ambos estarão sendo a minha modesta colaboração na tentativa de uma melhoria na moral absolutamente imoral dos nossos propalados homens públicos.
Que Deus tenha pena das nossas almas.

Você votaria neste homem?


José Ribamar Ferreira de Araújo Costa

Com um nome deste, que vivente poderia esperar alguma coisa da vida que não fosse apenas agruras.
Não se sabe se foi por isso ou mesmo pela indicação de alguma mãe de santo, sortista, feiticeira, vidente, qual seja lá o nome que dão no Maranhão a este tipo de mulher, que o personagem aí de cima se transformou em José Sarney de Araújo Costa, dono do conglomerado Sistema Mirante de Comunicação e de emissoras e dezenas de retransmissoras de televisão Rede Mirante (afiliadas à Rede Globo), seis emissoras de rádio (Rádio Mirante AMs e FMs, o jornal O Estado do Maranhão e tantas outras coisas, que nesses tempos de profícuos frutos das laranjeiras até mesmo o leão da receita federal tem dificuldade de desvendar.

Ribamar Sênior a muito tempo vem sofrendo críticas contundentes dos chamados intelectuais, sendo os que pegavam mais pesado, o jornalista Paulo Francis e o cartunista e escritor Millôr Fernandes, não necessariamente nesta ordem.
Com relação a um de seus livros intitulado Brejal dos Guajas, Millôr disse que se tratava de "uma obra-prima sem similar na literatura de todos os tempos, pois só um “gênio” poderia fazer um livro errado da primeira à última frase, afirmando ainda que "em qualquer país civilizado Brejal dos Guajas seria motivo para impeachment".
Quando foi publicado o livro de poesias "Marimbondos de Fogo", o grupo Casseta & Planeta disse que a obra era parte da trilogia completada por "Marimbondos de Porre" e "Marimbondos de Ressaca".
O fato é que a “obra” “ lembram do que escrevi sobre os nomes como também são chamados as matérias fecais?”, lhe valeu uma vaga na Academia Brasileira de Letras, mais propriamente na cadeira de número 38, cujo patrono é Tobias Barreto que segundo os espíritas até hoje se revira em seu tumulo gritando, porque eu, porque na minha cadeira, isso só pode ter sido praga de madrinha!!!
Existe uma versão ou lenda a qual foi descoberta pelo Futrica, que a eleição do Ribamar aconteceu em um domingo, quando a ABI não tem seção, por perto de uns velhinhos amigos do zelador que a convite dele estariam conhecendo a casa.
Como era inverno, os quase centenários para se aquecerem secaram alguns litros de um liquido de uma infusão medicinal em cujo rotulo se lia Catraca de Canhão de São João da Barra.
O fato é que depois dos primeiros goles a galerinha se empolgou e começou a brincar de eleição de um futuro membro e o zelador que conhecia muito bem as reuniões dos membros foi indicado por ele mesmo para dirigir a seção, indicando o conterrâneo o qual soube que seria um dos próximos candidatos a deixar ali o seu bolor para se misturar com o bolor dos outros imortais.
Ao apresentar o conterrâneo, “insisto nisso porque o cara era lá do Maranhão, divisor do norte e nordeste, assim como o Ribamar que transferiu seu domicilio eleitoral por se achar no direito de uma bi naturalidade. Achei meio ridícula esta explicação do Futrica, mas ao saber do nome do zelador, decidi acompanhá-lo. O nome do cara é Raimundo Nonato”, retomando, ao apresentar o conterrâneo, o zelador dissertou imitando o presidente citando Os marimbondos de fogo como “obra” impor do “escritor”, ao que um dos amigos transvertido de imortal pediu um aparte.
Eu voto nesse aí, bichinho, mais purque moléstia ele não deu pu livro u nomi de faisqueiro. Se ú bicho faiz fogo, só pode ser faisqueiro.
Foi um borogodó só, tanto que na segunda feira quando os velhinhos ainda estavam dormindo em suas cadeiras, fruto da ingestão demasiada da infusão medicinal, foram pegos em flagrante pelos verdadeiros titulares das cadeiras, que chegaram para mais uma seção de jogar conversa fora e como não tinham a mínima idéia em quem votar, e naturalmente depois de ouvirem as explicações do também quase centenário Zelador sobre o que haviam debatido, optaram por votar com os relatores o que lhes valeu uma enérgica reação do Tobias Barreto que as partir daquele momento passou a cobrar do divino a presença dos membros da academia para poder pessoalmente demonstrar seu descontentamento.


