A DIFICIL MISSÃO DE UMA ANTA
Não deve ter sido facil para a delegada corregedora Liane Martins minimizar a culpa dos policiais no caso da menina que ficou presa com marmanjos em uma cela em Abaetetuba, tentando jogar a responsabilidade toda para cima da própria garota.
A corregedora disse que a menina se apresentava com 19 anos, levando os delegaçados ao erro “será que estou errado, chefe de delegacia não deveria ser chamado de Delegaçado?”, e que portanto não deveriam ser demitidos. Depois, deu mais um reforço, falando que “negligência houve, mas não é o caso de demissão. Até o momento, não.".
Não satisfeita, a otoridade se saiu com mais uma jóia
Ela podia ser submetida a uma avaliação por assistentes sociais, psicólogos, para saber porque fazia isso [falar aos policiais que tinha 19 anos]. Mas não posso dizer [que a garota tem problema]. O delegado-geral caiu por causa disso",.
Depois certamente extasiada com a atenção da mídia que a entrevistava e com a certeza de estar em segurança por se encontrar na sua corregedoria, em Belém, ela contou à reportagem que outras quatro mulheres já haviam ficado na mesma cela, também com homens, e que os juízes de Abaetetuba sabiam disso, porque a superintendência da Polícia Civil enviou ofícios pedindo as transferências sem no entanto obterem resposta.
E com a alma lavada e enxaguada pelos informes que estava prestando, a “como posso chamar isso?”, a otoridade conformou que de acordo com o depoimento dos presos, apenas um abusou sexualmente da menina. "Os demais [atos sexuais] foram por livre e espontânea vontade “ou seria pressão” da própria adolescente. Ela se deitava na rede dos presos novatos e mantinha relações com eles. Os 17 presos que estiveram na delegacia dizem a mesma coisa “queriam que eles dissessem o que? Malandro é o gato que já nasce de bigode”
Nessas alturas do campeonato a coisa já virou conversa de comadre e a fofoqueira que deve ser parente do cara da Skol, afirmou ainda que nenhum dos presos ajudou a garota porque "no cárcere é cada um por si e o capeta por todos" e que um dos presos confirma que ela gritou e pediu ajuda, mas que não podia se meter, pois naquele momento já existia um fiofó na rodinha e naturalmente não gostaria que o seu se tornasse o segundo.
Segundo a dona redonda, a garota praticou o tchaca tchaca com um dos presos por comida e que segundo os depoimentos dos detentos, ela se insinuava para eles, completando o quadro com a sua maior pérola.
"Quando ela saía para tomar banho, mexia com os presos, saía andando se exibindo nua. Os presos ficavam irritados com ela e a mandavam vestir uma roupa. Ela não criava jeito."
Deixem ver se entendi, os rapeizes de bons princípios que momentaneamente eram hospedes do Estado, se sentiram ultrajados com as provocações da moça que deveria estar possuída por hordas maligrinas e espiritadas de seguidores do cramulhão, passando a adotar um exorcismo munidos de muitos paus, para tentarem espantar as criaturas do mau que apossaram da pobre Regan Tupiniquim de Belém.
Minha nobre otoridade, corregedora Liane Martins, entendo a sua preocupação em defender os policiais envolvidos nesta xupetiçe tota. A senhora deve ser adepta do ponto de vista do juiz Bento Ferreira, que um dia falou que a justiça são as duas mãos do mesmo braço. Ou quem sabe pense igual a psiquiatra Maria do Céu Carmo que profetizou que um dia os antigos prisioneiros terão assim a alegria do reencontro para reviver os anos de sofrimento.
Resumo previsto por conta do conjunto da obra:
A Xuxu, foi afastada pala secretária de Segurança Pública, Vera Tavares, para a qual a dona Carepa está torcendo fervorosamente para que também não xupeteie.
Mas, como dizia o grego Nicolas, TUDO PODE!!!
NÃO SEI SE ENCAIXA, MAS FOI O QUE CONSEGUI PARA ELA
PIADA DE CAIPIRA
De repente o Zé se vê na frente de um homem barbudo, e pergunta:
- Quem é você?
- Eu sou São Pedro, e você morreu!
- Mas eu não posso morrer agora, tenho muita coisa pra fazer na Terra.
- Você tem duas opções, ou volta como uma cadela ou como uma galinha.
O Zé pensou: "Cadela é fria, na época do cio eu tô ferrado."
E voltou como uma galinha. Já no galinheiro, veio um galo e falou:
- Você é nova aqui né? Você tem duas opções no galinheiro, ou vai ser galinha poedeira ou reprodutora.
O Zé pensou: "Galinha reprodutora é fria, aguentar este galo o dia inteiro não é mole", e perguntou:
- Como faço pra botar um ovo?
- É fácil - disse o galo - basta fazer força e o ovo sai.
O Zé conseguiu botar seu primeiro ovo. Fez mais força e botou o segundo, e começou a gostar de botar ovo. Já no quarto ovo que tinha botado, levou um tapão nas costas e ouviu um grito da sua mulher:
- ACORDA ZÉ, SEU DESGRAÇADO!! ESTÁ CAGANDO NA CAMA TODA!
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