segunda-feira, 3 de novembro de 2008

tADINHA DAS NOSSAS PIBES

Foi de doer.
Sábado estava trocando uma idéia com o controle remoto do meu televisor, quando de repente sintonizo a Band e estava lá, ao vivo e a cores a seleção brasileira feminina sub 17, a qual parecia estar imitando a sebunda, totalmente espiritada e possuída pela ruindade bundistica.
O que assisti não foi um time de futebol e sim uma grotesca cruza de filhotas de cruz credo com Tuiuiú/jaburu, correndo atrás da uma bola e de onze Coreanas feitas a facão.
A coisa chamada seleção canarinho não acertava uma saída de bola no segundo tempo quando já perdia de dois a zero, tendo chutado quinze bolas no gol, acertando apenas três, sendo que uma delas entrou consignando o nosso gol de honra.
Não estou de maneira nenhuma descendo o cacete nas meninas, pois elas não tem um pingo de culpa da falta de conjunto que apresentaram nos 90 minutos. A culpa para variar é de quem contratou outro emérito desconhecido para ser o treinador e depois não deu a mínima condição do cara desenvolver um trabalho digno do nome da nossa seleção.
Gente, foi um amontoado vestindo camisetas amarelas, as quais chutavam a bola para o lado que os seus narizes estavam apontando, isso quando não erravam a bola chutando o ar.
Perdemos o jogo por 2 x 1, placar este que não nos fez justiça. O justo seria termos tomado de seis ou mais, dado aos gols que as coreanas perderam.
Mais uma vez a CBF está usando uma seleção feminina para encher lingüiça sem se importar se vence ou perde os torneios que disputa.

A Renata da Record
A repórter da Record que normalmente apresenta matérias vindas do norte e nordeste, é disparado, a melhor repórter que a emissora tem.
Quando redes de televisão como a Globo pedem a projetos de atrizes como o minha conterrânea Grazie “Amaéssafera”, que participem de aulas para quebrar o sotaque paranaense do leite quente faz bem pros dentes, a Renata me sai com expressões absolutamente fantásticas como, borá, borá lá mais eu, borá lá, que nada mais é do que um convite para acompanhá-la a algum lugar.
Como se não bastasse, a “excomungada”, no bom sentido, tem um sorriso cativante e maravilhoso o qual consegue prender a atenção do tele espectador para o que ela está apresentando. No dia em que os bispos pedirem para a menina atenuar o seu sotaque, a Renata se transformará em uma Marcio Canuto de saia, o qual simplesmente deixou de existir na grade nacional da Globo.
Tomara que isso não aconteça, porque a Renata é boa prapagaio.

O Zé Luiz e a sua machesa.
Por maior que você seja, sempre vai existir alguém mais grande que te fará pensar duas vezes se enfrentá-lo é ou não um bom negócio.
Isso aconteceu com um amigo chamado Zé Luiz, quando andávamos em pleno centro de Curitiba e sem querer escutamos um papo de maluco, ou melhor, de Bibas, enquanto aguardávamos o sinaleiro abrir.
Menina, disse a maior delas que seguramente media quase dois metros, eu não investi em um, bofe bancando roupas, carro, aparelho dental, férias em Nova Iorque, para agora a engraçadinha da bunda de vespa do quarto andar cair matando em cima dele.
Vou te contar uma coisa, se ela der uma olhada, mas uma só olhadinha para o lado do meu bofe, eu a pego, subo até o terraço do prédio e a atiro lá de cima, só para ver se a cobra voa.
Gente, foi uma declaração meio espetaculosa, pois saiu em um volume que fez a esquina inteira olhar para ela, sem no entanto demonstrarem nenhuma reação de reprovação, porque a Biba era imensa. Todos ficaram quietos, menos o infilipado do Zé Luiz que como um retardado olhou para o lado dela e soltou uma puta gargalhada.
Foi o suficiente para que aqueles dois metros de Biba, sem nenhuma dificuldade esticasse o braço e pegasse o Zé pelo pescoço e o levantasse do chão o posicionando a sua frente, fazendo com que seus pés ficassem balançando no ar, para só então se dirigir a ele como uma voz gutural, capaz de causar medo até em defunto que completava bodas de ouro de falecencia.
O cara olhou para os olhos do meu amigo lhe perguntando:
Posso saber o motivo da tua risada, filhacíssimo de uma puta???

