sexta-feira, 8 de junho de 2012

O CRIME MAIOR CONTRA A MENINA RAQUEL



Copiado da tribuna do Paraná

A família de Rachel Genofre, violentada e assassinada aos 9 anos e abandonada em 3 de novembro de 2008 dentro de uma mala na rodoferroviária de Curitiba, entrou no dia cinco com uma ação contra o governo. A família alega que o crime ainda hoje não foi reparado, porque o criminoso não foi encontrado e o corpo da garota sofreu “falhas oficiais”.

O corpo da menina Rachel foi exposto quando retiraram da mala em frente a todos. Hoje as fotos da tragédia são encontradas em vários sites na internet, a imagem do ocorrido passou a ser de domínio público, além de erros grosseiros e negligências cometidas pela perícia, polícia técnica, IML, entre outros órgãos”, diz a tia da garota, Carolina Genofre. “O maior exemplo do descaso é o saco azul que guardava o corpo, dentro da mala. Segundo relatos o saco foi jogado no lixo, e sacos pretos tiveram que ser emprestados pela administração da rodoviária para que o corpo pudesse ser levado do local”.

Prevenção

Segundo a advogada, Cassia Bernardelli, a ação não visa ressarcimento financeiro pessoal e sim impedir que o Estado cometa os mesmos erros em outros casos. Também tem o objetivo de mobilizar a sociedade para um projeto de segurança pública que seja eficaz em proteger as crianças de crimes semelhantes.

A família reconhece a ação da polícia e o empenho na investigação, mas também acredita que os erros iniciais praticados por funcionários do Estado comprometeram o trabalho dos investigadores. “Sempre voltamos a zero quando uma linha de investigação é concluída, sem nenhuma evidência, prova, ou indício”, afirma Carol Lobo, tia da menina Rachel, que acompanha a investigação. A família da garota quer que uma lei “Rachel Lobo Genofre” seja sancionada para punir o Estado em casos de negligência na proteção à criança

Pitaco da Viúva

Já disse anteriormente que se a URBS se preocupasse menos em multar os veículos apenas para fazer caixa para futuras eleições, teríamos muito mais câmeras espalhadas pela cidade, em especial em órgãos que ela mesma administra como a Rodoferroviária, não deixando a Delegacia de Homicídios com um mico jurássico por não ter uma única pista para chegar ao monstro que perpetuou a barbaridade contra a lindinha da Raquel.

Até então eu entendo, o papel da URBS é fazer dinheiro para o prefeito se reeleger, o resto, nós povo que se dane.

Tirando esse assunto que é liquido e certo, surge um outro que me deixa estarrecido pela total falta de conhecimento com relação a profissão que exercem.

Segundo informações da advogada da família da menina, os funcionários do IML, jogaram no lixo ainda no local do achado, o saco azul onde o assassino embalara os restos desmembrados do corpo que estava acondicionado dentro da mala, emprestando outros da própria URBS, administradora do local para retirarem o corpo do local.

Palavra de honra, eu não quero acreditar nisso, pois se realmente for verdade, está constituído o exemplo maior que ultrapassa o píncaro do cume do fiofó da peçonhenta que já se teve notícia em relação a uma total cabaciçe de alguém que deveria ter recebido treinamento para a execução de um determinado serviço relativo a sua profissão.
Não é que eu esteja assistindo demais o CSI, mas a chance de encontrar uma digital ou o DNA do assassino era uma possibilidade pra lá de sólida, coisa que foi para o espaço caso os funcionários do IML tenham descartado os sacos plásticos.

Não tenho nem o que falar, só rezar para que a advogada esteja enganada, porque se ela estiver certa, não tenho a menor idéia do porque manter um serviço que até outro dia citei como um dos mais competentes do país, o qual se for verdade acabou de não só me queimar a lingua como arrancá-la com garganta e tudo.

É como se tivessem matado a menina novamente, só que dessa  vez  sem direito a justiça.

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