segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A volta dos que não foram

Mais quatro anos meia boca
Gostaria de dar os parabéns a todos aqueles que fizeram desta eleição muito mais que um exercício de cidadania, dando uma resposta a turma do Zé Trambique que tentaram de todas as formas, algumas até torpes, voltar a vida pública mesmo depois de terem metido a mão no jarro na legislatura recém finda.
Foi excelente o fato de não termos que conviver com figuras como os Simões, Custódio, e algumas esquisitices que tentavam uma vaga no come e dorme que é a nossa política municipal, que de tão incompetente não conseguiram derrubar a candidatura do atual prefeito que por sinal fez um bom governo a frente da nossa prefeitura, só não conseguindo acabar com as filas dos postinhos por ter uma assessoria municipal de saúde extremamente medíocre alem de covarde pelo medo de enfrentar a turma que ganha dinheiro as custas do sofrimento do povo. Ter titulo de Doutor, não significa absolutamente nada se a incompetência norteia as suas decisões. O prefeito reeleito não é médico tão pouco trabalhou no meio da pobreza que infesta os postinhos de saúde, onde abnegados médicos, enfermeiros, enfermeiras e demais atendentes dividem espaços com coisas absolutamente nojentas como certo cara que usava o telefone de um postinho de saúde para exercer sua outra atividade que era a de corretor de imóveis. O mesmo nojento vendia uma espécie de manual de saúde de distribuição gratuita a população e mesmo quando foi descoberto não teve a sua exoneração decretada talvez por contar com a benesse de outro, tão ou mais corrupto que ele.
Não foi apenas aqui que algumas aberrações tiveram êxito. Em Londrina o mais valente dos políticos pé vermelho conseguiu emplacar o segundo turno. Estou falando do velho Belinati de guerra
que pautou sua vida pelo binômio, ou eu mato ou eu morro. Sempre que a justiça se acercava, ou ele corria para o mato ou para o morro. Esqueci-me das vezes que a sua prisão foi decretada, sendo salvo por advogados que custaram verdadeiras fortunas, tiradas diretamente dos bolsos da maioria dos contribuintes que anteriormente o colocaram no cargo de prefeito da capital do café.
E a coisa continua Brasil a fora, como no Rio de Janeiro em que uma candidata que na atualidade é hospede de uma instituição federal no Município de Catanduva, aqui no Paraná, foi eleita com expressiva votação, só não assumindo o cargo de vereadora por se encontrar na xilindroia.
No Norte, o já quase esquecido Severino, tarquarmente como a Fênix se escafedeu do anonimato e renasceu de suas próprias cinzas com a ajuda de seus fieis eleitrouxas.
A comunidade gastronômica de sua cidade está em polvorosa com o risco de ter que mandar mensalmente merrecas em forma de cheques que segundo consta é o prato preferido do agora prefeito.

Piadinha do Fábio Campana
O dia do Requião
O Duci, que é um dos apelidos do governador Roberto Requião, assim como Maria Louca, foi votar junto com seu candidato a prefeito de Curitiba, o Extraordinário médico oftalmologista e uma cacaca de projeto de político, Carlos Moreira Junior. Bastou o candidato se declarar “soldado do partido” para o General Requião passar a chamá-lo de:
RECRUTA ZERO
Pura maldade da chefia, porque o seu candidato conseguiu 1,9% dos votos do pleito, 1,9 acima do zero absoluto.

Falou e disse... mer...cadoria...
Lauro Rodrigues, outro candidato a prefeito, tendo conseguido 888 votos que poderiam chegar a 1.000 se a ele e a família votassem nele, declarou que o seu resultado nas urnas mostrou que o cidadão comum para aventurar-se na política.
Principalmente aqueles que são masoquistas e adoram levar cacete até por dentro do olho. Tem gosto pra tudo.

Óbvio Ululante
Ricardo Gomyde, do Pcbão, com 0,71% e Bruno Meirinho do Psól, com 0,44%, disseram que o resultado das urnas foi normal por ser a primeira vez que seus partidos lançaram candidatos.
Pela ridícula atuação de ambos, foi a primeira e a ultima.

Desculpa de aleijada
A esposa do Ministro do planejamento do Lula, candidata do PT, Gleisi Hoffmann, disse que está assumindo o papel de fiscal.
Acho muito pouco para quem almejava o cargo de alcaide.
Se eu fosse político, não abriria mão de uma próxima candidatura como governadora, porque já que não posso ser a chave que abre a porta, maçaneta também não desejaria ser...

Vou abrir meu voto
Para vereador votei na legenda do PSOL, pela zorra que vem fazendo desde o episódio do encalhado “Renan Calheiros”.
O partido, assim como os seus candidatos são umas melecas, mas como é bom vê-los azucrinar a vida de políticos desonestos, mesmo que seja com discursos de esperar o bonde. Não creio que se a dona Heloisa tivesse ganho uma eleição para presidente a coisa estaria melhor, mesmo porque teria que se aliar as raposas do poder por estar em um partido nanico sem condição de preencher nem um simples ministério.
Ganharam o meu voto, com muito prazer.

Doático se fú...
Capachildo até as tampas, presença constante estampada nas radiografias do sacro santo sacão do governador, candidato a futura Maria Louca depois da aposentadoria do chefe, não conseguiu se reeleger, deixando o governador sem o seu até então atual lança chama governamental direcionado para o lado da Prefeitura Municipal de Curitiba.
Resta saber quem vai se candidatar a sucessão do ex trabuco governamental, cargo que equivale a famosa e popular transa peão de boiadeiro, que é aquela feita em parceria com a própria esposa a chamando por outro nome na hora de virar o zoinho.
Sem chance de se manter montado, correndo ainda o risco de levar um coice no saco...

Estou com o Papa e não abro.
Ele disse que a crise financeira no mundo mostra a inutilidade do dinheiro. Vou concordar mais ainda quando ele pegar um pouco da grana do vaticano e mandar para mim. Acho que poderei me transformar em um inútil, sofrendo com bastante dignidade.

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