quarta-feira, 9 de junho de 2010

A obra prima do Beto Finka

A LINHA VERDE DO BETO FINKA


Linha Verde aos pedaços
Prefeitura lança edital para trecho de 2,3 km, de um total de 8 km, e prevê mais duas licitações até 2011. Câmbio pode atrasar a conclusão da obra

Publicado em 26/05/2010 por THEMYS CABRAL
Quase 4,5 anos depois do início dos trabalhos para a implantação dos 9,4 km da Linha Verde Sul, a prefeitura de Curitiba lançou ontem o edital de licitação que dará início aos trabalhos da Linha Verde Norte. Dos 8 km do trecho norte, apenas 2,3 km foram contemplados no edital de R$ 51,9 milhões. A previsão é que as obras entre a passarela do Centro Politécnico (Jardim Botânico) até a Avenida Victor Ferreira do Amaral (Tarumã) comecem ainda nesse ano. Até o fim de 2010 a prefeitura pretende ainda licitar a segunda fase da Linha Verde Norte, entre o Tarumã e o Atuba. Na terceira fase, prevista para o próximo ano, o viaduto da Victor Ferreira do Amaral será ampliado. As obras deverão ser concluídas entre 2012 e 2013.

Embora dêem um pontapé inicial em um projeto que já deveria de ter saído do papel há anos, o edital lançado ontem e os outros dois que deverão ser lançados podem não ser suficientes para completar a Linha Verde Norte. Segundo estimativas do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) seriam necessários R$ 160 milhões para o projeto. O financiamento da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), porém, dá conta apenas de 37 milhões de euros (o equivalente a R$ 85,6 milhões hoje).

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O início dos trabalhos no trecho norte da Linha Verde dá continuidade ao projeto iniciado em 2007 de transformação da antiga BR-116 em uma avenida urbana. As intervenções na Linha Verde Norte deverão seguir o padrão adotado no sul, com canaletas exclusivas para ônibus, pistas marginais e locais paralelas, totalizando 12 faixas, sendo que duas serão destinadas a estacionamento. O projeto ainda prevê obras de drenagem, sinalização horizontal e vertical, reforço na iluminação, ciclovia, calçadas e paisagismo. Diferentemente do trecho sul, haverá trincheiras e ampliação de viadutos.

No trecho de 8 km da Linha Verde Norte serão feitas sete trincheiras, três binários e nove estações. O edital lançado ontem contempla apenas a construção de duas trincheiras (Roberto Cichon e Agamenon Magalhães), a ampliação do viaduto da Avenida Afonso Camargo e a construção da Estação Jardim Botânico sobre o viaduto. As obras atingem os bairros Jardim Botânico, Jardim das Américas, Cajuru, Cristo Rei, Capão da Imbuia e Tarumã. No segundo lote as obras atingirão os bairros Jardim Social, Bairro Alto, Bacacheri, Tingui e Atuba. A implantação da trincheira da Gustavo Rattman, no trecho do segundo lote, foi iniciada na semana passada. (TC)

De acordo com o Ippuc, essa diferença fará com que sejam necessários outros financiamentos para completar toda a obra – um exemplo é a trincheira da Gustavo Rattman, que está sendo implantada com recursos do financiamento BID Pró-cidades. Outro problema poderá ser uma nova valorização do real e uma possível desvalorização do euro. Isso já fez com que os recursos previstos para todo o projeto fossem suficientes apenas para concluir o trecho sul da obra.

Desvalorização

No fim de 2006, quando o financiamento com o BID foi assinado, a intenção era que os trechos sul e norte fossem cobertos. Com a valorização do real e a desvalorização do dólar e do iene (moeda em que foi feito o empréstimo), faltou dinheiro. A prefeitura então recorreu à AFD.

O cenário agora é ainda pior, segundo o doutor em economia e professor da Universidade Federal do Paraná José Guilherme Silva Vieira. “O euro está ‘derretendo’ e os custos das obras tendem a aumentar com a vinda de eventos como a Copa do Mundo e a Olimpíada para o Brasil”, opina. Em fevereiro, quando o empréstimo com a AFD estava sendo formalizado, os 37 milhões de euros equivaliam a R$ 94 milhões. Hoje, três meses depois, equivalem a R$ 85,6 milhões. “Há especulações mais pessimistas até sobre a sobrevivência do euro”, diz Vieira.

Levando-se em conta que o segundo e o terceiro edital ainda serão lançados, as perdas podem ser ainda maiores. “A licitação em si é um processo demorado e que consome dinheiro. Três pedaços, mesmo que menores, custam mais que um pedaço inteiro. O ideal era reunir esforços para tentar licitar tudo de uma vez”, avalia Vieira. “Acredito que eles tentaram garantir mais um pedaço com o dinheiro que já existe. Corre-se o risco, porém, de o projeto não ser todo executado. Com um agravamento da crise, pode ser que não se consiga terminar nenhum trecho.”

De acordo com o prefeito Luciano Ducci, a divisão foi baseada em uma questão técnica. “Se interrompêssemos as vias sem que as trincheiras estivessem prontas, ficaríamos sem saída para municípios com Piraquara e Pinhais”, afirma. A idéia é que a trincheira da Gustavo Rattman já esteja pronta quando as obras do lote 2 começarem. Ao começar as obras no viaduto da Victor Ferreira do Amaral, na terceira etapa, as outras ligações já deverão estar prontas.



Volta para a Viúva
Muito bem explicado, um texto deste seria um sério candidato a ganhador do Grande Premio Internacional Samba do Crioulo Doido, versão megalomania Moluskenta da Silva.

Só sendo surdo mudo e cego com PHD em cretinice para não deduzir que primeiramente o necessário projeto linha verde foi idealizado e tocado de forma totalmente eleitoreira, substituindo trincheiras por semáforos embaixo de viadutos, solução digna do maior projetista da grande escola de arquitetura mundial da Putia que Los Paroska, Conde Waisefuder.

O negócio era apresentar em prazo recorde uma mega obra só para mostrar serviço a nós, iludidos eleitores azarados de plantão que a muitos anos só temos candidatos interessados em seus próprios umbigos para votarmos.

Como uma idéia leva a outra, que leva a outra, que leva a outra como se fosse uma dizima periódica de oportunidades infinitas, chegou-se a conclusão que a coisa pode ter sido uma grande erda, mas com também infinitas possibilidades de promover novas licitações que por sua vez trarão a obrigatoriedade de novos financiamentos que serão despejados em campanhas eleitorais para transformar o alcaide atual em governador, seu vice em alcaide e ambos para um segundo mandato daqui a quatro anos às custas de outros financiamentos contratados no exterior.

Os nossos dois últimos governadores aliados a Assembléia Legislativa dos últimos 16 anos, isso usando de muita parcimônia, nos deixou uma dívida que se não existissem faria do Paraná quem sabe o terceiro ou mesmo o segundo maior estado desta nação e não uma terra cujo povo ainda é chamado de Gaucho.
Nada contra os meus queridos irmãos do sul, como Paranaense exijo ter uma identidade própria, nem que esta seja a turma do leite quente que faz bem pros dentes.
É preferível isso a nos tornar um bando de onanista de membros alheios.

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