Graças ao pai, ensino a mongos como o Zé Luiz algumas coisas a mais do que a simplesmente serem vendedores. Aproveitando-se do que aprendeu comigo, e vendo que a sua viola esta quase ficando em cacos, olhou para o cara e com uma vós que eu, seu amigo, nunca reconheceria, lhe respondeu de maneira totalmente afetada:

Bicha, toque aqui, disse-lhe isso tentando lhe estender a mão só não o conseguindo por estar colado ao outro.
Eu gostaria de ser uma borboletinha só para estar voando por ali na hora que você atirar aquela cobra de cima do prédio.
Como o cara mesmo ficando um pouco confuso ainda estava hesitante em o soltar, o Zé continuou.

Olha Bicha, vou te contar uma coisa, outro dia uma lambisgóia também tentou levar o meu bofe, que nem é lá grande coisa, mas sabe como é o ditado, mais vale um piu piu mixuruca na mão que dois voando. Menina, disse isso após se certificar que seus pés estavam agora quase tocando o chão, motivando-o a caprichar ainda mais na história. Menina, continuou ele, a sorte da mocréia foi que eu tinha acabado de fazer as unhas e colocado um aplique para ir ao velório de uma amiga nossa que virou purpurina, se não, me agarrava com a infeliz ali mesmo no meio da rua.
Nessas alturas a ponta do seu pé esquerdo já batia na calçada, e certo que estava ganhando o jogo caprichou mais ainda na performance.
Miguinha, disse quase gritando, se você quiser podemos marcar um encontro no barzinho que a desminguelada freqüenta, disse isso enquanto agarrava o cara pelos ombros o puxando para mais perto de si até ficar perto do seu ouvido esquerdo.
Vamos combinar uma coisa, eu vi um outro bofe que ela conseguiu agarrar, ele tem a tua altura, barriquinha de tanque, carinha de bebe Johnson e corpo de fisiculturista. E para arrepiar os cabelos do fidedigno, que não tenho porque me depilo, o bofe tem ainda um furinho no queixo mais linnnnnndo que o do Agnaldo Rayol. Bicha, ele é di-vi-no.
Depois disso o Zé finalmente conseguiu aterrizar novamente seus dois pés no chão, conseguindo até ficar amigo da Biba, chegando a marcar um encontro com ela pára irem ao barzinho tomar o bofe da outra.
Depois de se despedirem, tendo aguardado a outra e sua amiga, ou o outro e seu amigo, sei lá como devo me referir a eles, pois não sou do reduto, olhei para o Zé e lhe confidenciei brincando que ele nunca havia me enganado.
Sai fora, jacaré, me disse ele, você viu o tamanho do cara? Se ele me acerta um soco, como você disse uma vez no blog, na parte superior da minha sinagoga, podia transformar a minha cabeça em simples pó cadavérico, mas se eu sobrevivesse, ele talvez me fizesse pensar, dois anos depois de acordar do coma, que eu adorava dar ré no quibe.
Sem essa, amigo, mais vale um falso viado vivo que um machão verdadeiro morto.
E foi mais ou menos assim que terminou a história, só não sendo exatamente desta maneira, porque durante o momento que a Biba mantinha o meu amigo erguido, uma paquera dele chegou a esquina presenciando o ocorrido, sendo que agora o Zé está tendo um puta trabalho para desmentir o fato que se tornou “desmentível”, uma vez que a totosa ouviu do próprio Zé, que ele gostava de dar ré no quibe.

Ele até me pediu para como quem não quer nada dar uma passadinha na quarta em um barzinho que de vez em quando freqüentamos, onde ele estará com a moça, caso consiga convencê-la a sair com ele, e eu como se tivesse os encontrado por puro acaso faria a legitima defesa da sua honra, para que ele pudesse continuar sonhando com as boas intenções que tem para com ela.
Uma Tana que eu vou, quer dizer, posso até ir, ou melhor, eu vou, mas só para esperar o momento que ele for ao banheiro e me declarar para a gata lhe garantindo que o elevador do meu amigo anda estacionado no térreo a mais de cinco anos, só levantando e indo para a cobertura quando se encontra com neguinho igual aquele da esquina que o “estava carregando no ar porque ele havia torcido o tornozelo”.
Maldade minha, acho que não, o puto do Zé uma vez me fez ficar de porre em um churrasco na casa de alguns amigos e me deixou lá enquanto levava a minha gata para a casa dele, só não levando a marvada para a cama, porque ela estava naqueles dias. Mas bem que ele tentou e por isso lhe prometi que haveria volta.
Encho o rabo do traíra de manguaça, levo os dois para um motel e enquanto ele dorme passo o rodo no seu sonho de consumo.
A vingança é um prato que se serve frio...

Nenhum comentário: