terça-feira, 6 de abril de 2010

Uma coisa chamada justiça

Pensamento do dia

Se como Maomé você não for a montanha, mas a montanha vier até você, deite o cabelo que é Avalanche!!!



Mais uma do bando dos malacabados

Gostei da reportagem que me foi enviada pelo Magnífico Congresso em Foco.
Este tipo de matéria serve para me tranquilizar quando penso que estou radicalizando nas  criticas que faço aos espirocados.
É aquela história, quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece!!! 

Reportagens Especiais

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31/03/2010 - 06h00
Épocas de eleição: Senado cria o 'candidato fantasma'
Vicente Vuolo Filho frauda ponto e consegue garantir presença diária no Congresso mesmo estando em campanha para deputado no Mato Grosso

Fábio Góis


A criatividade do Senado parece não ter limites. Depois de tornar secretos atos que obrigatoriamente deveriam ser públicos, a Casa acaba de criar, em tempos de eleição, o candidato a deputado "fantasma". Filho do ex-senador mato-grossense da antiga Arena Vicente Vuolo (1979-1983), morto em maio de 2001, o servidor homônimo lotado no gabinete da senadora Fátima Cleide (PT-RO) decidiu disputar uma vaga de deputado federal nas eleições de outubro. Em campanha intensa, nas últimas semanas “Vuolinho” tem se dedicado a anunciar por Mato Grosso, curral eleitoral do pai, sua intenção de ingressar na vida política: deu entrevista a um jornal do estado, distribuiu panfletos ao lado de Lula em que se coloca à disposição do PT, partido ao qual é filiado.

A não ser que a onipresença esteja entre as raras qualidades de homem público que Vicente Vuolo Filho pretende vender ao eleitorado matogrossense, há um detalhe em sua campanha que incomoda. Ao mesmo tempo em que esteve no estado nas atividades descritas acima, Vuolinho oficialmente estava em Brasília trabalhando no gabinete de Fátima Cleide. Sua folha de ponto não tem uma falta sequer.

Além do panfleto de “distribuição interna no PT”, os sinais de que Vuolo está em campanha ficam mais explícitos em uma reportagem publicada na versão on-line do jornal A Tribuna, de Mato Grosso, no último dia 19. Intitulada “Vuolo Filho pede empenho da cidade”, a matéria registra a participação do “economista e servidor público federal” em reunião do diretório regional do PT, ocasião em que apresentou a proposta de sua candidatura.

A reportagem mostra o empenho do servidor em ver concluídas as obras da ferrovia São Paulo-Cuiabá, idealizada pelo pai e “popularmente conhecida como Ferronorte”, mas nos dias atuais “denominada Senador Vicente Vuolo”. “[Vuolo Filho] cobrou uma maior mobilização e luta da classe política da região sul do Estado em torno da continuidade das obras da referida ferrovia. (...) ‘A ferrovia já era para estar em Rondonópolis!’, afirmou”, registra o material jornalístico, com direito a foto do servidor e legenda informando sobre a visita ao município e à redação, em 18 de março – um dos dias em que seu ponto foi batido no Senado.

Leia a reportagem do jornal A Tribuna que conta a passagem de Vicente Vuolo Filho pelo Mato Grosso

“Dezenas de viagens”

Mas é o próprio candidato quem reforça junto ao eleitor a informação de que tem viajado muito pelo Mato Grosso para divulgar sua candidatura. Em um panfleto de campanha obtido pelo Congresso em Foco, o analista legislativo assina um texto no qual mostra como tem viajado, considerando o lançamento de sua candidatura como “a vontade de servir, cada vez mais, o meu estado e o meu País”.

“Pra mim, só faz sentido a representação política que flua das bases, fruto da vontade dos militantes. Inúmeras reuniões e audiências nos ministérios em Brasília com os nossos prefeitos, vereadores, dirigentes do partido e dezenas de viagens aos municípios me fizeram conhecer profundamente os problemas de Mato Grosso. É como este conhecimento, a força de meu trabalho e o amor a minha terra que busco um mandato eletivo”, diz Vuolo em trecho do panfleto aos “companheiros e companheiras”, de sua pré-candidatura.

