quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A verdadeira historia de um certo Jorge

A rua chama-se Ubaldino do Amaral, que começa em frente a igreja do Perpétuo Socorro, e ao lado do futuro melhor estádio de futebol da América Latina que é o do nosso querido coxa. Vindo em direção a rua XV de novembro, na primeira esquina existia um terreno baldio que a muito tempo havia sido ocupado por uma casa recem demolida, a qual como era o costume da época, ficou abandonada por um longo período se tornando abrigo do que chamávamos de maloqueiros, que nada mais eram do que pessoas sem tetos que viviam da mendicância, raramente se entregando a furtos ou qualquer outro ato de violência como vemos de forma tão comum nos dias de hoje. No terreno existiam vários pés de amora e um de butiá, o qual na época de seus frutos enchia os cacho do mais polpudo e amarelo fruto que já encontrei, nos fazendo apanhá-los para em seguida encher os bolsos do guarda pó, levando-os para o colégio onde de vez em sempre os comiam no recreio, isso quando não arrumávamos arranca rabos com os valentões das outras turmas, dando início ao termo por mim muito utilizado que é o famoso e popular, SARTÔ BUTIÁ DO BORSO. Quem levou a nossa galera ao recanto das amoras negras e Butiás foi o Jorge. Ele fez isso numa saída de aula, aproveitando para nos mostrar o barro branco que brotava nos fundos do terreno, especialíssimo para se fazer pelotes ou pelotas como o chamam em outras regiões, excelentes para se caçar passarinhos. Lembro-me que logo depois disso levamos para o colégio sacos de supermercado, os quais eram confeccionados de um papel muito grosso, precursores destes de plásticos de hoje, que demoram trocentos anos para se deteriorarem na natureza, isso nunca antes de acabarem com a própria natureza. O fato foi que pegamos aquele barro e o levamos para a minha casa onde fizemos mais de quinhentas bolinhas de barro, muitas das quais se partiram ao meio ou se esfarelaram por termos as assado por demasiado tempo. Esta provavelmente teria sido a nossa primeira lição de vida. Tudo que ultrapassa o seu limite se torna altamente prejudicial.
Se ele a tivesse a seguido, com certeza não teria passado 18 anos de sua vida atrás das grades pelo assassinato de um garoto no bairro de Pinhais, e não Vilas Oficinas como chegaram a noticiar, uma vez que a divisa entre o município de Curitiba e Pinhais é nas proximidades.
Aquilo virou uma rotina e cada vez que acabava o nosso estoque, íamos na minha casa refazê-lo, mesmo porque lá havia também um fogão de lenha com um magnífico forno capaz de assar mais de 200 bolinhas de uma só fornada. Não foi uma nem duas vezes que o meu amigo almoçou em minha casa, o que também costumava fazer na sua quando saiamos do Grupo Escolar Conselheiro Zacarias. Lá fomos alunos da insuperável mestra Cloris Graziano, filha dos eternos Nho Belarmino e Nha Gabriela, ícones mair da musica capitra deste estado de todos os tempos, ultrapassando até Xitãozinho e Chororó, que parece terem horror de serem paranaenses. Alias por falar no Zacarias, foi também lá que se formou no primário o nosso ex-presidente da República, Janio Quadros. O Gato Zangado como era chamado o nosso colégio por alunos de outras instituições, graças ao GZ, bordado nos guarda pós como era costume naquela época, ficava a uma quadra do nosso depósito de barro, amoras e butiás. Quando estávamos bem de estoque, saíamos do colégio para a casa do Jorge que ficava na Rua Reinaldino S. de Quadros, segunda casa do lado direito, quando virava-mos a direita, vindos pela Padre Germano Mayer, da Igreja Cristo Rei. Certa vez como fazíamos, passamos na sua casa onde almoçamos e após ele ter trocado de roupa fomos até o nosso campo de caça predileto que era um grande matagal localizado a direita do Jardim Botânico entre a Av. Prof. Lothário Meissner e a BR 116, fundos do Erasto Gaetner. Ali, anos antes teve a primeira Exposição e Feira do Paraná, quando o Paulo Pimentel era Secretário da Agricultura. Chegavamos lá vindo pela Germano até a Bispo Don José, onde pegávamos os trilhos do trem que vai para Paranaguá, caminhando sobre eles até o Jardim Botânico, para depois de atravessar toda a sua extensão, cruzar a Lotário, descendo em seguida até um lago que existia nas imediações da BR 116, local em que aprendemos a nadar.
Certo dia depois do nosso habitual banho, contornamos o mato em direção a Secretaria da Industria e Comércio que fica próximo a Avenida das Torres, sentindo no ar um cheiro muito forte de onça, o mesmo que sentíamos quando íamos ao passeio público e passávamos ao lado da jaula dos grandes felinos. O cheiro era inconfundível, sem falar da grande quantidade de capim amassado que estava por toda a imediação. Paramos por instantes estranhando o odor, e como conhecíamos muito bem o local sabendo que aquilo não era característico dali, resolvemos de forma impoluta e porque não resoluta, deitar o cabelo, capar o gato, picar a mula, sem olhar para trás, quebrando o mito que diz, se correr o bicho pega...
Dois dias depois quando estávamos novamente na sua casa, o pai dele que estava lendo o jornal Tribuna do Paraná, olhou para nós dois e disse:
Olhe aqui o que encontraram naquele mato onde vocês costumam ir caçar passarinhos e nadar.
Lá estava estampada a notícia de uma onça que havia fugido de um circo que se estabelecera nas imediações, indo se embrenhar no nosso campo de caça, sendo no dia anterior capturada por uma equipe do próprio circo. Era a proprietária do budum que sentimos dois dias antes, quando ela ainda se encontrava solta.
Lembro-me que o Jorge sempre foi um cara extremamente tranqüilo, não era de briga, não contava vantagens, não falava alto. Não me lembro de nenhuma briga que ele tenha começado, por seu lado acho que perdeu as contas das que iniciei.
Certa vez convidei-o a me acompanhar até a biblioteca pública para pesquisarmos e podermos fazer uma redação e concorrer em um concurso municipal patrocinado pelas lojas Hermes Macedo, quando ela era uma potência do sul do Brasil. O Jorge mesmo não gostando muito de redação foi comigo resolvendo não pesquisar porque aquela não era a sua praia.
Durante os anos de convivência quando éramos crianças, colecionamos embalagens de carteiras de cigarro, caçamos muitos passarinhos, filamos ameixas nos fundos de um terreno na rua Benjamin Constant, pêras na Rua da Paz, uvas no mato do Alemão onde hoje é a Clinica Albino Aresi próximo a sua casa, pegamos lambaris com peneira no Rio Atuba, quando ele ainda não era um canal de esgoto, gazeamos aula para nos deliciar com os pedalins no passeio público, fazendo quase tudo o que duas crianças de 10 anos podiam inocentemente fazer para passar o dia. Pensando naqueles dias, se colocassem na minha frente duas dúzias de ex amigos de infância, não iria nunca apontar o Jorge como provável candidato a assassino e estuprador de crianças, porque o cara a criança Jorge era mil em se tratando de gente boa.
Depois que sai do Zacarias e fui estudar em outros colégios perdi-o de vista e passados mais de 10 anos o reencontrei em Guaratuba, no camping da Paranatur em uma situação totalmente inusitada.
Cheguei com um outro amigo no camping para passarmos o final de semana. Como não havíamos levado barraca, tivemos que paquerar duas gatas que tinham levado a delas. Nesta tarde encontrei com o Jorge, que estava dando uma mãozinha para o dono de um improvisado quiosque que servia como quebra galho de comes e bebes do camping, o qual pertencia ao Arnaldo, que tocava tudo aquilo com a ajuda da família composta por uma pá de crianças, quase aborrecentes. O Jorge dava uma mão para o Arnaldo em troca de comida e pouso, que era feito em sacos de dormir embaixo das lonas que serviam de paredes para o improvisado local, junto com os filhos e filhas do Arnaldo.
