NÃO É PREVENÇÃO
Outro Dia um amigo me disse que eu estava de prevenção contra o Tasso Genro, como estive com aquele deputado gaúcho que estava no vôo da Tam que caiu em São Paulo e que nem ia com a cara da governadora do Rio Grande do Sul por já ter feito algumas criticas a ela.
Pergunto, quem até agora não critiquei em se tratando de política? Lembrei, o único que escapou foi um prefeito de uma cidade da RMC, que deu uniformes e material escolar a todas as crianças sob sua responsabilidade. Em um país de dimensão continental, é muito pouco.
Quanto aos políticos gaúchos, não tenho nada contra eles, a não ser o fato de necessitarem baixar a bola porque também não estão com nada nas calcinhas, nem mesmo o Pedro Simon que a pouco tempo era uma legenda e agora não passa de um ex galo pelas frangadas que anda tomando.
A senhora Ieda não tem culpa de ter apanhado um Estado que faliu a muitos anos, com municípios tradicionais na história do Rio Grande do Sul relegados a gigolôs de Prefeituras. Ela vai remando como pode, necessitando até se alinhar ao Lula e a CPMF, para ver se descola mais algum para fazer frente a desgraça que administra.
Não venham me acusar de não gostar de gaúchos, porque sabem que é mentira. Tanto que me sinto muito confortável em dizer que o maior problema dos meus amigos é não admitirem quando a coisa está preta.
É como naquela velha e surrada piada na qual um gaúcho entrou no consultório médico dizendo que havia caído do cavalo em cima de um toco. Ao ser examinado o médico lhe disse que a lesão parecia ter sido provocada por um pinto.
Foi toco, respondeu o gaúcho zangado se preparando para pegar em armas.
Depois de alguma discussão, o médico lhe mostrou duas injeções lhe afirmando que uma era para toco e a outra para pinto. Qual você escolhe?
A do toco bufou o gaúcho.
Muito bem lhe disse o médico, vou te aplicar a do toco, mas se tiver sido pinto, vai te dar reação alérgica e você vai cair duro, mortinho da silva.
Pode aplicar tchê, o gaúcho aqui é macho.
Quando o doutor ia levando o braço para aplicar a injeção, o paciente rapidamente interrompeu o gesto do médico segurando o seu pulso.
Ma bhá, tchê, só por segurança me aplica aquela outra, MAS QUE FOI TOCO, FOI TOCO!!!!!
Pois bem, a piada que acabei de contar se aplica ao ministro não por sua preferência sexual, que nunca foi questionada, mas por sua teimosia em permanecer em um cargo, pelo cargo, não levando a mínima condição de exercê-lo por não saber como fazê-lo. Ao invés de estar se preocupando com os assuntos da sua pasta os quais não são poucos, acaba de dar um pitaco em uma declaração desmentindo o Lula, dizendo que Governo tem sim, um plano B no caso da CPMF não passar no Senado.
Depois, quando o Lula, apanhar uma seringa para aplicar-lhe uma injeção para pinto, talvez seja tarde para ele pedir a troca pela do toco.
HISTÓRIA PARA CONSOLAR O MEU AMIGO JOCA
Cara, não é só com você que isso aconteceu. Nem ligue e parta para outra procurando se afastar de maus pensamentos como matá-la ou fazer coisa pior, como se transformar em político e se eleger presidente da república. Pense bem antes de cometer este desatino, porque ser corno é melhor do que ser presidente. Presidente só fica no cargo por 4, ou no Maximo 8, enquanto que corno é para a vida toda. Veja o exemplo aí de baixo.
Sabe-se lá que razões levaram o rapaz que estava de casamento marcado com a Juliana - e que com ela namorava há mais de ano e meio - a ir ao programa do João Krébi. Perguntado pelo apresentador a respeito do motivo de sua (evidente) desconfiança, o tal sujeito, pra variar, botou nas costas dos outros a culpa pela própria tragédia:
- Os meus amigos falam que ela é safada, e hoje eu vou provar aqui que ela não é - explicou, confiante.
Sempre culpa dos amigos.
E daí se passou à exibição da fita.
A moça, que tinha uma loja de roupas, foi convidada a visitar a casa de um representante que, ao que entendi, pelo telefone, tinha dito ter interesse em vender as mercadorias dela por várias regiões do país. Sem dúvida, algum tipo de mercadoria da Juliana foi vendida para o todo o país naquele dia.
Após uma meia dúzia de palavras, o ator que fazia as vezes de distribuidor começou a elogiar a beleza da moça, e perguntou se ela, por ser tão bonita daquele jeito, recebia muitas propostas não para vender, mas sim para tirar a roupa.
A Juliana não se fez de rogada: na lata disse que sim.
- Isso é normal, João Krébi. Isso é normal - observou o corno, comentarista da própria desgraça.
O ator perguntou então se ela, vez ou outra, já teria tido interesse em aceitar as tais propostas - ao que ela, sem piscar, respondeu que, sim, que já havia tido interesse, em mais de uma ocasião, mas que, ainda assim, jamais aceitara proposta tão vil, "para não misturar as coisas".
- Isso é normal, João Krébi. Isso é normal. Não faz muito tempo que a gente está namorando - justificou-se o rapaz alto e magrela, de vinte e pouco anos, cujos cabelos compridos e encaracolados me lembraram os do renomado cantor Luiz Caldas (ou então os do Caetano Veloso, nos tempos da Tropicália).
Daí veio o prelúdio da desgraça: o ator perguntou se a moça teria namorado, fazendo-a ficar em silêncio e de olhos fechados por uns quinze segundos, para, depois, dizer um dolorido "tenho".
- É isso aí, Juliana! - vibrou o crono, crente que havia marcado um tento.
- Achei meio estranho esse seu "tenho" - insistiu o ator. - Parece que você, sei lá, não gosta muito dele.
O corno ouriçou os pêlos.
- Ah, sabe como é, né? - disse a corneante. - A gente já namora há muito tempo, nossa relação não tá legal. Não é mais aquela coisa apimentada, sabe?
- PUTA QUE PARIU, JULIANA!!! - foi a primeira explosão de dor do pobre corno.
E isso era só o começo.
- Sei. Mas quando você diz "apimentada", você quer dizer na cama, certo? - o ator, de fato, estava bem treinado.
- Certo ... - confirmou a recatada Juliana
- PUTA QUE PARIU, JULIANA!!! Você nunca me disse nada, porra.
- ... e além disso, ele não é tão bonito, tão musculoso, tão charmoso como você.
- PUTA QUE PARIU, JULIANA!!!
- Sei - continuou o ator. - Quer dizer que o seu namorado não é romântico?
- Falando a verdade? Sabe quando você encontra a pessoa, vê um filme na televisão, dá boa-noite e vira pro lado pra dormir? É assim que a gente tá.
- PORRA, PUTA ABSURDO!!! Eu dou três toda a noite, João!!! - defendeu-se o corno, olhando desafiadoramente para a platéia. O povo, porém, é impiedoso:
- Corno! Corno! Corno!
O pior ainda estava por vir:
- Eu gosto mesmo é de fazer umas loucuras - o ator, de fato, sabia o que estava fazendo. - E você?
- Eu também.
- PUTA QUE PARIU, JULIANA!!!
Resumo da ópera: o ator tirou a camisa, agarrou a Juliana, beijou-lhe pescoço, deixou ela beijar-lhe os braços, o tronco e sabe lá Deus o que mais. Barbarizou, enfim. Sem falar da mão da garota que, não satisfeita em deslizar por sobre a calça do ator justamente na região onde se guarda o aparelho de mijar, tentava, com razoável dose de insistência, desabotoar-lhe a braguilha.
- PUTA QUE PARIU, JULIANA, EU NÃO SABIA QUE VOCÊ ERA SAFADA !!! João Krébi - continuou o corneado, em tom de denúncia -, não é à toa que o apelido dela no bairro é Juju Camburão - como se vê, o momento para ligar a pessoa ao apelido deu-se um pouco tardiamente.
- Você quer continuar vendo? - perguntou o João Krébi. - A coisa vai ficar pior - advertiu.
Depois de alguma hesitação, o corneado concluiu:
- Agora, já tô fodido mesmo. Toca em frente, João.
No meio do amassa, o corneador contratado ainda teve a petulância de perguntar:
- Sabe qual é a minha fantasia? Transar com duas mulheres. Você toparia fazer parte da minha fantasia?
- Com certeza - disse a Juju Camburão, com a rapidez e naturalidade de uma atendente de telemarketing.
- AAAAAAHHH !!! - era o grito de morte do corno.
E o povo, impiedoso como sempre, vibrava, como num arquibancada de estádio de futebol:
- Juju!!! Camburão!!! Juju!!! Camburão!!!
- Pô, galera, é a minha mina - o corno pedia clemência, mas não era ouvido.
- Juju!!! Camburão!!! Juju!!! Camburão!!! - era a verdade que não queria calar.
No final, o corneador passou chantili pela própria barriga e ordenou que a Juju Camburão fizesse a limpeza com a boca, no que foi atendido prontamente. Creio que o rapaz que foi ao João Krébi terá amargas lembranças com chantili sempre que vir o creme pela frente. Daqui pra frente, só pudim-de-leite simples de sobremesa.
Mais impressionante ainda foi que, ao encerramento da filmagem (que terminou com a Juju Camburão, com a boca e a testa cheias de chantili, xingando o ator, ao ser avisada da armação), a própria corneante foi trazida ao palco e disse que, "apesar de ter errado", ainda queria se casar com o corno. E quem não iria querer? E, depois de reclamar do "papelão" da Juliana, o pobre corno disse que pensaria mais tarde sobre a manutenção ou não do noivado, pois, naquele momento, "estava de cabeça quente". Bota quente nisso.
Apanhado no longínquo 2004 em www.mundosimio.com/mat_ler
Nenhum comentário:
Postar um comentário