Terça feira
Dia de 1/2 papo sério
Achei sensacional a designação dada pelo colunista Fabio Campana, da tribuna do Paraná aqui de Curitiba, com certeza um dos maiores críticos do Ilustríssimo Senhor Doutor Governador do estado do Paraná, conhecido na Capital Fedeumau pela alcunha de Maria Louca, segunda mulher de Dom Manuel I, Rainha de Portugal e 1ª soberana do Brasil.
O Fabio publicou que ontem, 02.03, o PMDB paranaense tentava salvar o destino de seus deputaiados e políticos de carreira para sobreviverem ao final da hegemonia de Requião et famiglia et caterva no poder.
E podem ter certeza que foi exatamente nisso que o governo do atual governador se transformou, com nomeações do irmão Eduardo, hoje chefe do escritório de representação do Paraná em Brasília, para o anteriormente ocupar o cargo milionário de administrador do Porto de Paranaguá, segundo maior porto brasileiro em movimentação de cargas, que chegou a ter o canal que da acesso, chamado de canal da Galeta, quase assoreado, não permitindo a passagem de navios de grande calado, por uma briga do governador com a empreiteira, fugindo até hoje do oficial da justiça federal que lhe procura para entregar uma intimação pela acusação de improbidade administrativa e outra por prevaricação durante a sua gestão a frente dos Portos de Paranaguá e Antonina, respectivamente.
Tem ainda o mais novo, Maurício Requião de Mello e Silva, Secretário de Estado da Educação, alem da esposa do próprio governador, Maristela Requião, nomeada por decreto só para não ter que despedi-la quando o arrocho contra o nepotismo estava pegando pesado.
Lembro que a alguns anos o governador era considerado por ele, um ícone da decência, moral e civilidade, não admitindo nenhum ato que não tivesse a transparência de um cristal da Boemia.
Hoje no final do seu mandato busca de forma atabalhoada construir um dique para tentar evitar que a sua candidatura ao senado transborde e se transforme em águas turbulentas levando consigo toda e qualquer possibilidade de êxito.
Acho que é tarde demais, porque o governador conseguiu amealhar nesses seus quase oito anos de governo, 100% de inimigos, restando apenas os puxa sacos habituais que só esperam uma pequena tabua que lhes sirva de salva vidas para poderem pular da canoa furada do Requianismo.
Tanto o governador se esmerou que finalmente conseguiu dar uma rajada inteira de tiros de metralhadora no próprio pé. De hoje a sua descompatibilização, havera outras gafes movidas pelo seu espírito de Duce, como bem diz o Campana, se esquecendo que é dando que se recebe, na mesma moeda e proporção.
Gente finíssima
Comecei a cultivar um certo distanciamento com a galera das torcidas organizadas desde o dia que fui ao Couto Pereira, estádio do glorioso Coxa e quis conhecer o gosto de me sentar no meio deles.
O que aspirei de um pó verde e branco que não era cocaína com corante, fumaça de foguete e o inconfundível cheiro do cigarrinho do cramulha, não estava escrito.
A coisa era tão pesada que mesmo já estando acostumada a ela por freqüentar durante anos as noite Curitibanas com as finadas rodas de samba do Cirandeiro onde do lado de fora a turma do fumaçe metia a maior bronca, e não por fumar, porque a maconha e o meu organismo tem entre si algumas questões paralelas que os fazem não se darem nada bem, fazendo com que eu como diria o Lula, Mifu.
Aquela única vez que me aventurei naquele território inóspito serviu para me convencer que não rolava, que eu ali seria sempre um estranho no ninho, candidato a um câncer de pulmão, não por culpa da macaca e sim daquele horroroso pó verde e branco que deixava a garganta e o nariz secos e irritados.
Se naquela época já não era muito chegado nesta fruta, imaginem agora, depois que as três torcidas aqui da capital adotaram o cramulha como mestre, ídolo e conselheiro, alem de guia espiritual que os ilumina para armarem as maiores badernas e quebra quebra nas saídas dos estádios quando dois deles se enfrentam.
Até hoje não consegui descobrir um só imbecil que tenha feito parte com o que ronca e fuça e conseguido algo diferente de uma graça desgraçada, com o castigo vindo na maioria das vezes quase que imediatamente trazidas através dos membros alongados e galopantes de um serviu eqüino, ou como antigamente dizíamos, o esperma do castigo vem a cavalo.
Toda a pessoa que se mete a fazer trocas com o chifrudo acaba não conseguindo nada de pratico a não ser perder a alma, pois independente de conseguir ou não o que pretendia, já doou a sua para a galera do andar de baixo.
A intenção neste caso é válida, se o teu trabuco levantar quando aquela vizinha totosa passar rebolando ao teu lado, cheirando a perfume Frances, você cometeu adultério sim, seu futuro chifrudo de uma figa “isso se a tua mulher descobrir, porque então ela passara a sonhar com aquele mequetrefe que passa todos os dias em frente a tua porta, vestindo apenas uma bermuda preta de malha e fazendo pose de halterofilista. Meu amigo, se você pensou em fazer o trato, já está valendo e isso alguns caras de torcida organizadas que tentaram se candidatar a vereador, como alguns aqui da terrinha, podem melhor que ninguém esclarecer.
O motivo que me levou a escrever esta matéria está sintetizado nas fotos dos três pavilhões dos times da cidade, os quais ao invés de rezarem para que Deus conceda mais alguns neurônios aos dirigentes dos seus clubes para que eles possam aprender a contratar melhor, não trazendo ano após ano um bando de perebas chulézentos e manguaçeiros, isso quando não chegam com o beiço espichado de tanto meterem bronca na macaca.
Se isso não for adoração ao que ronca e fuça, confesso que não entendo espermicula nenhuma mais da vida...
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