O Jorge, conforme me contou o Neguinho que também o conhecia só que de outros lugares, tinha saído de casa para comprar cigarros no mês de dezembro, poucos dias antes do natal deixando a esposa grávida de oito meses um filho. Ao chegar a rua encontrou-se com alguns amigos que estavam indo para a praia e ao ser convidado embarcou no carro deles e se mandou, apenas com a roupa do corpo que era bermuda, camiseta e um par de chinelos.
No domingo a noite quando os caras voltaram ele permaneceu no camping passando a ajudar o Arnaldo, como já disse, em troco de comida e saco de dormir, este pelo menos para os finais de semana porque de segunda a sexta tinha a sua disposição a barraca que ficava armada, deixada pelo Neguinho e o Mariano, só vindo a desocupá-la quando os dois lá chegavam. Isso tudo foi uma semana antes do carnaval, fazendo já uns três meses que o Jorge já se incorporara ao ambiente, fazendo diversos amigos, inclusive alguns bichos de pé que andou contraindo.
Passando vários finais de semanas veio o carnaval, depois dele acabou a temporada de praia tendo todos levantado acampamento, inclusive o Jorge do qual não ouvimos mais falar, até que um dia, quase dois anos depois o Neguinho ligou para o meu escritório me perguntando se eu já havia lido a Tribuna do Paraná daquela manhã. Disse-lhe que não e ele então me sugeriu para comprá-la. Perguntei do que se tratava mas ele não quis me adiantar, restando-me pedir a minha secretária para que providenciasse uma edição do jornal.
Ao abri-lo, fiquei de boca aberta diante a foto do Jorge, cabeludo, barba enorme, com uma cara de espirocado que dava medo. Acima da foto na primeira página estava escrita a seguinte manchete.

PRESO MANÍACO QUE ASSASSINOU CRIANÇA EM PINHAIS.

Na época existia mais de um assessor do cramulha que estavam atacando crianças em vários bairros em Curitiba. A polícia levou mais de seis meses para encontrar um deles que era justamente ele.
Segundo consta, quando voltou a Curitiba, levou o cartão vermelho da mulher pelo chá de sumiço, isso segundo ele próprio. Não tendo o que fazer, ficou largadão fazendo totô a torto e direito. Moral da história, culminou por assassinar um menino de aproximadamente seis anos que estava indo para a escola com a irmã, na divisa de Curitiba com o município de Pinhais, onde hoje é a Vila Autódromo, proximidades da temível Vila Trindade. Ele Apanhou o casal de irmãos e os levou até um mato situado nos fundos da antiga Brasholanda, matando o menino a tijoladas e deixando escapar a menina, que mesmo tendo procurado socorro, deu tempo suficiente para que ele escapasse, sendo capturado alguns anos depois sendo condenado, ficando 18 anos preso.
Lembro que após ler o jornal telefonei para o Nelson, cujo apelido é Neguinho, que trabalhava em uma junta de conciliação e julgamento aqui de Curitiba. Ele estava igualmente pasmo, principalmente por não termos a mínima idéia que o assassino fosse o nosso conhecido e particularmente o meu amigo de infância.
O Nelson me perguntou se eu não gostaria de visitar o nosso amigo domingo na penitenciária de Piraquara, tendo eu declinado do convite alegando que o meu amigo Jorge havia ficado na minha infância, nada tendo a ver com o frio assassino que acabavam de colocar na xilindróia.
Em 2005, um pouco antes de ter sido colocado em liberdade, ele participou de um concurso que visava a reprodução em quadro da imagem da Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que substituiria a antiga que estava desgastada pelos anos de exposição. Na época ele concorreu com vários “artistas” do complexo médico penal de Piraquara, tendo o seu quadro sido escolhido por mais de mil fiéis que se espantaram chegando a acreditar que mesmo criminosos após cumprirem suas pena eram passíveis de se reintegrarem a sociedade. O quadro até a poucos dias estava na parede da igreja, substituindo o antigo.
