terça-feira, 29 de maio de 2007

fim de feira

Tópicos do discurso de defesa de Renan Calheiros no Senado:
Se referiu a filha como o fruto de um pecado e calvário.
Pediu desculpas a esposa e aos filhos que tem com ela, não fazendo o mesmo com a filha gerada fora do casamento.
Disse que o fato de engravidar a jornalista o fez padecer durante os três últimos anos, como se a criança fosse culpada por sua situação atual.
Falou que assumiu a paternidade dando assistência a gestante, não se referindo ainda a criança.
Relatou que providenciou o pagamento do aluguel de uma casa e depois um apartamento, chamando a mãe de sua filha, primeiro de beneficiaria, depois voltando ao tratamento de gestante.
Declarou ainda que disponibilizou a importância de cem mil reais para despesas futuras com educação e desenvolvimento cultural da criança, continuando a não se referir a ela como filha.
Citou ainda o filósofo Roland Corbusier, Marco Túlio Cícero, senador Romano, Rui Barbosa, poder legislativo, poder executivo e a república de Alagoas que está enfiada até o rabo com as mais recentes denuncias da operação navalha. Nem uma única vez ele se referiu a criança como sua filha.
E agora o senhor Michel Temer vem a público falando que foi tudo explicado e que podemos encerrar a questão. Que questão, a que tenta colocar uma criança no mais absoluto anonimato como se fosse uma paria sem nenhum direito de se orgulhar no futuro da presença imperativa de um pai, ou de uma pseuda moral Congressista, não encontrada na situação atual, que sequer conseguiu ser explicada. Espero do fundo do meu coração que esta criança um dia receba de Deus um verdadeiro pai e que a realidade do ditado, pai é quem cria novamente volte a acontecer, porque se depender de carinho e respeito por parte de um progenitor, todos sabemos o que vai acontecer.
Palavra de honra, tentei mas não deu, fecho o blog por aqui por não ter estomago para continuar escrevendo.

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