quarta-feira, 7 de outubro de 2009

FINCA BETO, FINCA!!!

Onde foi parar a escola?
Lembro tão bem da primeira escola que freqüentei, aos 6 anos de idade. Construção bonita, antiga e imponente. Os portões eram abertos às 7h e a criançada toda, de avental branco (o dos meninos era um jaleco e o das meninas tinha preguinhas), se alinhava em fila no pátio de entrada. Cada turma sabia seu lugar, marcava-se distância um do outro estendendo o braço direito. Em silencio quase sepulcral, por ordem de série (os pequenos primeiro) seguiam para suas salas, acompanhados pela professora.

Toda quarta-feira pela manhã, antes de entrar, cantava-se o Hino Nacional. Em ocasiões especiais cantava-se também o Hino do Paraná e o de Curitiba. No Dia da Bandeira, homenageava-se o pavilhão nacional com o hino respectivo. Mão no peito e posição de sentido. Era um ritual cívico maravilhoso. Mesmo ainda na primeira infância, lembro-me de lágrimas em meus olhos, diante da emoção de reverenciar os símbolos nacionais.

Dentro da sala, ninguém falava sem o consentimento da professora. O muito que se ousava fazer era levantar o dedo e esperar que ela autorizasse sua manifestação, mesmo que fosse só para ir ao banheiro. Quando uma pessoa entrava na classe, todos se levantavam e se postavam eretos ao lado da carteira, para receber o visitante.

Professora era tratada por "senhora" e nunca por "tia". Quando algum aluno saía da linha, não havia o menor pudor em deixá-lo de castigo na sala, na hora do recreio. Se os pais recebiam bilhetes com alguma queixa, imediatamente corriam até
o colégio para saber o que estava acontecendo e repreendiam o filho, nunca a mestra. A professora era a autoridade máxima naquele espaço e tinha o respeito de todos. Todos aprendiam a ler e a escrever direitinho. Só se passava de ano se tivesse condições para isso. Reprovação era uma vergonha necessária. Disputava-se dentro da sala as melhores notas e por incrível que pareça, todos queriam se sentar nas primeiras carteiras. E tudo isso na escola pública.

Ninguém pichava parede nem rabiscava carteira. Caderno e livro com "orelha de burro" era coisa de relaxado. A educação a gente levava de casa e o conhecimento adquiria na escola. As férias eram realmente merecidas e o reinicio das aulas era comemorado.

Tudo era simples, fácil e perfeito. Pobres, remediados e ricos eram tratados de forma igual, com respeito e limites. Agora vem a pergunta que não quer calar: Em que momento perdemos esta escola? Algum desalmado deve ter deixado os portões abertos para a entrada da falta de educação, do medo, das drogas, da violência. Precisamos fazer alguma coisa, antes que não precisemos mais de escolas, apenas de presídios.

O texto é da coordenadora de equipe e editora do jornal Tribuna do Paraná, Mara Cornelsen, Jornalista pós-graduada, com vasta experiência no setor policial.

Na carona do texto acima acredito que a tarefa maior caberá ao digníssimo senhor governador do estado do Paraná que sucederá este que esta se despedindo com um glorioso e retumbante, Xô Bosta, pela empáfia e maneira truculenta como trata todos aqueles que o cercam ou que se acercam dele, e principalmente por tudo que deixou de fazer pela segurança, saúde e educação do povo paranaense, tentando nesses últimos oito anos convencer-nos que tudo estava maravilhosamente como dantes no quartel do Abrantes.

Mas se ele tivesse sido apenas mal educado, perdão, extremamente mal educado, desculpe, philhadaputismente mal educado, mas em contra partida tivesse edificado um secretariado de primeira, poder-se-ia dizer, que o cara é mais grosso que pinheiro bi centenário, mas em compensação governa que dá gosto.

Isso nem de longe ocorreu, e nem é preciso me valer da coluna do Fabio Campana, também da Tribuna do Paraná, o qual dedicou pelo menos nestes últimos anos a bater diariamente naquele que batizou com o codinome Ducci, sempre cercado pela famiglia, et caterva, não devido a alguma questão paralela que possa ter rolado entre ambos e sim pelo conjunto da obra que o atual inquilino da Granja do Canquiri presenteou aos paranaenses do “leite quente que faz mau pros dente”, como somos conhecidos no resto do país.

O distinto inquilino nomeou para o seu secretariado cada um que pareciam dois em termos de falta de sincronismo entre a inteligência e o dever, cometendo uma série ininterruptas de bobagens, que deu a nítida impressão que estavam concorrendo ao troféu, O caterva mais imbecil do Ducci, se me permite o nobre jornalista Campana que me apodere por instantes da sua expressão morfossintática, sem segundas intenções de solicitar no futuro um uso capião.
A coisa mais parecia fila do rango de 1 real da praça Rui Barbosa onde os que não querem perder a boquinha chegam cedo ou tarde, mas chegam.
E para ajudar a piorar ainda mais o cafezal do Palácio Iguaçu, o cordão dos puxa sacos se esmeravam em ultrapassar a barreira do comicamente suportável, como o secretário de segurança pública que saiu caçando um vereador que havia estourado a pontuação da sua habilitação para dirigir veículos, o ameaçando de prisão caso se recusasse a entregar a referida.
Não que o vereador tivesse imunidade para deitar e rolar em nossas vias, coisa que alias os políticos paranaenses fazem com maestria, mas naquele caso especifico a ação se deu por conta de uma vendeta pessoal fruto de mais uma daquelas já citadas questões paralelas.
Houve centenas de outros equívocos, para não dizer cagalanças, ministrados pelos catervas, os quais nem vale a pena citar pois seria chover no molhado ridicularizando ainda mais todo o povo paranaense.

O fato é que o secretariado da maneira como foi montado, foi fiel ao gosto do inquilino, que provou mais uma vez que só consegue governar quando é assessorado por representantes acéfalos que não o contrariam e suportam seus maus bofes como se fossem um bando de prostitutas apanhando do cafetão.

Ano que vem teremos eleições para presidente, governador, Senador e outras arraias miúdas, e o dugustador de mamonas irá tentar concorrer novamente ao senado, único cargo que poderia disputar sem passar a impressão que politicamente viajou para Corbélia, como diria o Canário, irmão do Coxa Branca Tico Fontoura que um dia espero que venha a ser presidente do nosso time, que neste mês completa 100 anos.
Viajei, mas como dizia, o atual inquilino do Palácio Iguaçu e Granja do Canguiri espera ganhar os votos para o Senado quem sabe da fada madrinha, porque conseguiu com a sua arrogância e empáfia afastar de si a maioria dos aliados que o ajudaram a vencer as duas ultimas eleições para governador, o que convenhamos, pela falta de quilate dos seus adversários, até minha avó se estivesse viva ganharia as duas ultimas eleições com os pés nas costas.

Então senhor próximo governador, a sua primeira missão será juntar os cacos da nossa combalida segurança pública e arrumar a estropiada saúde pública paranaense que vive de solenidades de inauguração de hospitais e unidades de saúde que na sua grande maioria deixaM de funcionar de forma eficaz logo após serem inauguradas, isso quando são inauguradas.

Para fazer isso tem que se comprometer a não transformar a maquina do estado em mais um berço esplêndido de cabide de empregos como sempre fazem aqueles que após uma eleição se tornam o poder.

Sei que estamos pedindo muito, mas vai que dá certo!!!

E num passado presente...
Um governador elegeu o seu secretário de segurança publica como o melhor do Brasil.
Apenas neste mês de setembro tivemos 166 assassinatos na região metropolitana de Curitiba, não sendo possível uma estatística a nível de estado, porque no governo Requião falar disso quando o chefe se prepara para encarar uma eleição para o senado o assunto é mais cascudo do que encoxar a mãe no tanque pensando que é a empregada.
Que me desculpem as nobres empregadas que não tem lhufas a ver com isso, mas como a maioria tem mãe, acho que vão votar com o relator.

O fato é que este governo ano quer vem acaba, mas muitos dos secretários irão se candidatar a cargos políticos, e por terem comprado dentaduras para cegos e óculos para banguelas entre outras esquisitices, devem conseguir se eleger, como certamente fará o atual prefeito de Curitiba cuja maior obra foi a que obrou na chamada Linha verde que não vai resolver espermicula nenhuma na melhoria do transito da capital.
Desde que assumiu a prefeitura o Beto Richa colocou mais ruas com o famigerado ESTAR, estacionamento regulamentado pago, os quais são uma mina de outro para a prefeitura só no tocante a venda de talões, sem falar nas multas que se transformaram em mil minas de diamantes. Depois vendo que dava grana, o prefeito criou os periquitos assassinos que ajudam no saque dos bolsos dos motoristas transvertidos de agentes da Diretran, os quais diferente do Lampião, faz homens e mulheres gemer sentindo dor “no bolso”

Fico pensando que se o bordão da campanha para prefeito foi, Fica Beto!!!, como seria um outro agora para governador?
Sei não, mas pela predileção em meter a mão no bolso do povo, acredito que depois de eleito governador, o lema passará a ser,
FINCA BETO, FINCA!!!

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