Mesmo que o exame de DNA tenha provado que ele não foi o assassino da menina Raquel, continuará preso por outro estupro que cometou contra uma nova criança, delito este que ocorreu a pouco mais de um ano depois de ter saído da xilindróia, estando a sua prisão decretada desde aquela época.
O que me deixa confuso é a semelhança dele com o cara que seria o verdadeiro assassino, no retrato falado. Para mim mostraram a sua foto ao vendedor de malas e ele copiou mentalmente seus traços passando as dicas ao desenhista, o qual por ser policial já devia ter na sua mente a imagem do Jorge. Se não tiver sido isso, no mínimo existem dois Jorge neste planeta, o que está preso e um quase sósia e verdadeiro assassino que está a solta aguardando outra oportunidade para fazer mais uma vitima.
A primeira coisa que fica de positivo nesta tragédia, se é que pode haver pelo menos uma suficientemente grande, é o fato dele já estar novamente atrás das grades, não representando perigo a outras crianças.
A segunda, é que não podemos acreditar em carinhas angelicais, fala mansa, atitudes ponderadas, porque sempre por detrás de uma bonita pele de ovelha pode se esconder uma terrível fera no aguardo de dar o bote em cima de inocentes crianças. Como já disse, eu seria capaz de suspeitar de um milhão de caras, menos dele.
Cabe também aos pais, principalmente a eles, ficar de olho nas atitudes dos filhos. Foi divulgado pela imprensa que dias antes a menina havia apresentado mudança de comportamento, passando a não comer e a chorar por quase nada. Talvez isso seja decorrente do momento que estivesse passando, e se for, algo de muito errado já poderia estar acontecendo com ela, sendo a sua morte o desfecho. Cabe a polícia descobrir o verdadeiro assassino, como o fez com os que mataram duas outras meninas no interior do Paraná poucos dias após a morte da Raquel. Os três assassinos já estão atrás das grades, sendo que um deles matou uma menina de três anos a facadas só porque a mãe dela não queria continuar mantendo um relacionamento com ele.
Isso me lembrou de quando eu morava em uma outra casa aqui em Curitiba depois de me separar. Havia uma rapaziada show de bola que moravam ao lado os quais de vez em sempre reunião os amigos e improvisavam churrasco a base de carne e birita. Numa destas vezes um casal de amigo deles que tinha um recém nascido e uma menina de uns cinco anos, tomaram todas que tinham direito e enquanto o pequeno dormia ou tentava dormir no seu berço, a de cinco procurava seis para completar meia dúzia em matéria de sono. Como na casa dos meninos não existia um único lugar onde ela pudesse dormir, ofereci a minha casa que era ao lado para a criança descansar, levando-a e a colocando no sofá da sala, voltando depois para a festa. Lá pelas três da madrugada, bateu o sono e como o casal não parecia nem um pouco cansado lhes disse que ia dormir, falando que deixaria a porta da sala aberta para quando fossem embora pudessem pegar a filha.
Como o seguro morreu de velho, ao entrar em casa apanhei a menina e a coloquei no meu quarto, na minha cama e me ajeitei no sofá da sala onde acabei dormindo com a televisão ligada e a porta aberta. Ao acordar lá pelas dez da manhã, notei que lá fora havia um grande silêncio e ao me dirigir ao meu quarto para tentar dormir mais um pouco, notei que a menina ainda se encontrava na minha cama, dormindo calmamente.
Fiquei pensando, que raio de vaca era aquela que deixava a sua filha na casa de um estranho que bom podia ser um Jorge qualquer da vida.
Para culminar, a menina depois de acordar veio para a sala e me disse que estava com fome, tendo eu providenciado um café da manhã com pão, queijo e presunto, acompanhado de um achocolatado, como costumava fazer para a Nicole, filha da minha ex mulher com o seu primeiro ex-marido, menina esta que até hoje e com bastante orgulho, carinho e satisfação me chama de PAI.
