terça-feira, 10 de março de 2009

terça

Tudo pode...
Família acusa médico de operar o lado errado do cérebro de mulher
Foi o seguinte/; uma dona de casa de trinta e um anos, dois filhos, um com 12 outro com 10 anos, caiu batendo a cabeça no vaso sanitário causando um coagulo no lado esquerdo do cérebro.
Levada pelo marido ao Hospital Getulio Vargas, ficou constatada pela tomografia a existência do coagulo, sendo marcada a cirurgia de remoção em regime de urgência, o que acabou acontecendo um dia depois, só que no lado errado do cérebro.
Três dias depois a mulher foi novamente operada desta vez no local correto, enviada a CTI, vindo a falecer horas depois.
Agora começa o eterno jogo do gato e rato, com os advogados da equipe médica sustentando a famosa tese da mamãe eu acho que estou ligeiramente grávida e a promotoria se esmerando a fundo para fazer justiça, até que outro caso ainda mais escabroso surja para dar mais publicidade a promotoria pois o caso em si, já deu o que tinha de dar.
E ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE...

Dá no que pensar
Não querendo meter a colher no caso Protógenes, mas já metendo, uma coisa me deixa muito curioso.
No que daria se o Delegado tivesse a oportunidade de continuar bisbilhotando a vida de pessoas como a Dilma, o Lulinha, Gilmar Mendes, Heráclito Fortes, ACM Junior, Zé Dirceu, Mangabeira Unger, Gilberto Carvalho, Cássio Casseb, e Mauro Osawa, do Banco do Brasil e da Caixa respectivamente e de outros nomes capaz de arrepiar os cabelos do fedorento, pois se encontram em um arquivo protegido por senha criptografada que a própria Gloriosa ainda não conseguiu quebrar.
Tudo isso dá o que pensar, alem da certeza absoluta que com esta tão ilustre representatividade o Brasil não necessita do Sarna e do Encalhado para ajudarem o foder ainda mais o cafezal da pobre dona viúva.

Queixas de agressão contra mulher aumentaram 12% em 2008
E é verdade mesmo, aqui perto de casa a Prefeitura mantém uma espécie de hotel provisório para hospedar as donas de casa da grande família Maria Bordoada, esposas dos Zecas Bordoadas da vida.
Nos últimos dias passando ali por frente notei alguns olhos roxos novos no pedaço, recém chegados a casa assistencial, sendo que algumas delas vieram acompanhadas dos filhos menores.
E aí cabe mais uma pergunta: o que o secretário de segurança pública do estado do Paraná, que tem seu escritório aqui em Curitiba está fazendo para dar a delegacia de proteção a mulher condições no mínimo satisfatórias para que ela possa trabalhar com mais tranqüilidade para ir atrás dos cuzidos machões de cozinha que só batem nas mulheres por terem medo de enfrentar outros carçudos???
Fala aí doutora Maria de Fátima Crovador Bittencourt, Delegada-titular da Delegacia da Mulher de Curitiba, o que o Delazari pode fazer para ajudá-la a melhor ajudar as nossas Mariinhas???

Nenhuma camada da sociedade está livre
A Delegada Fátima Crovador Bittencourt declarou que na atualidade uma grande parte das denúncias se refere a agressores da classe média e baixa da sociedade, o que não isenta a camada denominada de alta em de vez em sempre brindar suas esposas na base do sapeca ia-ia.
Teve até um boato sobre um candidato a governador nas ultimas eleições aqui no Paraná que de vez em quando rodava a baiana em cima da esposa, a qual não é nenhuma mosca morta que não pode se defender.