Quem duvidar é só olhar a lista dos imortais que se tornaram falecentes após o Ribamar ter assumido a cadeira de numero 38.

Seja como for, em 15 de março de 1985, devido a doença de Tancredo Neves, teve que assumir a presidência da república, contando para isso com a ajuda providencial do General Leônidas Pires Gonçalves, que havia sido nomeado por Tancredo como Ministro do Exercito, pondo fim as aspirações de Ulisses Guimarães, que de bobo só tinha a cara e o jeitão de andar, aliado ao fato de ser o presidente da Câmara dos deputaiados, o qual queria porque queria o cargo de presidente, pelo menos até o presidente eleito se restabelecesse da sua doença ou pegasse uma carona na calda de um cometa como de fato aconteceu.
Era uma situação conflitante porque o presidente e o vice ainda não haviam sido empossados, trazendo então uma duvida constitucional sobre quem deveria assumir a presidência do País, se o Sarna ou o Ulisses.
Por conta do Gandola, quem ganhou a faixa de capitão foi o Sarna, partindo célere e louco de felicidade para cinco anos de uma presidência da república que quase afundou o nosso país jogando-o no fundo do poço de uma grave crise econômica, que culminou em um quadro de hiperinflação jamais vista chegando a moratória junto aos seus credores nacionais e internacionais.

Ao mesmo tempo em que seus ministros da fazenda, Francisco Dornelles, Dílson Funaro, Bresser Pereira e por fim Maílson da Nóbrega se mostravam altamente incompetentes para vencer o dragão da inflação, ele era envolvido em suspeitas de superfaturamento e irregularidades em concorrências públicas, como a da licitação da Ferrovia Norte-Sul.
Inspirados pelo patrão houve montanha de acusações de corrupção em todas as esferas do seu governo, só cessando quando entregou o cargo a Fernando Collor de Melo, em 1990, transferindo seu domicílio eleitoral para o recém-criado estado do Amapá, candidatando-se ao cargo de Senador, vencendo e se tornando o primeiro Senador do recém criado estado da federação.

Na época a imprensa creditou a transferência do seu domicílio eleitoral a possibilidade do Collor depois de ter ganhado as eleições, resolvesse vasculhar a administração Sarney em busca de irregularidades, o que pelo volume das acusações surgidas não era nem um pouco difícil.

Embora tenha vencido as eleições para Senador na legislatura compreendida entre 1998 a 2006, reprisou na de 2006 a 2014, mesmo tendo tido o mais alto índice de rejeição dentre os candidatos ao Senado pelo Amapá nas pesquisas pré-eleitorais, venceu o pleito e manteve-se no Senado Federal com 53,8% dos votos válidos, contra 43,5% da segunda colocada, Maria Cristina Almeida (PSB), e 1,2% da terceira colocada, Celisa Capelari (PSOL).
Até a semana passada era o queridinho do Amapá no Senado, coisa que começou a mudar depois que um grupo de duzentas pessoas desfilou em Macapá pedindo a renuncia do Ribamar.
A renúncia não passa por sua cabeça pelo medo de ver o filho Fernando preso e por mais medo ainda que toda a meleca que foi jogada no ventilador referente aos seus atos se aproveitando do cargo que tirou de outro bisca, venha a ser provada e que isso faça recair contra si os rigores da lei por não ser mais um cidadão de Passargadas ou até mesmo o rei.
Por essas e outras é que pergunto;
Vocês votariam neste homem?
Respostas poderão ser dadas no blog http://vocevotarianestehomem.blogspot.com/
Quem sabe se fizermos bem o nosso dever de casa possamos conseguir nos livrar da caterva que nos cerca colocando em seus lugares verdadeiros homens de bem.
Pode não ser o que mereçamos, mas com certeza é tudo que desejamos.

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