Uma coisa é fato, você pode ter amor por crianças como eu tenho, mas entre o amor e a tara existem dez constelações de distância. Um cara que ama crianças tem explicito dentro de si uma regra mais importante chamada respeito, atitude esta obrigatória nas 24 horas do seu dia.
Sempre me dei bem com crianças sabendo que a maioria delas me amam por confiarem em mim por as respeitar. Fico extremamente cabreiro quando vejo marmanjos dando tapinhas em bumbuns de crianças como se fosse brincadeira. Não gosto nem um pouco deste tipo de coisa, isso me cheira a tara reprimida.
Se um dia pretendo lhe fazer uma visita?
O episódio de quando ele foi preso e o Nelson me convidou para ir visitá-lo eu já contei aqui no blog. Como daquela vez tenho certeza absoluta que não. Como disse anteriormente aqui no blog, o meu amigo Jorge se encontra perdido em um tempo que nunca mais voltará, que é quando fomos crianças.
Não pretendia dar destaque a este assunto, mas acredito no fato de por ter acontecido comigo em relação a um amigo de infância que se tornou um assassino e molestador de crianças, isso serve de testemunho que pode fazer outras pessoas pensarem duas vezes quando apanharem velhos amigos em atitudes suspeitas.
O tempo transforma tudo, por mais que não admitamos, experiências amargas do passado conseguem transformar simples pessoas em monstros, principalmente quando são vitimados por traumas de abuso como deve ter ocorrido com o Jorge.
Fico me perguntando se um cara chamado Paulo, pelo menos oito anos mais velho quem ele, o qual um dia conhecemos no lago onde também estava nadando, e que dias depois o convidou para voltarem até lá para novamente nadarem, se este cara não tem nada a ver com a transformação do Jorge no que ele é hoje.
Estou dizendo isso porque lembro-me do Jorge ter me comentado que teria ido com ele até lá e que o cara quis dar para ele.
Naquela época estávamos quase terminando o primário e o cara passou a encontrar regularmente o Jorge. Se me recordo direito, foi na época em que entrei para o judô, freqüentando a academia quatro dias por semana com outros alunos do Zacarias, nos distanciando muito, perdendo totalmente o contato no final de ano quando fiz o concurso de admissão e mudei de colégio para fazer o ginasial.
Algum tempo depois passei em frente a casa dele que ficava próxima ao colégio no qual estava estudando, e no lugar dela havia uma outra casa, só que de material que fora construída.
Até nos reencontrarmos novamente em Guaratuba muitos anos depois não tive notícias dele, só me recordando destes últimos fatos porque possuo uma memória extremamente seletiva a ponto de me lembrar de uma poesia chamada envelhecer que copiei na própria biblioteca pública para outro concurso no colégio o qual também ganhei. Esta poesia se encontra na rede e fui o responsável pela sua ressurreição, porque a pouco tempo pesquisei em tudo quanto foi lugar e não a encontrei. Depois de postá-la aqui no blog, varias pessoas passaram a reproduzi-la, modificando um pouco o texto. Seja como for, não é fácil você se recordar de coisas que ocorreram na tua infância se você não tiver uma memória privilegiada como a minha para alguns acontecimentos passados.
Não acredito que venha a manter um contato pessoal com o Jorge, porque este cara que aí está é tudo que abomino com relação a quem faz mal a uma criança. Caras como ele nem deveriam continuar existindo, e tenho certeza que ele próprio concorda com as minhas palavras, porque de louco ele não tem nada, principalmente porque não rasga nota de cem, nem come erda, mêsmo que lhe seja servida manteiga em um prato decorado. O cara é mais um monstro que algum xupeta deixou sair pela porta da frente da prisão, sem um laudo que pudesse indicar que tentaria novamente contra outra criança, como fez com o menino do litoral pelo qual está com mandado de prisão e talvez outros acontecimentos os quais ainda não são de autoria conhecida.
Espero que desta vez a nossa justiça o encarcere e jogue a chave em um buraco profundo, para ele nunca mais ser solto e tornar a ameaçar crianças que hoje ainda nem nasceram.

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