quinta-feira, 31 de maio de 2012

PROTESTO

Marcha das Vadias reúne mulheres em diversas cidades
Somente em Brasília, cerca de 3 mil pessoas participaram da manifestação pela liberdade feminina
Cerca de 3 mil pessoas compareceram à Marcha das Vadias neste sábado (26) em Brasília, segundo dados dos organizadores do protesto e da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). A quantidade de manifestantes foi aproximadamente cinco vezes maior do que a da marcha do ano passado. Munidos de buzinas, tambores, cornetas, cartazes e gritos de guerra, os manifestantes tiveram o objetivo de alertar a sociedade para a violência e o abuso sexual contra mulheres. Também houve protesto no Rio de Janeiro, São Paulo e outras capitais.
Respeito começa em casa", "seu machismo sustenta atos de estupro", "sou homem, mas também sou feminista". É com essas palavras de ordem escritas em cartazes, que cerca de 300 homens e mulheres se reúnem no Posto 4 da Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, para participar da Marcha das Vadias. Os manifestantes começaram a se concentrar às 13h, de onde seguiram rumo à 12ª DP, na Rua Hilário de Gouveia, no mesmo bairro.
500 pessoas na capital paulista
Em São Paulo, Os participantes pintaram o corpo, vestiram acessórios como meia arrastão e prepararam cartazes para participar da marcha. Nos dizeres frases em defesa das mulheres como "meu corpo minhas regras", ou ainda "meia arrastão não justifica estupro". Os homens também se engajam e um deles levava um cartaz escrito "mulher não se estupra, se conquista".
Na página do protesto de Brasília no Facebook, principal meio pelo qual a Marcha das Vadias foi organizada, foram enfatizadas questões como a dignidade das mulheres, a divisão de tarefas domésticas, o direito à amamentação em público, a transexualidade e a homossexualidade feminina.
"Essa marcha luta pelo fim da violência física, sexual, psicológica e simbólica contra as mulheres", disse a antropóloga Júlia Zamboni, 29 anos, que participou da organização da marcha desde a primeira edição, no ano passado.
A vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, Érika Kokay (PT-DF), esteve na manifestação e explicou que o principal efeito do protesto é dar visibilidade à questão, que deve ser discutida nas escolas para que não haja "revitimização" – processo em que as mulheres sofrem violência e ainda são culpabilizadas pelo abuso. "Queríamos e queremos direitos iguais. Se ser vadia é ser livre, então somos todas vadias", afirmou a deputada à Agência Brasil.
De acordo com o advogado João Ribeiro, 55 anos, que participou da marcha, o protesto foi uma forma legítima de combate ao machismo. Segundo ele, protestos como esse são expressões culturais contra valores que são distorcidos pela sociedade.
O grupo iniciou a caminhada próximo à Rodoviária de Brasília, por volta das 14h30. Os participantes ocuparam as plataformas superior e inferior do terminal de ônibus da cidade, seguiram pelo Eixo Monumental até o acesso à W3 norte, uma das principais vias de acesso ao Plano Piloto, zona central de Brasília. O trânsito foi brevemente prejudicado pela ocupação das ruas ao longo do trajeto.
A Marcha das Vadias ganhou este ano caráter nacional e ocorreu simultaneamente em mais de 20 cidades do Brasil e do mundo, inclusive em Toronto, no Canadá – onde a Slut Walk (Marcha das Vadias, em inglês), teve origem, em protesto à declaração de um policial que afirmou que mulheres que não quisessem ser estupradas deveriam evitar vestir-se como vadias.
Entre as cidades brasileiras com a marcha programa estavam Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Vitória, São Carlos (SP) e Sorocaba (SP).
Pitaco da Viúva
O Otoridade de Toronto que dentro da sua mais alta e nobre intelijumencia disse que as mulheres que não quisessem ser estupradas não deveriam se vestir como vadias no mínimo estava com inveja por não conseguir nenhum homem que queira lhe queimar a rosca. Não é possível que em pleno segundo milênio venhamos a encontrar um policial do chamado primeiro mundo que pense como os mestres cucas da culinária a base de combustível de bosta de camelo que estupram, surram, matam as mulheres com a condescendência de um profeta que, ou era igual a eles ou pela ignorância do seu povo nunca foi compreendido achando que as mulheres sempre vão ser o alvo do pau de dar em doido.
Como diria o Bezerra, estes caras com revolver nas mãos são bichos feroz, sem ele andam rebolando e até mudam de voz. Devem fazer parte do grupo desse poliçazinha de erda que por ciúmes e falta de inteligência disse tal barbaridade.

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