Cansado da agitação da vida púbrica, tentando descansar até 2014 quando tentará novamente resgatar a nau capitânia das mãos da comandante Chuca, se deixarmos, Luiz Ignácio Ignorantácio larga o emprego,
No Pranauto Centrau “é assim que ele escreve”, compra de um tar de Xavéco um pedaço de terra no Amazonas e de mala e cuia, sem Mariza, se muda para lá.
Ele vê o carteiro uma vez por semana e
vai à mercearia uma vez por mês.
No mais, é paz e tranqüilidade, caipirinha e tudo alegria.
Seis meses depois, em dezembro, alguém bate na porta.
Luiz abre e vê um enorme homem negro
barbudo de 1,90, mal encarado, com um
facão na mão e um 3-oitão na cinta
facão na mão e um 3-oitão na cinta
que lhe diz:
- Meu nome é Carlão, seu vizinho, 7 léguas daqui.
Festa de Natal lá em casa, sexta-feira.
Começa às cinco.
Luiz se entusiasma:
- Ótimo, cumpanheiro... depois de seis meses por aqui, na solidão, nada melhor que isso.
Muito obrigado, vou sim.
Carlão começa a ir embora, pára e diz:
- Seguinte: vai rolar bebida.
- MAJINA SE NÃO TÓPO!!!
Novamente Carlão começa a ir embora,
Mas de novo para e diz:
- Olha, também pode ter briga.
- Pobrema nenhum cumpanhero, eu me dou bem nesses lugares, treinei mutio no ABC Paulista anres do vidão que acabo de perder.
Mais uma vez obrigado.
Carlão continua:
- Ah..... e também pode ter sexo meio selvagem...
Ignorantácio, cada vez mais empolgado, retruca:
- Também não é empecilho algum, seis meses só na base do cinco contra quatro, tô em ponto de bala, mais um motivo para eu ir.
- E , aproveitando, me diz uma coisa cumpanheiro:
qual é o traje?
Carlão:
- Cê que sabe.
É só nós dois...
Por essas e por outras, muito mais por outras é que no primeiro turno vou de
Marina
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