O comportamento eleitoral de Vuolo ganha corpo em outras frentes da imprensa sul-matogrossense. Em um blog chamado Página do Enock, ele assina um artigo intitulado “A viagem dos meus sonhos”, no qual imagina um passeio pela rodovia “Senador Vicente Vuolo”. “A minha viagem dos sonhos está no Brasil. Ela está ainda na imaginação. Ela atravessa cidades, lagos, pantanais, montanhas e florestas para unir as duas pontas do maior país do continente. (...) O tamanho do meu sonho tem cerca de 1.500 quilômetros pelos trilhos da ferrovia São Paulo-Cuiabá”, registra o servidor, que tem publicado artigos em veículos como Diário de Cuiabá.

Leia aqui o artigo de Vicente Vuolo Filho


Trem da alegria

“Assistente técnico parlamentar” (como consta no Boletim Administrativo de Pessoal) efetivado no Senado em 27 de janeiro de 1983, Vuolo foi beneficiado no chamado “trem da alegria” do Congresso, que incluiu entre os servidores do quadro permanente das duas Casas (Câmara e Senado) funcionários sem aprovação em concurso público.

Antes de trabalhar com Fátima Cleide, o servidor passou pelo gabinete de Serys Slhessarenko (PT-MT), que pretende disputar a reeleição para o Senado. Mas a senadora petista terá de vencer a ala majoritária do PT no Mato Grosso, que idealiza o lançamento do deputado federal Carlos Abicalil (MT) na chapa para as próximas eleições. Uma prévia decidirá a questão no próximo dia 18.

Em suas andanças por Mato Grosso, Vuolo Filho tem dito ser da mesma frente de Abicalil, segundo a assessoria do deputado. Procurado ontem (terça, 30) pela reportagem, Abicalil integrou em boa parte do dia a mesa da Conferência Nacional da Educação, realizada em Brasília. Sua assessoria nega que ele tenha participação na transferência de Vuolo para o gabinete da petista Fátima Cleide. “Esta será a mesma resposta que o deputado vai dar.”


Ambos devriam estar usando camisas brancas com listras pretas, iguais aos presidiários que costumamos ver nos filmes.
Pelos atos praticados seria tão somente a aplicação de uma coisa chamada justiça.


Fazer piadinhas sobre coisas absolutamente sérias é absolutamente permissível, desde que não as leve na brincadeira como um retardado mental que ri ao invés de se indignar.

Quando escrevo retardados mentais, não estou me referindo a crianças ou adultos portadores de Oligofrenia e sim aqueles que fingem ser pessoas normais, mas quando abrem a boca é um Deus nos Acuda.

Não escrevo com o intuito de me fazer passar por intelectual ou como uns e outros, me tornar O CARA e sim porque acredito que tenho muito a dizer, quer seja brincando, na base do sarcasmo ou no pega pra capar, quando me refiro a membros desta gangue que aos poucos vai sugando tudo o que construímos ao longo destes 510 anos que construímos.
O Max Nunes, um dos gênios por detrás do Jo Soares,  disse certa vez que o Brasil necessita explorar com urgência a sua riqueza; porque a pobreza não agüenta mais ser explorada.

Não acho que a exploração da pobreza tenha sido regra absoluta por ter uma grande parte dela se deixado explorar a troco de linguiçadas regada a cerveja, dentaduras, tanques de gasolina, cestas básicas e tantas outras quinquilharia que deixaram no chinelo os antigos índios os quais segundo a lenda, queriam apitos para não fazer a jiripoca  piar. 

Três anos de blog, quase 80 mil visitas. Estaria mentindo se dissesse que isso não me traz orgulho, mas falando francamente, o que mais me realizaria seria ver as pessoas que lêem este blog, transformá-lo em um blog verdadeiramente comunitário, onde opiniões sobre os assuntos  das postagens pudessem ser dadas livremente sempre que   contrariassem nossos direitos e cidadania, como as que vemos todos os dias nas páginas dos jornais com relação a atos praticados por nossos políticos.

Quem sabe um dia abrirei o blog para me deliciar com notícias e comentários dos jovens que hoje mesmo em silêncio fazem parte da Viúva, me proporcionando o prazer inenarrável de dar o bilhete azul para o nosso correspondente internacional Armando Futrica.

Quem sabe um dia...


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