De volta para o passado
Um dia saindo de um bar restaurante na Avenida Batel, local que gozava de muito prestígio pois antigamente era o berço dos magnatas de Curitiba, se transformando da década de noventa no endereço de bares e restaurantes da moda. Ao dobrar a Desembargador Motta no sentido anti trafego para apanhar meu carro que havia ficado a quase uma quadra de onde saíra, encontrei um cara embolachando sua namorada sob a alegação que ela estaria dando mole para outro cara que estaria na mesa ao lado do mesmo restaurante em que tinha entrado a procura de alguns amigos.
A calçada era estreita o que me motivou a parar quando o cara se atravessou na minha frente segurando a moça pelos dois braços e a sacudindo como fazem os caras do BBB com aquela sacolinha de bolinhas numeradas que usam nas provas do líder.
Sem ter por onde passar tive que parar o que levou o valentão a me encarar e gritar, O QUE FOI SEU FDP, PERDEU ALGUMA COISA AQUI OU TÁ ME ENCARANDO PORQUE ME ACHOU BONITO, SEU VIADO!!!
Nenhuma nem outra, apenas quero passar, mas o primo está tomando todo o caminho.
Primeiro, eu não sabia se ele era suficientemente inteligente para descobrir que apenas devolvi o fdp, mas de uma coisa eu sabia, o cretino tinha porque tinha que lavar o seu chifre no meu sangue e como nunca fui bom de corrida só tinha uma coisa a fazer, acertar a primeira porrada ou apanhar mais que cachorro de índio, dando razão ao cara quando me chamou pelo adjetivo.
Enquanto ele se aproximava com os punhos cerrados, eu abri os braços naquela falsa tentativa de apaziguar os ânimos e quando ele já estava na distância que considerei propícia, abaixei os braços e lhe disse, ta bom, você venceu.
Só deu tempo de olhar o sorriso imbecil de vitória que o cara deu antes de cair fulminado por uma porrada que lhe acertei na ponta do queixo, que para a minha surpresa o colocou para dormir.
O cara era igual ao Maguila, tinha queixo de vidro.
Sem dar tempo para o imbecil acordar, perguntei a moça se queria ficar ali para receber o que ele estaria louco para dar a mim, ou se eu poderia deixá-la em sua casa ou em um ponto de taxi, porque ônibus naquela hora, nem a pau, Juvenal.
Chorando ela me pediu para levá-la até a sua casa que ficava em um bairro de classe média alta de Curitiba, o que fiz tendo que acalmá-la quando pensou que talvez ele estaria morto devido ao coice de mula que lhe apliquei.
Fica fria, só coloquei o cara para dormir, daqui a pouco ele já estará acordado perguntando a todos se anotaram o numero do caminhão que o atropelou.
Vocês não acham que eu iria perder uma oportunidade daquelas em me passar por valente, depois de ter colocado a nocaute um trator Caterpillar D12, né não?

Duas semanas depois, quando estava começando a sair com a menina, fui jogar uma partida de futebol suíço em uma cancha em frente ao campo do Paraná Clube, ali na Vila Capanema, vizinha da Vila Pinto. Adivinhem quem estava jogando no outro time?
O cara, e adivinhem ainda o pior, ele me reconheceu. E imaginem o inimaginável, eu com a minha inexistente memória para rostos consegui reconhecer o primo.
Sabia que tinha tudo para dar cacaca e certamente daria se não tivesse me adiantado e minado o cara psicologicamente dando-lhe um sorriso, esfregando as mãos para depois cerrar os dois punhos como se estivesse quebrando um graveto para em seguida mexer as sobrancelhas para cima e para baixo enquanto lambia os lábios para dar mais autenticidade as minhas falsas intenções.
Era quase tudo que podia fazer para tentar desarmar a vontade do armário de dez portas que queria me transformar em ameba do coco do cavalo do bandido.
Após o jogo ter começado fiquei a uns dez metros do cara, olhando-o fixamente, esperando ele receber uma bola e quando isso aconteceu dei um grito a nossa defesa, dizendo deixa que este é meu, saindo correndo para cima dele que ao ver a minha correria para cima dele, abandonou a bola fingindo ter pisado em falso, saindo mancando em direção oposta a minha, o que me fez também abortar a minha corrida, dando de ombros como se tivesse perdido o maior divertimento da minha vida.
Depois do jogo o cara me procurou para me dizer que não tinha nada contra mim e que até me desejava sorte, pois sabia que eu estava saindo com a sua ex sparring. Então tá bom, lhe respondi, e até é bom porque justamente hoje só estou com um pente de bala na pistola e vocês estão em muitos. Não acredito que eu não erre nenhum tiro.
Desde este dia o cara me respeita mais do carola de igreja do interior respeita o Bispo.
Este foi um caso isolado onde uma mulher teve a sorte de topar com um maluco imaginativo que fica mais imaginativo quando vê o seu brioco pronto para pegar fogo.
E com quem pode contar as mulheres que não tem esta sorte?
Apenas com a Delegacia da mulher que deve fazer das tripas coração para ir atrás de machões de cozinha que cagam suas esposas no cacete.
Eu sou do tempo que cagar uma mulher de pau, era apenas proporcionar-lhe uns seis orgasmos.

Fico por aqui deixando um anjo para acompanhar o caminho de todos vocês.
Esta era a forma que ele sustentava depois do carnaval, mas em breve vai estar em forma para encarar o Micareta.


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